terça-feira, 30 de janeiro de 2024

No tempo das carreteras

 *Publicado em 29/01/2024 em coletiva.net 

Sou do tempo em que as competições de Automobilismo eram fortes e despertavam grande interesse  no público gaúcho. Havia torcida para os principais pilotos, entre eles os irmãos Catarino e Júlio Andreata, Breno Fornari, Diogo Elwanger, Aristides Bertuol e José Asmuz,- o maior rival de Catarino; depois presidente do Inter. Eles competiam com as carreteras, construídas com base em cupês Ford e Chevrolet dos anos 1930/40. Eram carros altos e desengonçados, mas potentes e resistentes. Os gaúchos haviam herdado o conceito dos argentinos e, com as carreteras, dominaram os primeiros anos das Mil Milhas Brasileiras, em Interlagos,, batendo os pilotos paulistas e cariocas, mais acostumados a competir com carros esporte ou de origem europeia. 

Saudosismo a parte, confesso que nunca fui um aficionado das corridas, nem na fase áurea dos brasileiros na Fórmula 1, com Fittipaldi, Piquet e Senna. Como jornalista da editoria de Esportes acompanhava mais por dever de ofício. E foi como repórter em início de carreira que participei pela Zero Hora, da minha primeira e única cobertura de uma prova automobilística. Isso nos idos dos anos 1970, bem depois do tempo das carreteras. 

A indicação foi da saudosa Joyce Larronda, que já era uma experiente e respeitada especialista em Automobilismo. Indicação validada pelo editor de Esportes, um maluco talentoso, que cedo nos deixou, o Cói Lopes de Almeida. A prova a ser coberta era a tradicional 12 Horas de Tarumã (ainda é promovida?), tão prestigiada à época que teve transmissão ininterrupta das rádios Guaíba, Gaúcha e Continental. Também iniciante na editoria, o  Amauri Mello (que depois fez carreira em O Globo; hoje já falecido) ,  foi meu companheiro na cobertura da prova, que começava a meia noite. 

Como pouco entendia de Automobilismo competitivo, pedi instruções à Joyce, que sugeriu que fizesse uma matéria de ambiente e planilhássemos os problemas de cada carro que entrasse nos boxes. E assim, noite adentro e na manhã seguinte, Amauri e eu percorremos a área dos boxes em Tarumã, questionando cada piloto em sua parada, o que resultaria em matéria depois. Foi quando, no meu caso, o desconhecimento da questão central da cobertura aflorou, assim que o garotão do Simca amarelo entrou nos boxes, abandonando a prova. 

- Qual foi o problema?,- questionei

- Acabou a corda, respondeu o piloto.

Certo de que se tratava de algum desajuste do virabrequim, anotei a informação, até ser interrompido pelo atônito rapaz,

- É brincadeira, brincadeira. Foi outro problema, - emendou ele.. 

Claro que a Joyce, ao editar o material, evitaria o vexame do jovem repórter, mas divertiu-se, junto com o Cói, quando, envergonhado, relatei o episódio. Em compensação, a matéria de ambiente, contando especialmente a movimentação durante a noite em Tarumã, foi publicada e mereceu elogios. 

Agora me dou conta de que dos quatro jornalistas aqui citados, apenas eu sobrevivo com essas memórias. Fica a imensa saudade do Cói, do Amauri e da Joyce, a mais recente perda, em 2021.

sábado, 27 de janeiro de 2024

REFLEXÕES EM EDIÇÃO CONJUNTA DO FIM DE SEMANA

1.A Abin do B teria monitorado até ministros do STF.

1.1.Bah, pânico na Corte Suprema.

1.2.Claro que esse processo vai correr em segredo de Justiça ou em segredo de STF;

2.Sou bem chinelo mesmo: a Abin nunca me espionou.

2.1.Se bem que eu não tenho nada a esconder...

