quinta-feira, 30 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 5ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1.STF está retaliando o presidente. O perigo é o presidente querer retaliar o STF com um cabo e um soldado.
2.Constituição, quantas justificativas são cometidas em teu nome
3.Os Alexandres não são muito unidos: o do  STF puxou o tapete do quase da PF.
4.“Decisão monocrática”, bom nome para uma decisão monocrática.
5.Pelas fotos, a nova  primeira dama da PF agregaria valor estético ao governo.

6.“Que lambança dessa gente”, exclamaria minha mãe.
7. Top 5 de frases em tempos convidianos:
- E dai, quer que eu faça  o quê?
- Não estou  a venda.
- Sou Messias, mas não faço milagres
- Ninguém está acima das leis.  
- Quem manda sou eu.
8.Tenho visto e ouvido coisas:
- Tô pensando em aderir a esse negócio de Pó de Cast.
9.Gostaria de saber como estão tratando seus funcionários essas empresas que aparecem na TV fazendo benemerência na crise. Só pra lembrar: generosidade começa em casa.
10.“Ajudar a quem mais precisa”, quanto cinismo nesta frase.
11.Os Correios estão conspirando contra a roda da economia: há 35 dias não entregam um boleto sequer aqui em casa.
12.Um aviso aos que me ligam com “ofertas imperdíveis”. Tempo perdível da parte de vocês.
13.Um recado para o pessoal que tenta golpes bancários. Contratem um revisor de textos. Questão de credibilidade para o golpe dar certo. São constrangedores os erros nas mensagens que tenho recebido.
14.Impressionante a lotação do meu depósito de rolhas.
15. Da Postagem ao Lado: Alguém sabe dizer se vão repor esses feriados que estamos perdendo?
16. Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimos:A vida às vezes precisa sair do trilho para que você possa conhecer outros caminhos.
17. Da Categoria Que Bobagem: O militante da causa  indígena, depois de discursar, deveria receber uma selva de palmas...
-  Dica de Filme – “Morte às 6 da tarde” (da Polonia, 2018), Top10 do Netflix no Brasil. Sinopse: uma policial investiga quem está recriando castigos do século 18 para punir criminosos e corruptos. Uma boa trama policial, com final inesperado como convém aos filmes do gênero. Lembra “Seven – Os Sete Pecados Mortais” e mesmo a recente “Legado nos Ossos”. Prepare-se para cenas de extrema violência na execução dos crimes e, até por isso, o filme foi muito criticado pelos analistas de cinema. Não assista logo após o jantar.
- Dica de série - Os países escandinavos tem produzido ótimas séries. A dica de hoje, “Areia Movediça”, é a primeira série original do Netflix a vir da Suécia, estreando no ano passado. Sinopse: após um atentado em uma escola prepararória no bairro  mais rico de Estocolmo, a estudante Maria Norberg é presa. Começa, então, a investigação, seguida do julgamento da jovem, que relembra os complicados dias que antecederam o tiroteio. História baseada no livro da sueca Malin Persson Giolito. Uma boa pedida, em seis episódios, para quem gosta de produções com julgamentos e de finais inesperados.
- Dica de Livro - Tibério Vargas Ramos, originário da República do Alegrete, foi um ótimo repórter policial da Folha da Tarde, onde o conheci, professor universitário dos competentes e um escritor que me causa inveja. Gosto tanto do que ele escreve que  cheguei a comprar na Feira do Livro dois exemplares de “Contos do Tempo da Máquina de Escrever”, que descobri serem de literatura erótica. Cada conto melhor do que o outro e minha recomendação  de hoje. Nem sei se ainda existem exemplares à venda, mas não custa tentar na editora AGE – www.editoraage.com.br
Hoje, uma postagens cheias de “aspas”. 



