terça-feira, 28 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 3ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1. É impressionanre o volume e a agressividade dos cards contra Moro desde a sexta-feira. Traidor, Judas, comunista, petista  é a tônica das mensagens.
2. O próximo alvo é o ministro Celso de Melo, também conhecido como Decano do STF. Só que com os togados o furo é mais em cima.
3.Crise x Oportunidade - Coach Para Cards Contra Adversários, um próspero negócio em nível federal.
4.Se eu fosse o Moro não deixava que vasculhassem o celular dele. Vá que descubram lá nundes da Carla Zamebelli ou da Damares...
5. Relação Republicana, quantas bobagens são ditas em teu nome.
5.Vetor, palavra da moda do novo vocabulário pandemiano.
6.Conurbação, palavrão que começa a aparecer no novo vocabulário pandemiano.
7. Legal mesmo é gritar no meio  do povaréu: “Hei, mascarado fdp!”
8.Estranha contagem de casos confirmados na recordista Marau: 121 casos para 100 mil habitantes, mas a cidade só tem 44 mil habitantes...
9. Regina Duarte estaria demissionária. Aí repetiria a viúva Porcina, “a que  foi sem nunca ter sido”.
10.Jorge Oliveira, cotado para a Justiça, perdeu a vaga porque tem amizades demais e currículo de menos.
11, Depois da  garantia de que vai  continuar no cargo, Paulo Guedes comprou um novo par de meias e sapatos mais confortáveis,
12.Atendendo inúmeros pedidos, Nhonho voltou ao JN.
13.O auxilio de R$ 600,00 do governo federal faz lembrar aquela célebre frase de Churchill: Nunca tantos precisaram tanto de tão pouco.
14.Da Postagem ao Lado: - Um amigo me contou que durante esta quarentena, a mulher dele anda pela casa como veio ao mundo. Curioso, pergunte: “Pelada???”. E ele:”Nãoo! Aos berros!!!”
15.Descubro na novela  Novo Mundo que  Dom Pedro I tinha tantos nomes, 16 no total, que provavelmente precisou de duas certidões de nascimento. Oito nomes em cada uma. 
16.Os indígenas desta  novela são patéticos. A Funai tinha que intervir no dramalhão para evitar a vergonha alheia dos  índigenas verdadeiros.
17.Os bancos me descobriram. Agora é  o Bradesco, onde náo tenho conta, que me cobra a sincronização do meu Token. O que seria o tal Token? Algo como o talkei?
18. Nada mais  irritante do  que essas giradas da tela do celular,
19.Pensam que é fácil inventar 18 besteiras? Tenta, vai.
- Dica de Filme no Netflix – Mucize (milagre, em turco), mais um surpreendente filme turco, esse da safra de 2015. A sinopse: um professor abandona a família e a cidade grande para dar aulas e promover mudanças, pela educação, num lugarejo remoto das montanhas. Dois reparos: parece que os turcos adoram filmes longos e Mucize  vai a 2h16min; o pessoal da produção precisa caprichar mais nos efeitos - Mucize tem uma nevasca muito fajuta.
Dicas de séries – O Netflix é repleto de séries espanholas, algumas aclamadas como A Casa de Papel, mas preferi sugerir três outras com pontos em comum, a começar pelo fato de retratarem quase o mesmo período do século passado e terem mulheres como protagonistas:
Tempos de Guerra - Durante a Guerra do Rife, no Marrocos, uma duquesa leva um grupo de mulheres da alta sociedade de Madri para cuidar dos feridos em um hospital na frente de batalha. Dá pra imaginar as situações caóticas que ocorrem. São13 epísódios em uma temporada.
- O Tempo Entre Costuras - Uma estilista, à beira da guerra civil espanhola, abandona o namorado e se muda para o Marrocos, convencida por uma nova paixão. Lá,  acaba se tornando espiã dos aliados e influente no Serviço Secreto. Uma temporada com 17 episódios.
- As Telefonistas – Os envolvimentos de quatro moças de diferentes partes da Espanha que começam a trabalhar numa empresa de telefonia que vai trazer modernidade nas telecomunicações à Madri e ao país. Série muito bem sucedida, tanto assim que está na quinta temporada.
- Dica de Livro  - O livro Porto Alegre de Todos os Tempos nem precisa ser adquirido pois está disponível em PDF aqui, via O Sul https://www.osul.com.br/wp-content/uploads/2020/04/PortoAlegreDeTodosOsTempos.pdf ou por e-mail com o autor em paulopruss@hotmail.com. Lançada em 2017, a obra é um passeio por Porto  Alegre e relembra notórias figuras do passado. Atualmente, refugiado em Aracaju-SE, Paulo Pruss promete novidades editoriais pós  pandemia. Reina grande expectativa.

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