3.Nada mais chinelo que aquela gata produzida, mas  acompanhada do cara com camisa de futebol.

3.1.Se for vermelha, mais chinelagem ainda.,

4.Pergunta que não quer calar: O que é feito do Fórum Social Mundial?

5.Da série Grandes Mentiras da Humanidade: "Semana que vem começo na academia, pode me cobrar."

6.Da série grandes mentiras da humanidade2: "Segunda-feira fecho e boca e começo o regime!"

7.Sinal dos tempos: nos antigamente as mulheres falavam sobre criação dos filhos, hoje trocam ideias sobre criação de cães e gatos!

4.Ouvido na Mesa ao Lado: “Como dou valor à mulher na hora de arrumar a mala.”

5.Pergunta que não quer calar: Por que as moças dão aquela requebradinha para o lado quando fazem selfies?

6.Saudade da Folha da Tarde, do duplex no futebol e dos filés do Bolonha.

7.Sou do tempo em que brancura era Rinso!

8.Antiga, mas continua boa: - Ouvido de um sessentão no restaurante: "Na minha idade, trabalho dá prazer e prazer dá trabalho...!"

9.Gauchão Raiz ou Charmoso Gauchão?

10.Pergunta que não quer calar 2: por que estão acabando com os jogos domingo à tarde?

11.A maioria dos jogos do Gauchão tem sido aos sábados!

12. Saudade dos duplex radiofônicos!

13.Guloso é aquele que no bufê fica lamentando o que não poderá comer...

14. Existe algum número para eliminar o BBB?

15.Por um fim de semana sem alertas meteorológicos, roguemos fervorosamente.

 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

REFLEXÕES COM MUITOS TBTs.

 1.Soteldo, que contratação gigantesca do Imortal!

2.Já o Luiz Adriano foi menos do mesmo nos Vermelhos.

3.Aviso aos Navegantes: a padroeira de Porto Alegre é Nossa Senhora Mãe de Deus, e não a Nossa Senhora deste aviso.

4.Entre a Verdade e a Mentira, surge a Narrativa. (by Ayres Cerutti)

4.1.Sou do tempo em que Narrativa era Versão.

5.Sou do tempo2 em que proteína animal atendia pelo nome de carnes e ovos.

5.1.Outra: Sou do tempo em que churrasco era temperado com salmoura

6.Da postagem alheia: “Convém evitar três acidentes geométricos: círculos viciosos, triângulos amorosos e bestas quadradas”

7.Fico impressionado com a capacidade das pessoas exibirem sempre os mesmos sorrisos nas redes sociais.

7.1..E aquelas poses tipo “olha como sou linda”, ou “olha como sou meiga” ou “olha como eu sou gostosa de biquíni” !!!

8.O pior tipo que desfila nas redes sociais é o(a) burraldo(a) metido a filósofo/sociólogo/psicólogo...

8.1.Com sertesa!

9.Da série Sou do Tempo3... em que a Globo apoiava os presidentes da República.

9.1.Opa, acho que esses tempos voltaram...

10.Inspirada em Postagem Alheia: Sou contra qualquer tipo de violência, inclusive as pancadas de chuva.

11.Lições para toda a vida: a felicidade é poder viver sem ansiedade.

12/Resgate do que saiu na mídia: "Pesquisa do Reino Unido afirma que o Jornalismo é uma das profissões que mais atraem psicopatas"

12.1..Tem os que viram psicopatas e depois saem do Jornalismo, mas fiquem tranquilos que não é o meu caso.

13.Atenção caldáveis: Não custa nada dizer não com carinho!

14. Não adiantou apelar por mimos pelo Dia do Aposentado. Resultado final foi zerooo!

15. Por uma quinta-feira luminosa roguemos com fervor.

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

REFLEXÕES LIGEIRAS E TERÇAFEIRINAS

1.Mudanças Climáticas, quantas justificativas em teu nome.

2.El Nino, quantas mudanças climáticas em teu nome!