quarta-feira, 29 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 4ªFEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1. Sou arisco e não me arrisco como grupo de risco2.
2. Pelo jeito, Jorge Oliveira na Justiça era bode na sala.
3. O que esta fazendo de hora extra o pessoal do Diário Oficial da União! Sempre tem uma alteração governamental para publicar na calada da madrugada.
4.Novo ministro da Justiça vai para o STF, mas não na próxima vaga. Não faz sentido entrar agora  e sair em novembro, quando abre a vaga de Celso de Melo.
5. Tem gente que logo pensa em sagu quando ouve a  sigla AGU...
6.No despacho de Celso de Melo, aceitando abertura de inquérito sobre as denuncias de Moro, os negritos são claros recados ao presidente.
7. Bah, não aguento mais ver na Tv aquelas reproduções de recortes de leis e notas oficiais ilustrando matérias.
8. Acho que seria uma boa  as novelas futuras terem um núcleo militar...
9. Lamento informar que nada vai mudar pós pandemia: os lulistas e os bolsonaristas raivosos continuarão  raivosos; e continuarão lulistas e bolsonaristas.
10. O principal adversario de Bolsonaro, no momento, são as pesquisas de opinião.
11.O que gosta  de uma Ação Popular o Psol!!!
12.Porque não me surpreendo com a incompetência da Caixa na liberação dos R$ 600,00!
13.Depois dos hospitais de campanha, chegou a vez dos cemitérios de emergência em algumas capitais.
14. Novo recorde de óbitos ontem. Nada a comemorar.
15.Tenho visto e ouvido coisas:
- Vou fazer uma live ao vivo!
- Ás 9 horas estarei gravando uma live.
E vem aí as “laives”.
(Valeu Dreyer)
16.Ditado reciclado: “Com mais naturalidade fake que live de Ivete Sangalo”.
17. O custo dos combustíveis sempre foi usado como justificativa para aumentos de preços. Agora que os  combustíveis estão mais baratos, como explicar que os  preços dos produtos estejam subindo. Como dizia aquele personagem humorístico: Eu só queria entender.
18.Enfim, uma boa noticia: acabou o  BBB.
19.Dos Efeitos Perversos da Pandemia: Conheço cidadãos de bem que agradeceram a quarentena por não precisarem visitar aquela senhora no Dia da Sogra, ontem.
20..Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: Não diminua sua grandeza para caber no mundo de alguém.
Dica de filme no Nerflix – “Minha Obra Prima” (2018). Produção da Argentina e Espanha. Sinopse: um vendedor de obras de arte tenta recuperar a carreira de um rabugento amigo pintor. Acidente inesperado proporciona aos dois a possibilidade de ganharem dinheiro dentro do corrupto mercado da arte. Mais para comédia do que para drama e 1h40minutos de um bom roteiro para esquecer a pandemia.
Dica de série no Netflix – “Designated Survivor” (Sobrevivente designado). Sinopse: explosão no Congresso Americano mata o presidente dos EUA, o vice e todos os membros do gabinete, menos o Secretário de Habitação. Conforme a legislação do país, ele é empossado como presidente e passa a lidar imediatamente com todas as tensões do cargo e as investigações sobre o atentado. Kiefer Sutherland (de “24 Horas”) estrela e produz o seriado, que teve duas temporadas na rede ABC e  mais uma no Netflix. Depois, como franquia, ganhou duas temporadas na Coréia, a do Sul, porque  no  Norte parece que um roteiro desses seria  inviável.
Dica de  Livro – “Antes não era tarde”, o mais recente e, pelas minhas contas, quinto livro do múltiplo Pedro Gonzaga, poeta, cronista, professor, musico, além de ser meu primo – é o maior talento literário da família. “Antes não era tarde” traz uma seleção das melhores crônicas publicadas quinzenalmente na ZH, memórias da infância, da juventude e mais recentes, sempre com um olhar e uma reflexão muito particulares, sem aquela preocupação em se render aos temas da moda na busca de  likes. Metido a cronista que sou, li todo o livro numa sentada. Pedidos para a livrariaarquipélago.com ou na Amazon.
21. Bah, será que até o Trump vai nos abandonar?

terça-feira, 28 de abril de 2020

Quarentena do bem

* Publicado na revista Quarentena

Essa discriminação contra  os de 60+ está ficando muito  chata.  Nos raros locais onde ainda circulamos não faltam olhares enviesados, caras feias dos sem máscaras e, às vezes, um abusivo “vai pra casa, véio!”, sem contar os que espalham álcool logo depois de passarmos. 

Tem, porém, quem goste muito de nós, fora do nosso  círculo familiar e dos  amigos de fé. Em um caso, amiga bem-vinda: a vacina contra a gripe faz questão de vir, protetora, ao  nosso encontro; no outro, se pudéssemos abriríamos mão do  relacionamento:  o coronavirus, sempre nos espreitando malevolamente.  Palmas para  a vacina e um buuu para o maldito, mais muita agua, sabão e álcool 70.

