quinta-feira, 31 de agosto de 2023

REFLEXÕES LIGEIRAS PARA UMA QUINTA-FEIRA LUMINOSA

1.Brasil é sério candidato ao Guinnes de número de ministérios: 38 caminhando para 39.

1.1.Diferente destas Reflexões, que estão cada vez mais reduzidas.

2.No futebol, até parece existir um campeonato paralelo de camisetas diferentes, as vezes nada a ver com as cores oficiais do clube.

2.1.Os clubes vendem até a alma por qualquer graninha.

3.Goleada sobre o Cruzeiro: o Imortal estava só economizando gols.

4.Quanto maior a expectativa, pior a decepção. Vale para os vermelhos que sonham com o título da Libertadores.

4.1.A propósito, ganhar do Bolivar não vale como título.

5.Com as exigências feitas para assinar contrato com o Al-Hilal parece que o Neymar é que é o príncipe herdeiro da Arábia Saudita.

6.Já no Brasil, vale o alerta:  é tanta denúncia contra Bolsonaro que ele vai acabar virando mártir.

7.Na Globo, é tanta reprise que as novelas da tarde serão Vale a Pena Rever de Novo.

8.Cantada na Mesa ao Lado: “Deus deve existir porque tu existe”.

8.1.Irresistível. Parecia o Armandinho cantando.

9.O corretor automático escreve sempre um palavrão quando digito a palavra pauta...#corretorsemvergonha

10.Ouvido na mesa ao lado: "Amigo do peito é comigo mesmo. Adoro eles".

11. Até a próxima chuva.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

A divertida indústria da morte

*Publicado nesta data em coletiva.net

Um previdente amigo, mesmo com a saúde perfeita, já trata de sua última morada, no caso, a sepultura junto ao jazigo da família. O veterano fez contato com uma agente funerária, a fim de  se informar sobre condições para um enterro digno, mas sem muita pompa e sem deixar questões para os vivos resolverem. A moça era bem despachada, o que levou meu amigo questioná-la sobre como fora cooptada pelos serviços fúnebres que, convenhamos, não é emprego dos sonhos de ninguém.

- Eu era recepcionista de motel, aí me ofereceram um salário bem melhor e aqui estou.

Diante da resposta, o potencial cliente saiu-se com essa graça, um tanto questionável.

- Ah, claro, já estavas acostumada a atender gente deitada.

Soube depois que a moça já partiu para outros desafios profissionais ou “desencarnou” da funerária, em mais um gracejo do meu amigo, acrescentando que, pela especialização adquirida, ele acredita que virou massagista ou está dedicada a alguma outra atividade que exija a clientela em decúbito dorsal ou ventral. No popular, deitado.

Mas não era sobre isso que queria discorrer. Retomando o chamado fio da meada, usei a historinha para mostrar que já não se fazem mais pompas fúnebres como antigamente. Nada a ver com aquelas comilanças a que se assiste nos velórios  dos filmes americanos, mas aqui os pré-enterros eram verdadeiros eventos, varavam as noites na casa da família antes da disseminação das capelas mortuárias. O féretro era levado por um cortejo de veículos, carro fúnebre à frente, até o local do sepultamento. Havia comoção, gestos de solidariedade e orações na passagem da comitiva  funérea. As famílias mais abastadas pagavam por notas de falecimento nas rádios, lidas com voz grave e empostadas pelos locutores, além  de anúncios nos jornais. Autoridades e lideranças empresariais tinham direito à espaço nas capas.

Hoje as redes sociais se encarregam de divulgar os falecimentos e é de graça. Tudo ficou muito simples e rápido, como se os vivos quisessem despachar logo o ente querido, de preferência cremado, para não ter que visitar periodicamente o tumulo, nem pagar as taxas cemiteriais.

Entretanto, a indústria da morte está bem viva, cada vez mais próspera, indo além das necrópoles e das funerárias e conquistando espaço no mundo do entretenimento. Os streamings têm inúmeras ofertas de filmes e séries de funerais, a maioria do gênero comedia, o que traduz a tendência de tratar com leveza o sensível tema da morte.

Um lançamento recente é a série alemã A Penúltima Palavra, encontrável no Netflix. A proposta passa por contar histórias diferentes das hollywoodianas e, assim, atingir novos públicos. Falar de morte, do luto da perda e, é claro, da vida, é um caminho para isso, em uma comédia com toques de melancolia, drama e até romance, jamais de tragédia. A sinopse dá conta de que o mundo da personagem Karla Fazius se desfaz quando seu marido morre inesperadamente, após 25 anos de casamento. Para espanto da família ela reage e acaba encontrando uma nova energia em outra vocação: oradora de velórios. Foi quando descobri que na Alemanha até curso e diploma são necessários para desempenhar a função. Suponho até que haja um Sindicato de Oradores de Velório defendendo os interesses da categoria.

