terça-feira, 15 de agosto de 2023

Minha jornada literária

 *Publicado em coletiva.net em 14/08/2023

Na próxima quinta-feira, 17, concluo outra etapa da minha jornada literária de 2023, que relatei com mais detalhes em Livros à mancheia (https://coletiva.net/colunas/livros-a-mancheia-,430754.jhtml. em 02/07/2023. ). Agora é o lançamento do livro Entre um Gole e Outro – Conversas de Boteco, de uma confraria de 11 jornalistas que se reúne semanalmente, sempre as quintas-feiras, no Bar do Alexandre, também conhecido como Boteco do Alemão, ali na esquina da Gonçalves Dias com a Saldanha Marinho, no Menino Deus. O Alemão, no caso, era um cão caramelado que foi adotado pela clientela e até mereceu matéria na ZH quando partiu para o ceuzinho dos cães.

Pois agora o Alemão serviu de inspiração para o livro que está sendo lançado, com textos do time de jornalistas, a maioria aposentados, mas muito ativos na mesa do bar. São eles, em ordem alfabética para não dar ciumeiras: Alexandre Bach, Carlos Wagner, Elton Werb, Flávio Dutra, Horst Eduardo Knak, Marcelo Villas-Bôas, Márcio Pinheiro, Marco Poli, Mario de Santi, Luiz Reni Marques e Ricardo Kadão Chaves. O prefácio é da caldável Mariana Bertolucci, que também assina a edição pela Ba. Consta,  que a presença dela foi um artifício dos confrades para negar que o grupo seja misógino. Negamos peremptoriamente. Tem mais: tem  fotos do  Kadão  e do André Feltes, e também retratos menos artísticos dos celulares do pessoal. O belo projeto gráfico é do Antônio Luzzatto e a revisão  da competente Cássia Zanon.

Sou o decano do grupo, mas da última leva de integrantes, por isso não me sinto autorizado a nada antecipar (quase usei spoiler!) sobre os conteúdos da obra.  Prefiro repicar o texto reliseiro do Márcio Pinheiro, o nosso Marcito: “Entre Um Gole e Outro (...) livro que reúne textos de onze sujeitos unidos pelo amor ao jornalismo, surgiu como surgem os bons vinhos. Foi elaborado com calma por onze sommeliers da palavra e contou ainda com períodos de maturação, de paciência e de apuro de um paladar refinado. Vale ressaltar que não é apenas a experiência jornalística que une estes onze amigos. Há também a sabedoria nascida nas ruas, o humor (inclusive o mau), a capacidade de rir de si mesmo e, principalmente, o interesse em conservar um artigo cada vez mais raro nesses dias em que a agressividade campeia: a conversa alegre e descompromissada”.

Agora me perguntem: foi barbada produzir um livro reunindo esse qualificado grupo de jornalistas? Respondo: não! E explico porque no posfácio da obra. Para conferir isso e muito mais só comparecendo na quinta-feira no Bar do Alexandre a partir das 6 da tarde e até o último gole.

A próxima etapa da minha jornada literária vai ser participar do lançamento  do livro “Eles deixaram as respostas, nós fizemos as perguntas”,  que reúne entrevistas póstumas de consagrados autores gaúchos. A Cláudia Coutinho, o Nilson Souza e o Luiz Adolfo Lino de Souza, que estão mais diretamente ligados à edição, garantem que o resultado final será bonitaço. O que me coube foi “entrevistar” Josué Guimarães. Deu trabalho, exigiu pesquisa, respeito ao legado dele, mas acho que ficou legal. A obra marca a presença da Associação Riograndense de Imprensa na Feira do Livro de Porto Alegre.

Por fim, precisei saltar uma etapa da jornada, deixando para o ano que vem meu quinto livro solo, que já tem originais prontos e título escolhido: “Kamadutra, A Garota do Supermercado e outras histórias bobas”. Espero que reine grande expectativa até o lançamento.

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