Desde que a pandemia marcou presença entre nós tenho procurado  tratar a questão  com leveza, uma espécie de missão que me impus para, do meu jeito  de ser e agir no dia a dia,  contribuir para minimizar as aflições a que estamos submetidos. Nessa linha, além das postagens diárias de minha autoria nas redes sociais, vou repassar  - “sem dó” como aquelas mensagens repetitivas que recebemos” - uma serie de memes, estes sim bem-vindos como a vacina. Aí vai a versão em texto de três deles:
- aniversários fazem bem a saúde, Estudos recentes mostraram que pessoas que fazem mais aniversários vivem mais. ( Fonte: Conhecimento Oculto)
- você sabia que um jogador de tênis, mesmo descalço ainda é um jogador de tênis. (Fonte:  Fatos Extraordinários)
- mesmo quando o chuveiro só tem as posições inverno e verão também é possível tomar  banho no outono e na primavera? ( Fonte: Fatos extraordinários)

Extraordinária mesmo é a coragem do Julio Ribeiro, editor desta publicação, que leva a sério a equação Crise x Oportunidade. Ou seja, se as pessoas não podem sair de casa, a Quarentena vai ao encontro delas, como a vacina. É  a Quarentena do bem. Dá-lhe, Julio.

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 3ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1. É impressionanre o volume e a agressividade dos cards contra Moro desde a sexta-feira. Traidor, Judas, comunista, petista  é a tônica das mensagens.
2. O próximo alvo é o ministro Celso de Melo, também conhecido como Decano do STF. Só que com os togados o furo é mais em cima.
3.Crise x Oportunidade - Coach Para Cards Contra Adversários, um próspero negócio em nível federal.
4.Se eu fosse o Moro não deixava que vasculhassem o celular dele. Vá que descubram lá nundes da Carla Zamebelli ou da Damares...
5. Relação Republicana, quantas bobagens são ditas em teu nome.
5.Vetor, palavra da moda do novo vocabulário pandemiano.
6.Conurbação, palavrão que começa a aparecer no novo vocabulário pandemiano.
7. Legal mesmo é gritar no meio  do povaréu: “Hei, mascarado fdp!”
8.Estranha contagem de casos confirmados na recordista Marau: 121 casos para 100 mil habitantes, mas a cidade só tem 44 mil habitantes...
9. Regina Duarte estaria demissionária. Aí repetiria a viúva Porcina, “a que  foi sem nunca ter sido”.
10.Jorge Oliveira, cotado para a Justiça, perdeu a vaga porque tem amizades demais e currículo de menos.
11, Depois da  garantia de que vai  continuar no cargo, Paulo Guedes comprou um novo par de meias e sapatos mais confortáveis,
12.Atendendo inúmeros pedidos, Nhonho voltou ao JN.
13.O auxilio de R$ 600,00 do governo federal faz lembrar aquela célebre frase de Churchill: Nunca tantos precisaram tanto de tão pouco.
14.Da Postagem ao Lado: - Um amigo me contou que durante esta quarentena, a mulher dele anda pela casa como veio ao mundo. Curioso, pergunte: “Pelada???”. E ele:”Nãoo! Aos berros!!!”
15.Descubro na novela  Novo Mundo que  Dom Pedro I tinha tantos nomes, 16 no total, que provavelmente precisou de duas certidões de nascimento. Oito nomes em cada uma. 
16.Os indígenas desta  novela são patéticos. A Funai tinha que intervir no dramalhão para evitar a vergonha alheia dos  índigenas verdadeiros.
17.Os bancos me descobriram. Agora é  o Bradesco, onde náo tenho conta, que me cobra a sincronização do meu Token. O que seria o tal Token? Algo como o talkei?
18. Nada mais  irritante do  que essas giradas da tela do celular,
19.Pensam que é fácil inventar 18 besteiras? Tenta, vai.
- Dica de Filme no Netflix – Mucize (milagre, em turco), mais um surpreendente filme turco, esse da safra de 2015. A sinopse: um professor abandona a família e a cidade grande para dar aulas e promover mudanças, pela educação, num lugarejo remoto das montanhas. Dois reparos: parece que os turcos adoram filmes longos e Mucize  vai a 2h16min; o pessoal da produção precisa caprichar mais nos efeitos - Mucize tem uma nevasca muito fajuta.
Dicas de séries – O Netflix é repleto de séries espanholas, algumas aclamadas como A Casa de Papel, mas preferi sugerir três outras com pontos em comum, a começar pelo fato de retratarem quase o mesmo período do século passado e terem mulheres como protagonistas:
Tempos de Guerra - Durante a Guerra do Rife, no Marrocos, uma duquesa leva um grupo de mulheres da alta sociedade de Madri para cuidar dos feridos em um hospital na frente de batalha. Dá pra imaginar as situações caóticas que ocorrem. São13 epísódios em uma temporada.
- O Tempo Entre Costuras - Uma estilista, à beira da guerra civil espanhola, abandona o namorado e se muda para o Marrocos, convencida por uma nova paixão. Lá,  acaba se tornando espiã dos aliados e influente no Serviço Secreto. Uma temporada com 17 episódios.
- As Telefonistas – Os envolvimentos de quatro moças de diferentes partes da Espanha que começam a trabalhar numa empresa de telefonia que vai trazer modernidade nas telecomunicações à Madri e ao país. Série muito bem sucedida, tanto assim que está na quinta temporada.
- Dica de Livro  - O livro Porto Alegre de Todos os Tempos nem precisa ser adquirido pois está disponível em PDF aqui, via O Sul https://www.osul.com.br/wp-content/uploads/2020/04/PortoAlegreDeTodosOsTempos.pdf ou por e-mail com o autor em paulopruss@hotmail.com. Lançada em 2017, a obra é um passeio por Porto  Alegre e relembra notórias figuras do passado. Atualmente, refugiado em Aracaju-SE, Paulo Pruss promete novidades editoriais pós  pandemia. Reina grande expectativa.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Perdas e danos