E mais não antecipo sobre a história até para  manter vivo, por assim dizer, o interesse nos  oito capítulos de A Penúltima Palavra. Só adianto que, em algumas encomendações, a oradora deriva para a supersinceridade, fazendo revelações sobre o defunto, que contrariam esse preceito do imortal Millôr Fernandes: “ A ocasião em que a inteligência do homem mais cresce, sua bondade alcança limites insuspeitados e seu caráter uma pureza inimaginável é nas primeiras 24 horas depois da sua morte’.

Tudo indica que a série vai ser revivida em uma segunda ou mais temporadas.

 

sábado, 26 de agosto de 2023

REFLEXÕES LIGEIRAS PARA O FIM DE SEMANA

1.Hoje a maior torcida no RS será a do Flamengo...

2.Daqui a pouco o técnico do Inter começa a tirar o Coudet da reta...

3.No Imortal vai ficar chato se o técnico interino se sair melhor do que o titular, que está suspenso.

4.Ditado revisado: Mais fajuto que inverno gaúcho.

5.A exuberante amiga rebela-se: "Ser caldável é reduzir meu valor. Sou champagnável".

6.Aquela outra era uma mulher tipo Patrimônio Imaterial: intocável!

7.Cada uma que acontece em Terra Brasilis que estou pensando seriamente em me refugiar na Pasárgada,.

8.Acabei não registrando o verdadeiro Dia do Trabalhador, 18 de agosto, Dia do Estagiário.

9.Quando assisto a esses números de contorcionismo fico imaginando o que devem fazer em outras circunstâncias...

10.Toda a unanimidade é burra. Todos concordam com a citação. Então, a citação é burra...

11.Da série Máximas Invertidas: “Cada governo tem o povo que merece!”

12.Da série Frases Imortais: “Quem me pede para contar toda a verdade já está me exigindo uma mentira".  Millor é imortal !

13.Pode ser implicância minha, mas desconfio de quem argumenta com Re: Ressignificar, Requalificar, Redesignar, Revitalizar, Resilente...

14.Eis um lindo fim de semana gelado de sol.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Ossos do ofício e outras expressões erradas

*Publicado nesta data em coletiva.net

Fico intrigado com algumas expressões usadas com frequência, cuja origem pouco se sabe. É o caso de “ está com a mão no trinco” e sua sequência “saiu do armário” para indicar que alguém está assumindo publicamente seu lado gay.  Mas por que sair do armário? O que o utilitário móvel tem a ver com isso? Até então, no anedotário erótico, o armário era o esconderijo preferido do amante quando o marido da parceira chegava em casa de surpresa e não era possível  pular a janela porque a alcova ficava num andar muito alto. Pelo jeito o armário passou a ter mil e uma utilidades, além de servir para deposito de roupas ou de utilidades domésticas. O armário foi promovido.

Vale o mesmo para aqueles ditados populares, que, na origem, tinham uma formulação. Depois, com o uso, passaram a ser expressos de forma errada. Assim como  quem conta um conto, aumenta um ponto, quem repete um ditado, adita um outro ditado, que passa a ser o verdadeiro ditado editado. Jogo de palavras a parte, vamos aos exemplos.

“São ossos do ofício” seria, na forma correta original, “são ócios do ofício”  para explicar que o trabalho duro pode trazer benefícios. Já “cuspido e escarrado”, na verdade, seria “esculpido em Carrara”, cidade conhecida pela extração de mármore, que garantiria cópias bem fiéis das esculturas, daí a analogia. “Quem não tem cão caça como gato”, de forma solitária como os felinos, e não na versão modificada, que, pela ausência de um “o”,  ficou assim:  “quem não tem cão, caça com gato”.  Para “cor de burro quando foge” que, realmente, não faz sentido, o correto é a cautelosa “corro de burro quando foge”. E a que as nossas mães e avós usavam para justificar um contumaz irrequieto  “este menino parece que tem bicho carpinteiro no corpo” fica apropriada quando a advertência é “este menino parece que tem bicho no corpo inteiro”.