3.“O mundo depois de nós” saiu das telas e chegou a Porto Alegre com o temporal.

4. Se CEEE/Equatorial trocar para CEEE/Meridional será que melhora os serviços?

5.Com essa lei anti- bullying vou baixar a bola com o Xandão, aliás, ministro Alexandre de Moraes.

5.1.Sacanear o Rubinho e a Dilma será que pode?     

6.Ouvido na mesa ao lado: "Essa tua rabugice é muito divertida."

7.Filosofada na mesa ao lado: Loucura não é nada diante da pobreza de espírito!

8.Ouvido na mesa ao lado2: "Dezenas de canais à disposição, mas fica assistindo ao BBB só para criticar..."

9.Reflexão matinal: o grande amigo das redes sociais é o sujeito mais ocioso.

9.1. E viva a ociosidade.

10.Como pude viver até agora sem os streamings?

11.Ouvido na mesa ao lado3, com testemunhas: "Infidelidade sai caro!”

12.Neste verão observo o maior desfile de joelhos e pernas nas redes sociais.

13..Saudade do Rainha das Piscinas, da Copa Paquetá, do Copacabana.

14.Saudade SQN: dos fuscas a álcool; das cantorias nos karaokês, da camisa Volta ao Mundo.

15.Declaro para os devidos fins que nada tenho a ver com um tal de travesseiro Inflávio, que vivem postando na minha timeline.

16.Trata-se de uma torpe campanha para difamar o vô.

17.Nas caixas do supermercado, entre Carolaines, Kellys, Paolas, Karines e Suellens, encontrei uma Matilde!

18.Entre os empacotadores, juro, havia um João Carlos.

18,1,Quase fiz uma selfie com ele3sw.

19.Contagem progressiva: quatro dias com eletricidade!

20.Para que a eletricidade não vá embora, roguemos com fervor.

 

Era para ser meus 15 minutos de fama

Publicado em coletiva.net em 22/01/2023

A cena se repete a cada semana no supermercado. Lá estou entre as gondolas, garimpando as melhores ofertas, quando sou interrompido por outro cliente, normalmente senhores de meia idade ou mais.

- Flávio Dutra, tudo bem? Te assisti esta semana no programa do Reche.

Dou a máxima atenção ao interpelador e até prometo citar o nome no próximo programa. Ele logo se apresenta como gremista ou colorado e, enquanto eu fico me achando por ter sido reconhecido, o sujeito se desmancha em elogios ao Reche.

- Gosto muito dele. É um cara bacana, bem informado e que só diz verdades. Fala que eu só fã dele.

Essa seria uma síntese dos elogios mais frequentes ao Luiz Carlos Reche, comandante do programa Cadeira Cativa na Ulbra TV.  Eu deveria ficar melindrado pela preterição nos elogios, naqueles poucos minutos de fama, ainda mais pela concorrência desigual do guri que apoiei no início de carreira na Rádio Guaíba, agora um consagrado comentarista esportivo.  Relevo, porém, a desconsideração do fã, mesmo que me faça de garoto de recados,  porque sei qual é o meu papel quando participo dos programas esportivos, mero convidado identificado como representante gremista . Isso ocorre também no Dupla em Debate, na Rádio Grenal, conduzido pelo Flávio Dal Pizzol, programa que voltei a frequentar.

Já fui assíduo em outros espaços esportivos e suspeito que sou convidado não pela clareza das minhas ideias ou pela força dos meus argumentos, mas para preencher um vazio na bancada diante de alguma desistência. Parece que estou vendo o Reche e o Dal Pizzol dizerem para os produtores:

- Chama o Flávio Dutra que ele vem.