* Publicado hoje em coletiva.net
Que tempos vivemos, que tempos! Em meio as trágicas informações sobre a evolução da  pandemia, recebo outras, tão desanimadoras quanto, que me tocam pessoalmente: tenho perdido amigos  e conhecidos na média de dois a cada semana. A causa mortis é o que menos importa  no momento, mas a dor da perda é amplificada pelas impossibilidades da despedida aos que  se vão e da troca solidária de um abraço com os amigos comuns. O vírus inimigo nos impõe mais essa privação.

As restrições ao trabalho, frequentemente com ameaças e agressões, daqueles que estão na linha de frente do jornalismo, é outro efeito  perverso destes tempos controversos. Não falta quem queira transformar  liberdade de expressão em uma mera retórica expressão.  Até o Facebook, sabe-se lá com quais critérios, tem promovido censura em postagens que lhe desagradam. Trata-se, provavelmente, de mau uso da inteligência artificial, delegando a um robô o poder e a decisão de censurar, possibilidades pra lá de assustadoras.

E tem ainda a ameaça permanente da extinção de jornais ou da migração para a plataforma digital, o que representa sempre o fim de postos de trabalho para os jornalistas e outras categorias, sem contar os “passaralhos”, como o que passou pela RBS na ultima semana. A sobrevivência da empresa – e não apenas na área da Comunicação - passa a ser prioritária em relação aos seus profissionais, porque os chamados recursos humanos são um insumo caro nestes tempos de  perdas e danos. E o que é pior: não tem volta. A grande revolução pós pandemia já estava em curso e o foco são as relações de trabalho.

Deixo o aprofundamento do tema  para os especialistas,  porque a mim só resta aquela  solidariedade que nada resolve e o refúgio numa taça de vinho, enquanto ainda posso ter vinho para buscar refúgio.

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 2ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Pelo jeito, todas as crises provocadas pelo presidente visam a acuar potenciais candidatos ao cargo em 2022.