Tem mais, mas vamos ficar por aqui.  Acho que misturei alhos com bugalhos. Vale informar que  bugalhos são excrecências de forma arredondada que se formam em algumas espécies de árvores, como os carvalhos.  Agora já estou excedendo na cultura inútil, que nada muda em nossas vidas. Para não ficar devendo o significado de “sair do armário” e a relação com a causa LGTBQIA+ a explicação é simples e vem da expressão americana “come out of  the closet”. Lá como aqui, sair do armário seria um ato de libertação.

(Os fiéis leitores, se é que os tenho, devem estar pensando que o colunista está com falta de assuntos e acho que eles têm razão).

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Minha jornada literária

 *Publicado em coletiva.net em 14/08/2023

Na próxima quinta-feira, 17, concluo outra etapa da minha jornada literária de 2023, que relatei com mais detalhes em Livros à mancheia (https://coletiva.net/colunas/livros-a-mancheia-,430754.jhtml. em 02/07/2023. ). Agora é o lançamento do livro Entre um Gole e Outro – Conversas de Boteco, de uma confraria de 11 jornalistas que se reúne semanalmente, sempre as quintas-feiras, no Bar do Alexandre, também conhecido como Boteco do Alemão, ali na esquina da Gonçalves Dias com a Saldanha Marinho, no Menino Deus. O Alemão, no caso, era um cão caramelado que foi adotado pela clientela e até mereceu matéria na ZH quando partiu para o ceuzinho dos cães.

Pois agora o Alemão serviu de inspiração para o livro que está sendo lançado, com textos do time de jornalistas, a maioria aposentados, mas muito ativos na mesa do bar. São eles, em ordem alfabética para não dar ciumeiras: Alexandre Bach, Carlos Wagner, Elton Werb, Flávio Dutra, Horst Eduardo Knak, Marcelo Villas-Bôas, Márcio Pinheiro, Marco Poli, Mario de Santi, Luiz Reni Marques e Ricardo Kadão Chaves. O prefácio é da caldável Mariana Bertolucci, que também assina a edição pela Ba. Consta,  que a presença dela foi um artifício dos confrades para negar que o grupo seja misógino. Negamos peremptoriamente. Tem mais: tem  fotos do  Kadão  e do André Feltes, e também retratos menos artísticos dos celulares do pessoal. O belo projeto gráfico é do Antônio Luzzatto e a revisão  da competente Cássia Zanon.

Sou o decano do grupo, mas da última leva de integrantes, por isso não me sinto autorizado a nada antecipar (quase usei spoiler!) sobre os conteúdos da obra.  Prefiro repicar o texto reliseiro do Márcio Pinheiro, o nosso Marcito: “Entre Um Gole e Outro (...) livro que reúne textos de onze sujeitos unidos pelo amor ao jornalismo, surgiu como surgem os bons vinhos. Foi elaborado com calma por onze sommeliers da palavra e contou ainda com períodos de maturação, de paciência e de apuro de um paladar refinado. Vale ressaltar que não é apenas a experiência jornalística que une estes onze amigos. Há também a sabedoria nascida nas ruas, o humor (inclusive o mau), a capacidade de rir de si mesmo e, principalmente, o interesse em conservar um artigo cada vez mais raro nesses dias em que a agressividade campeia: a conversa alegre e descompromissada”.

Agora me perguntem: foi barbada produzir um livro reunindo esse qualificado grupo de jornalistas? Respondo: não! E explico porque no posfácio da obra. Para conferir isso e muito mais só comparecendo na quinta-feira no Bar do Alexandre a partir das 6 da tarde e até o último gole.

A próxima etapa da minha jornada literária vai ser participar do lançamento  do livro “Eles deixaram as respostas, nós fizemos as perguntas”,  que reúne entrevistas póstumas de consagrados autores gaúchos. A Cláudia Coutinho, o Nilson Souza e o Luiz Adolfo Lino de Souza, que estão mais diretamente ligados à edição, garantem que o resultado final será bonitaço. O que me coube foi “entrevistar” Josué Guimarães. Deu trabalho, exigiu pesquisa, respeito ao legado dele, mas acho que ficou legal. A obra marca a presença da Associação Riograndense de Imprensa na Feira do Livro de Porto Alegre.

Por fim, precisei saltar uma etapa da jornada, deixando para o ano que vem meu quinto livro solo, que já tem originais prontos e título escolhido: “Kamadutra, A Garota do Supermercado e outras histórias bobas”. Espero que reine grande expectativa até o lançamento.

sábado, 12 de agosto de 2023

REFLEXÕES A ESPERA DO DIA DOS PAIS

1.Impressionante como até os piores caráteres ficam meigos e amorosos nas datas festivas para os Pais e as Mães.

2.Sou um pai tão bom que meus filhos me consideram uma mãe!