Brincadeirinha, queridos amigos Reche e Dal Pizzol. Só peço que não me tomem por vaidoso por aceitar os convites e sem desfazer das janelas que me proporcionam, gostaria mesmo é de ser interpelado por leitores fiéis e elogiosos das minhas crônicas e dos meus livros. Esse tipo de interação, porém, dificilmente ocorre, o que me frustra mais do que os fãs do Reche me pedindo para dar recados a ele.

Eis que recebo uma mensagem pelo Whats.

- Aqui é o Bruno. Poderia participar do Cadeira Cativa hoje?

- Claro, confirmo presença.

E lá vou eu pra Ulbra em Canoas, tentando lembrar o nome do gremista que prometi citar no programa. Bah, esqueci de anotar o nome e a memória me traiu.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Tempo de Gauchão

 *Publicação nesta data em coletiva.net

Vem aí mais um Gauchão, que virou o patinho feio das competições de futebol que envolvem os dois principais clubes gaúchos. Mesmo assim, não ganhar o título regional acaba pesando na temporada de Grêmio e Inter, primeiro porque é o enfrentamento direto num ambiente grenalizado e depois porque a primeira imposição competitiva tem que ser no próprio quintal.

Lembro que quando o Grêmio foi campeão do mundo em 1983 (título até hoje contestado pelo Inter) os colorados valorizaram muito a conquista do Gauchão daquele ano. A hegemonia regional  remetia às histórias do personagem Asterix, que liderava os gauleses para impedir  que os invasores romanos, os donos do mundo de então,  tomassem a sua pequena aldeia. Essa analogia retirada das histórias em quadrinho poderia ser um bom contraponto ao “Cafezinho”, referência de desqualificação dada pelo saudoso presidente gremista Fábio Koff ao Campeonato Gaúcho, quando o tricolor se preparava para conquistar a Copa Libertadores da América de 1995. O detalhe é que o Grêmio venceu a Libertadores e o Gauchão e comemorou os dois títulos, claro que com mais euforia a competição continental.

Dá pra perceber que vivo uma fase saudosista e permito-me essas recordações do tempo em que militava na chamada crônica esportiva, quando o Gauchão era valorizado e ganhava os melhores espaços na mídia. Depois, pouco a pouco, Grêmio e Inter romperam as fronteiras, se impuseram nacionalmente a partir das conquistas do Inter de 1974 e 75 (sim, eu já tralhava na época) e depois na América com a primeira Libertadores do Grêmio em 1983, que levou à Tóquio e o resto da história já é conhecida.

O Gauchão perdeu importância, encolheu no calendário e, no máximo, ganhou status de “charmoso”, expressão criada pelo meu amigo Paulo Brito para valorizar as transmissões que fazia pela RBS TV.  Foi quando abriu-se espaço para Juventude, Caxias e Novo Hamburgo quebrarem a hegemonia Grenal em 1998, 2000 e 2017.

Este ano, o campeonato pode ficar mais do que charmoso e resgatar parte da sua relevância, uma vez que a direção do Inter coloca como objetivo a reconquista do título regional, há seis anos nas mãos do tradicional adversário. É a segunda prioridade dos Vermelhos, depois do Campeonato Nacional. O colorado está formando time para virar favorito e avançar mais ainda, enquanto o tricolor mira a Libertadores, mas busca o hepta regional pela segunda vez na sua história. Assim, a disputa vai esquentar e o regional passa a ser o primeiro ensaio para as aspirações maiores de Grêmio e Inter na temporada. Com o perdão pelo clichê, reina grande expectativa para o Gauchão 2024.

 

REFLEXÕES DIGITAIS COM MUITOS REPETECOS

1.Parece incrível mas lá se vai 1/24 do ano.

1.1.O tempo avoa!

2.Conheço amigos das antigas cujo apelido era Mimeógrafo, de tanto que consumiam álcool.

2.1. Só os amigos das antigas entenderão.

3.Reflexão geológica: os vulcões são os furúnculos da Terra.

4. Nem EUA, China ou Rússia: estou convencido que os “influenciadores digitais” é que dominarão o mundo.

4.1.O que tanto influenciam essa gente?