- O Nhonho,inclusive, está em silêncio obsequioso.
- Em compensação, o que está falando o Sérgio Moro! Mais do que no tempo de ministro.
- Paulo Guedes só está esperando um mau motivo para dar no pé.
- Fico impressionado com a capacidade dos comentaristas da GloboNews de participarem cinco vezes do mesmo programa, sem nada acrescentar.
- Mas todos assumem aquele ar grave de quem está cheio de razão.
- Da série Divagações Comunicacionais do Isolamento: a Camila Bom Fim é um pedaço de mau caminho; a Camila Diesel, da Rádio Guaíba, tem carro a gasolina; a Kelly fica num Mattos  sem cachorro com alguns entrevistados; David Coimbra não conhece a universidade que lhe empresta o sobrenome.
- Protocolo, palavra da moda na pandemia.
- Escolha um nome estilo burocratês, com a respectiva sigla, para o plano de liberação que se avizinha no RS:  Flexibilização Social Sustentável (FSS ou Flexsosu), Flexibilização Social Controlada (FSC ou Flexsoco), Liberação Social Responsável (Lisores), PróLibera RS, Flexibiliza RS,  Flexibilização Socio-responsável (Flexsore), Liberação Social Gradativa/Gradual (Lisogra), Flexibilização Social Segmentada (Flexsoseg). Aceitam-se contribuições. Sem uma boa identidade, o plano não vai funcionar.
- Pior que o Isolamento Social é o relaxamento moral!
- Da Postagem ao Lado:  Foi preciso uma querentena para descobrirmos que o autor da frase “O que não mata, engorda” estava certo.
- Da Postagem ao Lado 2: Os bares precisam reabrir logo pra gente beber menos.
- Da Postagem ao Lado 3: É tanto álcool na mão que o figado chega a ficar com ciúmes.
- Da Postagem ao Lado 4: O lado bom é que o Brasil tem a quarentena mais emocionanre de todo o planeta
- Dos efeitos perversos do Isolamento Social: tem criança com saudade da escola.-
- Quando criança, o presidente da Cãmara era tratado com Leite Nonho. Por isso, ficou bem robusto.
- No fim de semana superei a marca da trintetena e dos 70 litros...
- Para o naipe feminino, o pior  da vacina contra a gripe e ter que declarar a idade.
- Para os de 60+ passa a ser coroavirus.
- Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: A questão não é o que você olha, mas o que você vê.

- Dica de Filme no Netflix - Pra começar a semana uma coisinha leve: Encalhados, filminho tipo Sessão da Tarde. A graciosa Keira Knightley é Megan, 28 anos e com muito medo de envelhecer, que aplica uma mentira ao namorado e sai para curtir a vida com uma amiga adolescente.

- Dica de série – A sugestão é para uma atração de  canal fechado, o Mais Globosat, que apresenta de segunda a sexta-feira, às 23h30, a série Mistérios do Detetive Murdoch, ambientada em Toronto, Canadá, no final do século 18, início do 19. A história acompanha Murdoch que, ajudado pela legista dra.Julia Ogden (com quem acaba casando) e pelo policial Crabtree, destrincha todos os crimes, usando técnicas forenses avançadas para a época, assim como os temas paralelos que pontuam cada capítulo, como homossexualismo, preconceito racial, feminismo, aborto, terrorismo.

- Dica de livro – O Auber Lopes de Almeida Filho é três em um: jornalista, escritor e editor. Ah, é poeta também. Mas é nas três outras condições que ele lançou Memórias de Uma Vida Hilária, volumes I e II. São histórias, realmente hilárias a maioria, desde os tempos da sua Cachoeira do Sul. Há quem estranhe como o Auber ainda está  vivo, cometendo tanta sutileza paquidérmica. É de conferir. Pedidos para farol3editores@gmail.com.

- Tem horas que eu penso em exclamar: Meu reino por uma bobagem!

domingo, 26 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE DOMINGO EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


-  Calma gente, um governo só termina quando acaba.
- A máquina de contra ataque do presidente é ágil e poderosa.
- Cresce o número de neo comunistas  no País.
- O Moro, por  exemplo, nunca me enganou. O sobrenome começa com M, mesma letra de Marx e tem aquela insistência em usar gravatas vermelhas.
- Já o mais alto mandatário na nação revelou um lado mais humano:estava com carência afetiva porque o Moro não lhe dava atenção.
-Tem gente confundindo hepático com empático.
- Onde anda o Nhonho que não aparece mais no JN?
- Se tem intérprete de Libras, deveria ter também de Euros, Dólares, Reais...
- Hoje na Globo,  VT de  Brasil x Itália, decisão da Copa 94. Haja coração!
- Sem dar spoiler, acho que a seleção brasileira vai se dar bem e vamos ouvir o Galvão Bueno se esgoelar berrando “é tetra, é tetra, é tetra!”
- Da série Divagações Comunicacionais do Isolamento: a repórter Natália King, da RBSTV, é uma princesa; a Giulia Perachi é “por ali” de bonita.; já a Kelly Costa é mais charmosa de frente; dizem que a Carla é de Fachinha na bota.
- Agora a poluição é de máscaras descartadas.
- Os agentes funerários foram descobertos pela  mídia e estão ganhando seus segundos de fama na pandemia.
- China, Japão, Oriente Médio, Europa, Estados Unidos, América Latina. Este bichinho não cansa de circular?
- Coisas do confinamento: tem marido treinando a pontaria para não levar mais esporros por não acertar o vaso sanitário na xixizada.
- O que me ameaça no momento, tanto quanto o vírus,  são as mensagens informando que vão encerrar a conta que não tenho  no Banco do Brasil.
- Tenho recebido também muitas ofertas de cuecas nas redes sociais. Será que os algorítimos receberam alguma informação a respeito das cuecas que tenho usado?
- Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: “Amar é admirar com o coração. Admirar é amar  com o cérebro”. (Teophile Gautier)