3.Já sei o que não vou ganhar de presente no Dia dos Pais: uma caixa de ferramentas.

3.1.Antes ganhava chinelos e pijamas. Agora vinhos e um novo guarda-roupas. Evolução natural.

4.Nada a ver com o Dia dos Pais, mas para evitar exageros, cinismos e maledicências aviso que vou deixar meu obituário pronto.

4.1.Aviso ainda que vai demorar para ser publicado. Não adianta agourar. 

5.Desliga-liga ainda é a melhor maneira de fazer funcionar um moderno equipamento eletrônico...

6.Preciso fazer uma confissão: eu não tenho Tik-Tok. Só TOC...

7.Da série Sou do Tempo...em que pulôver era tricotado em casa.

8.Sou do tempo 2 em que Coletivo era o mesmo que ônibus; hoje qualquer meia dúzia de manifestantes se intitula coletivo....

9.Deveria haver uma vacina anti-malas. Eu precisaria de várias doses!

10. Em tempo de proximidade da data Farroupilha: Chama Criola pode ou é racismo?

10.1. E Gaymers são jogos LGTB+s?

11. Os partidos que mais crescem no FB e no cotidiano: PSN (Partido dos Sem Noção), PRS (Partido dos Raivosos à Solta) e PAP (Partido dos Ansiosos de Plantão)...

11.1.Já alguns partidos me lembram aquele programa Pequenas Empresas, Grandes Negócios...

12.Ouvido na mesa ao lado: "Quem vive de futuro é cartomante!"

13. É de muito mau gosto cantadas do tipo “quero ser teu ozônio!”

14. Da série Bobagens do FB: A "mais alta patente" seria a do banheiro do último andar?

15.Merchan da casa: segunda-feira o livro Entre Um Gole . Outro será pauta nos programas Timeline da Rádio Gaúcha e Estação Cultura, da TVE. Audiências a mil.

segunda-feira, 7 de agosto de 2023

O imperativo da felicidade

* Publicado nesta data em coletiva.net.

Uma das políticas públicas da prefeitura de Santa Clara do Sul visa a promover ações que gerem felicidade no pequeno município de cerca de 6.700 habitantes no Vale do Taquari-RS. O objetivo do programa Santa Clara Mais Feliz é ampliar a sensação de bem estar da comunidade, com caminhadas contemplativas, ioga, rodas de conversas e piqueniques no parque. Corta para o reino do Butão, nome estranho para um país encravado nos Himalaias, que preza a felicidade dos seus 700 mil habitantes, tanto assim que criou uma inovadora política de Felicidade Interna Bruta.

A iniciativa foi apoiada pela ONU, se espalha por vários países e já chegou ao Brasil, onde tramita no Congresso uma proposta de emenda constitucional para incluir a “busca da felicidade” na redação do artigo 6º da Constituição, referente aos direitos sociais dos brasileiros, sem levar em conta que felicidade não se impõe por decreto.

Assim o Brasil, novamente, tenta implantar as boas práticas com legislação e não com ações concretas que venham a melhorar a qualidade de vida da população e, com isso, melhorar nosso Indice de Valores Humanos adotado pela ONU. O índice registra a satisfação dos cidadãos nas áreas de saúde, educação e trabalho e a percepção deles sobre situações vivenciadas no cotidiano.

Na interiorana Santa Clara do Sul e no exótico Butão felicidade se expressa por convivência, compartilhamento e cultuar valores, indo ao encontro, de alguma forma, ao que já ensinava Aristóteles na Grécia Antiga. Para o filósofo, tal sentimento é o bem supremo que a humanidade persegue e deseja.  Já para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679) a felicidade é mera utopia, ou a satisfação contínua dos nossos desejos. Avançando um pouco mais no tempo, Thomas Jefferson ao escrever a Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, incluiu entre os “direitos inalienáveis” dos homens a “busca da felicidade”, junto com a “a vida” e a “liberdade”. Quase dois séculos e meio depois, a ideia da felicidade como um direito já chegou ao Judiciário brasileiro e tem embasado decisões dos ministros dos tribunais superiores.

A troco de quê um jaguané inculto nos estudos filosóficos e jurídicos como eu, envereda para um tema sensível, permeado de nuances, como a Felicidade, copiando espertamente o tio Google?

É que a Felicidade está on.  É o imperativo da Felicidade, que virou moda e modismo, temas de cursos, seminários, work shops, que fazem mesmo é a felicidade e o faturamento de quem os promove. Tem até evento de nome pomposo, como o Fórum da Felicidade, com recente edição em Porto Alegre, prenhe de figurinhas carimbadas chegadas à autoajuda.