4.2.. Pior do que influenciador digital são os influenciados digitais.

4.3.Da série Sou do Tempo...em que as influenciadoras digitais eram “modelos” ou aspirantes a atriz.

4.4..Quando o ET pedir “levem-me ao seu líder” certamente será a uma “influencer digital”.

5.Quando vejo algumas discussões aqui no FB, as vezes me dá uma saudade do tempo em que não existiam redes sociais...

6.Saudade do Garota Verão, do Praiano de Futebol, dos sonhos de Santo Antonio da Patrulha!

7.Sentirei Saudade do DOC. #sqn

8.Revelar conversas da mesa ao lado será que é assédio?

8.1.Será que o Xandão está de olho nisso?

9. Quero cota para ex-fumantes nas benesses governamentais.

9.1. Chega de discriminação.

10.Será que o Gauchão ainda vai dar um caldo?

11. A propósito, na coluna semanal em coletiva.net  é “Tempo de Gauchão”. Será postada à tarde. Como sempre, não perda.

 

sábado, 13 de janeiro de 2024

REFLEXÕES LIGEIRAS PARA O FIM DE SEMANA

 1.Troca-troca, nova modalidade de integração executivo – judiciário: o ex-ministro do STF vai para o ministério e o ministro ocupa a vaga dele no STF.

1.1.Genial #sqn

2.Impressionante o desprendimento de Lewandowski: abriu mão dos milhões para defender a JBS preferindo os R$ 40 mil de ministro da Justiça.

2.1.Aliás, não deveria ter uma quarentena para os ministros aposentados do STF?

3. Xandão nega que tenha afirmado que o comando que queria atacá-lo tinha planos para arrastá-lo pelos cabelos...

3.1.Se fosse com o Fux, poderiam deslocar a vasta peruca do ministro.

4.Já o Fachin acelerou sua marcha para a função de Anulador Geral do STF: agora livrou a cara do marqueteiro João Santana e da mulher Monica Moura envolvidos na Lava Jato.

4.1. Daqui a pouco o Gilmar Mendes dá o troco e anula as condenações de mais algumas figurinhas carimbadas.

5.Da série Sou do Tempo...em que bolha era aquela saliência da pele, que se furava com uma agulha desinfetada no fogo.

6.Da série Sou do Tempo 2 ...em que Bolha era o sujeito desinteressante, mala.

7. Da série Sou do Tempo 3...em que os exibicionistas penduravam uma melancia no pescoço. (by Sérgio Araújo)

7.1.Hoje a melancia são as selfies.

8.Contagem progressiva: faz mais de um mês que o Grêmio não contrata o substituto do Suarez.

9.Este guri goleador do Grêmio, Jardiel, seria um mix de Jardel com Jael?

10.Saudade da bola rolando. Pode ser até do Gauchão.

11. Contagem regressiva: falta uma semana para o charmoso Gauchão.

 

 

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

REFLEXÕES EM TEMPO DE #TBT Á ESPERA DO GAUCHÃO

1.Equador, mas pode chamar de Rio de Janeiro.

2.Agora que o Lewandowski vai para o Ministério da Justiça, Fachin e Gilmar Mendes disputam o posto de Anulador Geral do STF.

4.Temporada de liquidações e gritarias nos comerciais em rádio e tv.

4.1.São anunciadas liquidações fantásticas, bombásticas, só falta as fodásticas.

5.Ouvido no guarda-sol ao lado: "Sou do tempo em que protetor solar era bronzeador".

6.Aviso que vou criticar todos os que criticarem quem criticar o BBB.

6.1.BBB é para os fracos.

7.Ouvido na mesa ao lado: “Tem gente que não consegue ser infeliz sozinha”

8.Ditados reciclados: "Um é pouco, dois é bom três é menage..."