- Dica de filme do Netflix -  Sabe aquele caso do sujeito famoso que  volta à terra natal como herói e acaba virando persona non grata?  É a história do  premiado “Cidadão Ilustre” ( de 2016), misto de drama e comédia, com o ótimo Oscar Martinez no papel título, um escritor famoso, ganhador do Nobel, que volta à pequena Salas para ser homenageado.  Mais uma produção de qualidade da filmografia argentina e nenhuma analogia com fatos recentes no Brasil.
-   Dica de série no Netflix – A espanhola “Elite” é mais uma série para adolescentes, tipo a Malhação brasileira. Diferente da também espanhola  “Merli”,ambientada em escola pública, “Elite” se passa numa exclusiva  escola privada. Mas os temas são quase os mesmos: sexo, drogas,  rock and roll e mais conflitos étnicos e, como a maioria das séries, um crime a ser desvendado. Está na terceira temporada das cinco previstas.

- Dica de livro – “100 mil Seguidores”, o mais recente lançamento do jornalista e escritor Luis Dill. O autor, quatro vezes vencedor do Açorianos de Literatura, apresenta agora uma novela destinada ao público adolescente, ou seja, especial para aquela gurizada mais crescidinha que está pentelhando em casa por causa da quarentena. Dill é multimidia, produzindo  na FM Cultura (107.7) o programa Tons&Letra, dedicado à literatura. Pedidos  de “100 mil seguidores” em editoracasa29@gmail.com.

- Recado final: o novo coronavirus adora os velhos.


sábado, 25 de abril de 2020

EDIÇÃO EXTRA DAS REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES



-  O ministro  não ficou em cima do moro!

- Bolsonaro pode ter criado um candidato com muito potencial – e adversário -  para a eleição presidencial,

- E que tal esta chapa MM para 2022:  Moro-Mandetta.

- Haja algodão entre os cristais!

- O crime organizado e os corruptos – o que dá na mesma – devem estar vibrando com a saída do Moro.

- Vibração também entre oposicionistas. Até parece que aderiram a Bolsonaro.
- Se o Roberto Jefferson entrar no governo, haverá uma reação em cadeia...

-Vai ser um inferno a vida do próximo diretor da PF, interna e externamente. Holofotes em cima e a corporação vigilante e cobradora.

- Do Whatsapp ao Lado:  “O ser humano é o único animal que precisa de um líder para viver “. (Kant)

- A unica certeza deste momento é que temos um futuro incerto pela frente.

- Dicas de filmes no Netflix: Brincando com Fogo, O Sucessor, Quem com Ferro Fere, Olhos  que Condenam, Vítima número 8.
- Dicas de série no Netflix: Inacreditável, O Caminho dos Tormentos, O Último Dragão, Vitima numero 8.
- - Do Whatsapp ao Lado 2: “Brasil é melhor que Netflix” (by Martha Duenas)


REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE SÁBADO EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Moro perdeu o cargo, mas salvou a biografia.
- Parece que estou vendo o Moro soprar o cano fumegante do revólver e pronunciando: “Hasta la vista, Baby”.
- Em meio a pandemia, o pandemônio.
- E depois da pandemia e do pandemônio, a pindaíba.
- E naquela empresa de Comunicação, o pandemônio do passaralho.
-  Da Postagem Alheia: A gente esperando um pedido de demissão e Sergio Moro nos presenteia com uma deleção premiada.
- Achei tão boa que vou repetir - As principais revelações da  fala presidencial: o
filho 04 é grande pegador no condomínio e a sogra é mutreteira.
- Consta que o 04 é conhecido no condomínio como São Jorginho pela pegação de alguns dragões da vizinhança.
- Outra revelação bombástica: o Queiroz é um sujeito conservador: ainda usa cheques.
- Maior efeito da fala presidencial: uma enxurrada de memes.
- Deve ter sido frenética a atividade dos  robozinhos ontem.
- A Globo reativou a Editoria de Panelaço. Detalhe é que não se vê gente batendo em panela e só se ouve a trilha sonora.
- Bolsonaro se indispôs com a maioria da grande mídia. Agora me digam: qual a narrativa que vai prevalecer: a dele ou a do Moro?
- E que dilema dos petistas: apoiar Bolsonaro que provocou a saída do carrasco de Lula, ou ficar do lado de Moro que fragilizou ainda mais o presidente?
- Ouvido na mesa ao lado: Moro já derrubou dois governos. Mais um  e pede musica no Fantástico. (by G..A.)
- Minha mãe dizia, sabiamente: “Que rafuagem esse pessoal”.
- Ainda bem que os netos não acompanham o noticiário. Teria muitas dificuldades para explicar a eles o que está acontecendo.
- Já me preparo para fugar para as montanhas. Mas só tem morrinhos por aqui!
- Sessão Auto Ajuda - Não suba a montanha para que o mundo te veja, mas  sim para que você veja o mundo.

