Ainda me emociono quando entro na cabine eleitoral e começo a interagir com a máquina, digitando cada um dos meus candidatos escolhidos. Fiquei tanto tempo sem votar para os cargos do executivo que o ato agora exige um cerimonial da minha parte. Procuro transmitir esse sentimento aos meus filhos, tanto assim que na primeira eleição para presidente, graças a liberalidade dos mesários, pedi à Flávia e ao Rafael – pequenos à época - que marcassem por mim o número dos candidatos. Eles ficaram orgulhosos e eu mais ainda!
Vou adesivado com meus candidatos à seção eleitoral e na hora de votar sempre me questiono se estou votando realmente nos melhores. Até agora tive poucos motivos para arrependimento, mas é claro que as minhas preferências nem sempre coincidem com as da maioria. Isso não me torna melhor nem pior e também não significa que a maioria esteja errada e que eu seja ungido pelos deuses eleitorais para expressar as boas causas. É preciso respeitar as regras do jogo democrático, por mais frustrado que me deixe um resultado adverso nas urnas.
Agora estamos diante de mais uma disputa e meu voto já está lá na seção 202 da Zona Eleitoral 161. Como sempre tive lado, votei com minhas convicções: Fogaça 15, Rigotto para Senador, Serra para presidente e nos deputados estadual e federal escolhidos. Escrevo antes de saber o resultado das urnas, mas independente deles, estou convencido de que combati um bom combate. Por isso, proclamo: sou um vencedor!
É fundamental ampliarmos o exemplo bonito e patriótico de gente como as "guerrilheiras" da cidadania - Cris, Dulci, Marília e Terezinha - mulheres que, magnificamente, compuseram uma elegante e apaixonada vitrine da democracia.
ResponderExcluirEu também me considero uma vencedora, combatemos um bom combate..Avante, pois!
ResponderExcluir