Certamente não vão faltar por aí os coachs de felicidade.  Virou quase obsessão reivindicar uma vivência plena de felicidade, talvez para se contrapor às incertezas e conflitos destes tempos pós-modernos.  Parece que essa obsessão ganhou uma nova dimensão pós-pandemia de Covid, que trouxe com o vírus a sensação próxima de finitude aos humanos. Então, é preciso celebrar a vida, aproveitar ao extremo cada momento e superar a atual “pandemia de infelicidade”, termo criado pela psiquiatra e escritora Ana Beatriz Barbosa. Segundo ela, muitas pessoas não sabem o que é ser feliz e estão lutando para encontrar um sentido na vida. Óbvio, não?!

Só não pode ser uma felicidade tratada com amargura, nem desconsolo pelos amores perdidos, como canta Vinicius de Moraes em “tristeza não tem fim, felicidade sim”, ou o nosso Lupicínio em “felicidade foi se embora e a saudade no meu peito ainda mora”. Também não pode ser sinônimo ou decorrência de riqueza, se bem que “o dinheiro não dá felicidade, mas paga tudo o que ela gasta”, de acordo com o impagável Millôr Fernandes.

Felicidade rima com simplicidade, que leva à longevidade, apontam os especialistas. São apenas momentos, porque felicidade plena e permanente só no paraíso, mas infelizmente não temos certeza de que ele existe.

Felicidade para mim, neste momento, seria encontrar um desfecho mais feliz para a pretenciosa e infeliz ideia de fazer um texto sobre felicidade.

REFLEXÕES PARA COMEÇAR A SEMANA

1.Antes que me cobrem uma posição sobre a dupla Gre-Nal: futebol é o ópio do povo.

2.Deixamos de celebrar o Dia Internacional da Cerveja, no sábado, mas ainda dá para um “saúde”, cujo Dia Nacional, aliás, também foi no sábado.

3.Autoestima é o que sinto pelo meu HB20

4.Das vantagens de pertencer ao grupo de risco dos 60+:

- De um grupo de reféns, você provavelmente será um dos primeiros a ser libertado.

- Você pode viver sem sexo, mas não sem óculos.

- Seus segredos passam a estar bem guardados com os amigos, porque eles esquecem.

5.Atualmente, o melhor amigo dos repórteres é o telefone.

6.Pergunta recorrente: onde anda o pessoal do Bosque de Berkana e dos Guarani-Kaiowa?

6.1.E o que ficou do Orkut, do Second Life, do Pokémon?

7.A moda agora é pedir um twitter nos fast foods.

7.1.Quase uma charada.

8.Pesquisa do REFLEXÕES: qual a maior ousadia que v. cometeu fazendo aquilo?

9.Da série Frases Clássicas que vale relembrar: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”. (Nelson Rodrigues)

10.Merchan da casa 1: dia 17, lançamento do livro mais esperado do ano – “Entre Um Gole e Outro – Conversas de Boteco”. Imperdível.

11. Merchan da casa 2: segunda-feira é dia de coluna reflexiva em coletiva.net, hoje com “O Imperativo da Felicidade”. Postagem à tarde.

12.Por uma semana paternal, roguemos com fervor.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

REFLEXÕES LIGEIRAS QUARTAFEIRINAS

1.Inter vai pedir a FIFA para que seus jogos tenham apenas 45 minutos.

2.Coudet voltou dizendo que tinha uma dívida com a torcida do Inter. A dívida só aumenta...(inspirada em N.S.)

2.1.Desse jeito, oitava-de-finais pode ser só finais.  

3.Já o Grêmio se reforçou mais com os jogadores que liberou do que com as novas contratações.

4.O futebol feminino do Brasil vai pra Segundona da Copa do Mundo?

4.1.E a técnica nem pia!

5.Alexandre na Moral estava há mais de uma semana sem mandar prender alguém.

5.1.Sua Excelência já devia estar síndrome de abstinência.

5.2. Aí a Carla Zambelli e o  hacker Delgatti...

5.3.Com parcerias como a da Carla Zambelli pra que inimigos?!

5.4.Certas lideranças politicas pecam mais pelas bobagens que dizem do que pelo  que fazem ou deixam de fazer...

6.É foro privilegiado ou fora privilegiado?

7.Ouvido na mesa ao lado: "Usando roupas um número acima só pra dizer que a dieta funcionou..."

8. Mercham da casa: dia 17, o lançamento mais esperado do ano: “Entre um gole e outro”.