- Dica de série Netflix:  hora de resgatar “O Mecanismo”, dramatização criada por José Padilha  sobre a história da Lava Jato. Apesar dos problemas técnicos – difícil de entender as falas de Selton Mello – a primeira temporada é bem superior à segunda. Interessante conferir como são retratados cada personagem da vida politica envolvido no maior escândalo da República. Sergio Moro aparece  como um juiz vaidoso, mas preocupado com a aplicação da Lei. São 16 episódios no total.

- Dica de filme no Netflix – “A Lavanderia”, de 2019:  um elenco de peso – Antonio  Banderas, Gary Oldman e Meryl Streep - para mostar, em ritmo de comédia,  esquemas de fraudes, mutretas e corrupção em grande escala e em altos escalões. Quase ao final de “A Lavanderia”, surge um nome bem conhecido dos  brasileiros: Odebrecht. Mas nada que nos orgulhe.

- Dica de livro – “Em cena os presidentes: de Deodoro a Bolsonaro”, mais recente lançamento do historiador Sérgio da Costa Franco. Encontrável na Livraria Érico Verissimo, especializada em livros de Historia - rua Jerônimo Coelho, 377 – fone 3019.4624.

- Por um fim de semana de relações republicanas, roguemos com fervor.
- Ah, sim, o vírus taí.
- Recado final: faça como o Moro: vai pra casa!


sexta-feira, 24 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 6ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- O ministro da Justiça acabou ficando no moro?
- Manda quem pode, obedece quem precisa. Moro precisa?
- Tô com um palpite que o próximo rolo bolsonariano vai envolver o ministro Guedes.
- Uma disputa ontem entre os comentaristas televisivos para saber quem consultou mais fontes.
- Em tempo de pandemia, a Ciência vira Deus.
- Recorde de 407 óbitos ontem. Nada a comemorar.
- No RS, percebo um ligeiro otimismo da mídia com os números da pandemia.
- E já se começa a ouvir: “Eu não falei?”, “Eu  avisei”, “É como eu disse”.
- Vai ter explicação futura para se encaixar em qualquer tese.
- Não demora muito vamos virar todos mascarados.
- Está na hora de direcionar as preces a São Pedro para que mande chuva, mas chuva pra valer.
- Um resultado da crise pandêmica é que estamos formando uma multidão de operadores de câmeras.
- Vem aí o Coach para Distanciamento Controlado.
- Da Postagem ao Lado: Usar máscara no queixo  é como usar camisinha nas bolas!
- Prisão domiciliar para a bandidagem: até as grades das celas sabiam que não ia dar certo, mas os magistrados...
- Sessão Auto Ajuda: Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde vai.
- O que tem de gente grossa na Fina Estampa!

- Dica de filme no Netflix -  “Sergio”, que pode ser dividido em dois: parte é sobre a carreira de Sergio Vieira de Mello ( papel de Wagner Moura) a serviço da ONU, parte sobre seu romance com a economista Carolina Larriera, interpretada pela maravilhosa atriz cubana Ana de Armas; parte os últimos momentos de vida do diplomata , após o atentado  a sede da ONU em Bagdá, parte o relato dos triunfos dele no Timor e no Camboja e das divergências com os americanos no Iraque. Não é um grande filme, mas em tempo de quarentena vale a sugestão, especialmente para conhecer um pouco mais sobre um brasileiro que nos orgulhou no cenário internacional. 

- Dica de série no Netflix: “Ascenção:Império Otomano”. Conta em 6 capítulos a campanha épica, em 1453, do sultão otomano Maomé  II para tomar Constantinopla, capital do império Bizantino, definindo o curso da história para os 300 anos seguintes. Além da dramatização das batalhas da época,  depoimentos de historiadores enriquecem a série, ajudando  a entender e contextualizar o episódio. Para quem gosta de história é um prato cheio. 