9.Em tempo de I.A.: “Quem vai decidir como os robôs vão agir são os humanos. Quanto melhores forem os humanos, melhores serão os robôs."

(Washington Olivetto)

10.Tem gente que faz tantas postagens nas redes sociais que não sei em que horas vive!

10.1.Praticar aquilo, então, nem pensar...

11.Se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas, as leis e os contratos do futebol... (inspirado em Otto von Bismarck, que até tem nome de jogador das antigas, acho que do Vasco)

12.Acabo de receber: “Parabéns pelo aniversário” (Rubens Barrichello)

13.Acabo de receber 2: “Se fez aniversário é porque mudou de idade. Parabéns” (Dilma, presidente do Banco do Brics)

14.Contagem regressiva: faltam 9 dias para o início do charmoso Gauchão.

 

 

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

AS COXAS DA PROFESSORA

Dois amigos da veteranice ativa não se cansam de falar maravilhas das coxas de uma professora do Julinho, a venerável escola pública que já viveu dias melhores. Os dois safos, lá pelos idos dos anos 1950, aprontavam em aula mais do que apendiam. Pelo menos é o que deduzo das postagens frequentes nas redes sociais, em que rememoram aqueles tempos descompromissados, quando as longas e bem torneadas coxas da jovem professora, como uma Ana Hickmann vintage,  chamavam mais atenção do que as matérias no quadro negro.

Por razões óbvias, porque todos os personagens estão bem vivos e rememorativos, os nomes da docente e dos discentes serão omitidos.

Com a mesma frequência com que agora fazem citações saudosas à anatomia da mestres, os  rapazes deixavam cair canetas (aquelas de sugar tintas nos tinteiros) no chão, às vezes um lápis mal apontado, ou aqueles  cadernos cheios de orelhas, só pelos segundos de prazer de observar as coxas da professora por um novo ângulo, sempre na esperança de ter a visão de um pouco mais adiante. Ambos, na maioridade da adolescência, devem ter feito muitas homenagens, fora do ambiente escolar, é claro, quando imaginavam percorrer aquela região e serem correspondidos nas suas libidinagens, pelo menos  em fantasia.

Hoje eles chegam a afirmar que a visão das belas coxas tinha potencial para funcionar como “cura gay”, o que não acontecia na prática porque a terminologia na época era outra. Os gays de então eram conhecidos como “frescos” ou “maricas” e, diferente de hoje, não publicizavam a decisão quando saiam do armário. Eram discretos e acho que não queriam se beneficiar da “cura maricas”, que seria, digamos, a o termo mais adequado para aqueles anos. Essas divagações rasteiras correm por minha conta, porque os dois veteranos ainda estão confinados nas lembranças da professora e suas adoráveis coxas.

Só abrem exceção para recordar novos momentos de interação alunos-professoras, como a vez em que outra mestra fisicamente cultuada, “num exame oral pegou minhas duas mãos para mostrar alguma coisa da História Natural que esqueci na hora. Que mãos!”, relatou e exclamou o mais desavergonhado dos dois. Para não ficar atrás, o outro safado contou que, sem querer (será mesmo?) acabou tocando nas pernas da responsável por uma prova oral de Francês, ao fazer um gesto mais largo. A verdade é que nos dois casos, chego à conclusão de que os jovens julianos de então se contentavam com pouco, um toque aqui, um gesto ali e nada mais. Sei que vai me custar caro ter feito essas revelações, especialmente sobre a quase inocente interatividade da qual se vangloriam. Minha reputação será corroída nas redes sociais dos dois. Se bem que não citei nomes, por isso talvez não passem recibo me retaliando.

Sei também que são histórias nada edificantes, mas não vou brigar com as melhores memórias dos meus iguais. Magnânimo que sou, até vou sugerir que acrescentem um final instigante aos episódios de miradas nas coxas da professora: um reencontro entre o mais olheiro dos alunos e a dona dos apreciados membros. Teria ocorrido, passados muitos anos desde os tempos do Julinho, numa movimentada esquina da zona Sul da cidade.

