É a Copa das Surpresas com seleções de pouca tradição apresentando um futebol evoluído e garantindo classificação na primeira etapa, enquanto ex-campeões mundiais voltavam para casa mais cedo. Mas, contradição dentro da contradição, só os grandes ficaram para a reta final.
É a Copa dos grandes atacantes, mas quem mais está brilhando
são os goleiros. Na mesma linha, foi a
Copa de muitos gols, pelo menos na primeira fase, mas a grande novidade tática
foi o goleiro-linha da Alemanha, Manuel Neuer, já apelidado de A Muralha de Gelsenkirchen.
E a estratégia inovadora de escalar um
goleiro apenas para a cobrança dos pênaltis, no caso da Holanda contra Costa
Rica.
É a Copa do rigor
quanto ao tempo suplementar de jogo, mas de muita complacência dos árbitros com
a violência em campo. É a Copa do avanço tecnológico em apoio às arbitragens e
prosaicamente a mesma em que o serviço de som não funcionou no Beira-Rio.
É a Copa em que torcedores de Grêmio e Inter sentaram lado a lado no estádio, sem hostilidades.
É a Copa em que torcedores de Grêmio e Inter sentaram lado a lado no estádio, sem hostilidades.
É a Copa das
exigências e do excesso de zelo da Fifa, e, no entanto, quem comandava a fraude
nos ingressos era um diretor da entidade.
É a Copa em que a
saída de Neymar da Copa uniu emocionalmente os brasileiros, enquanto
ninguém se solidarizou com o coitado do Fred que está sem jogar desde a
primeira partida.
Mas a mãe de todas as contradições ainda está por
acontecer, se o Brasil conquistar o titulo com uma das piores seleções
brasileiras já formadas. Só não gostaria que a copa das grandes disputas em campo fique conhecida como a copa da mordida do Luizito ou do tostão nas costas do Neymar.
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