- Dica de livro - Chico Buarque é um grande compositor. mas um escritor superestimado, pelo menos  na minha pretenciosa opinião.  Porém, seu ultimo livro “Essa Gente” é realmente inovador ao contar uma história em forma de pequenos apontamentos como se fosse um diário. O protagonista é o escritor Manuel Duarte, de sobrenome que remete a Buarque e isso não deve ser coincidência. Segundo o prefácio  de Sérgio Rodrigues, essa gente somos todos nós. Confere lá se é  verdade. 

- Tô pensando em produzir uma minissérie intitulada Todas as Caldáveis do Mundo!
- De novo: de tédio não se morre em Terra Brasilis.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 5ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Dia de São Jorge. O Santo Guerreiro, que mata até dragão, bem que poderia dar um jeito neste vírus feiozinho.
- Em tempos de crise aflora o melhor e o pior das pessoas, às vezes na mesma pessoa.
- Pelo jeito os navios de cruzeiro fazem mal à saude.
- O RS está enfrentando bem a pandemia, mas a estiagem...
- Flexibiização, palavra da moda em tempo de pandemia.
- Numeros que não precisam de testes para serem confirmados: no Brasil, curados são quase 9 vezes mais do que os óbitos: 25.318 x 2.907. (Dados de ontem)
- Colaboração Anônima: “Bah, transar de máscara é brochante...”
- Permaneço inflexivelmente no meio do centro do muro.    

- Toffoli está apareendo mais do que o Nhonho no JN. 
- Novo perigo a vista: infestação de lives. 
- Certas lives são de matar. 
- Da Postagem ao Lado: Esses hospitais são “de” campanha ou “para” a campanha. (by Julio Ribeiro)
- Da Postagem ao Lado2:  Delirios da quarentena: estou na fase de vibrar com os dias em que preciso ir no supoermercado.  (by Mario Marcos de Souza)
- Sessão Frase Mimosa: “O que você tem, muitos podem ter o mesmo, mas o que você é ninguém pode ser igual.”
Dica de filme do Netflix – “O Guardião Invisível”, de 2017, primeiro filme da Trilogia Baztán, que teve continuidade com “Legado nos Ossos” (Top 10 no Netflix  no domingo), já indicado aqui. A inspetora Amaia Salazar (Marta Etura), de Pamplona, investiga o assassinatos de meninas adolescentes encontradas nuas na floresta. No clima pesado do enredo, a policial é forçada a encarar seus próprios demônios do passado. Francesc Orella,da série Merli, tem papel destacado na trama.O terceiro filme da série tem lançamento previsto para junho. Se preferiem algo bem mais leve a sugestão é “Que Mal Eu Fiz  a Deus”, comédia francesa sobre um casal católico que precisa conviver com os diferentes credos dos seus genros.

- Dica de série – O Jornal – Empresário sem escrúpulos assume o controle de um jornal e tenta exercer influência editorial para benefício próprio, mas a série é mais que isso, relevando as relações nada republicanas entre a mídia, a politica, os negócios e até com a Igreja, além de mostrar o ambiente sempre tenso de uma redação e  os conflitos que se estabelecem entre os jornalistas. A série é de 2016, produzida na Croacia, e chama atenção por alguns detalhes, além dos atores e personagens cujos  nomes terminam em “ic”: um editor sempre arrastando uma cadeira para as reuniões, os mergulhos  dos  rostos de olho aberto em pias cheias d’agua  e o fato de não ter um personagem sequer fiel ao seu parceiro. E o que fumam e bebem!
- Dica de livro – “Um tal Adão Larorre” – sobre a degola na Revolução de 1893 no RS. Mais do que a biografia do notório degolador daquela guerra civil, trata-se de uma valiosa pesquisa do jornalista e mestre de História, Nilson Mariano, sobre aquele  período da história gaúcha. Nilson Mariano, do qual fui colega na redação de ZH, é dono de um dos melhores textos jornalísticos que conheço. “Um tal de Adão Latorre” pode ser encontrado na Livraria Leonardo da Vinci (Jerônimo Coelho, 377- 3019.4624), especializada em livros de História. 
- Acho que está na hora de começar a flexibilizar este espaço, produzindo com  Diastanciamento Parcelado...mas Sustentável.