O tempo fora cruel com a deusa das belas coxas e o nosso amigo agradeceu por não ter sido reconhecido, primeiro porque também já não era o garoto cheio de energia, longe disso, e porque não queria apagar da memória aqueles membros responsáveis por tantas homenagens. Só lhe ocorreu dizer baixinho:

- Mas que par de coxas tinha essa professora!

 

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

REFLEXÕES EM TEMPO DE ESPERA DE MIMOS

1.Como não ganhei na Mega da Virada vou continuar postando estas bobagens aqui.

1.1.Bobagens como esta: Mega da Virada, parece que tinha uma moça com este apelido na casa da Tia aquela...

2.Pelo jeito o Inter não vai se borré para contratar o atacante do Werder Bremen.

3.Até agora empatado o Grenal de contratações: 2 x 2.

4.Previsão: o Grêmio vai viver em 2024 a Suarezdependência, venha quem vier como reforço.

5.Contagem regressiva: faltam 3 dias para o BBB 24. Viva o Netflix.

6.Como as escolas de samba e as novelas, o BBB também vai ter um núcleo hétero.

7. E o Lula.hein?! Vai ficar conhecido como o presidente ViaJanjando

8.Ouvido na mesa ao lado: “Ano passado não deu, mas prometo pegar a Marjorie Estiano.” (By M.P.)

9.Desse jeito está na hora de ser criado o PG, Partido da Governabilidade.

10.Um dos problemas do governo Lula é que se “comunica” demais.

11.Demais na publicidade paga, demais nas declarações inadequadas

12.Miniconto, grande bobagem.
Ele: Sinto saudade do teu gosto!
Ela tremelicou!

13.Aviso aos Navegantes: comecei a treinar caligrafia para os livros que precisarei autografar este ano.

14.Aviso aos Navegantes2: não tenho interesse em saber das tuas proposições para o ano novo.

15.E sabe quem está interessado nas tuas opiniões? Ninguém.

16.Já está aberta a temporada de mimos pelos 7.4.

16.1.Aceitam-se vinhos de boa cepa, celulares de última geração e vales de combustível.

16.2.Mas não precisam se incomodar...#sqn

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

REFLEXÕES COM AS PRIMEIRAS BOBAGENS DO ANO

1.Dia 1º, até aqui tudo bem.

2.Ditado da Hora: “Mais mal humorado do que trabalhador de plantão no feriado.”

2.1.Minha solidariedade a eles.

3.Ditado reciclado 2: “Mais repetitivas do que as pautas de fim de ano.”

3.1.Atenção editores: podem usar os shows de fogos de artifício dos anos anteriores.

4.Essa tal passagem de ano já está banalizada: acontece todos os anos

5.O que pinta de poeta e filósofo nestas datas!

6.Bah, mas o que morreu de gente famosa nas Retrospectivas.

7.E salve o Dia Internacional 2 do Soborô.

7.1.Também é o Dia Internacional da Azia.

8.Muitos de nós viverão mais em 2024. O ano tem 366 dias.

9.Encontrei parceiros brindando a passagem do ano ao meio dia. Me garantiram que eram australianos desde criancinhas...

10.Essa expressão "a festa da virada" me parece tão erótica...

11. Não só não ganhei na Mega da Virada como perdi os 40,00 que apliquei num bolão.

12.Duas palavras para definir o trânsito em Porto Alegre neste período: mara vilha!

13.Os quenianos deviam ser proibidos de participar da São Silvestre, ou então, promover uma prova só pra eles.

13.1..Outra alternativa: conceder cidadania brasileira a um ou mais quenianos.

14.Contagem regressiva: faltam 365 dias para um novo ano novo.

15.Por um 2024____, roguemos com fervor. (Complete)

16,Que seja um ano muito caldável para todos e todas.