Encontro minha cara amiga Celine à saída do
restaurante que só frequento em dias de pagamento, uma vez que a comida é
ótima, assim como o atendimento, mas o preço é pra lá de salgado. Mas isso não vem ao caso porque um encontro
com Celine sempre rende boas histórias, como a que ela me contou na ocasião,
enquanto esperava que vagasse uma mesa.
O caso ocorreu com um amigo de infância, homem
realizado profissionalmente que, depois de dois casamentos e viver uma dezena
de anos na Europa, retornou ao Brasil e
passou a curtir a boa vida em Brasília. Recém entrado nos 60 anos, mas bem
conservado, numa das festas trocou olhares com conhecida socialite, ex miss de um tradicional concurso de beleza. A senhora já não cozinhava na primeira fervura,
embora ainda muito competitiva, tinha um
passado glorioso e circulava como se ainda ostentasse a coroa de miss. Uma
coroa irresistível, com o perdão do trocadilho.
Então aconteceu o que tinha que acontecer. Nosso amigo arrastou a socialite para seu
apartamento de cobertura e lá tiveram uma noite que ele considerou
luxuriante. Como era uma estreia e ainda
mais com um ícone feminino, o cidadão
resolveu não correr riscos e ingeriu uma pílula azulzinha.
Na manhã seguinte, faceiro da vida, perguntou à
senhora se poderiam se ver mais vezes.
- Sem problemas, mas da próxima vez é bom tomar um
Viagra que ajuda nessas horas.
O amigo da Celine ficou perplexo, sem entender onde errara e já decidiu que da
próxima vez combaterá a forma borrachuda com dois comprimidos.
Solidária com o amigo, mesmo assim Celine deixou
escapar que ele já dera vexame em outra circunstância no passado, antes de
migrar para a Europa. Um vexame escatológico.
Foi assim: durante o ato com uma
nova parceira teve uma súbita indisposição estomacal e foi três vezes ao trono diante da
apalermada moça. O resultado é que ele
não conseguiu mais dar conta do recado naquele encontro. O pior foi ouvir a
sentença da amiga quando revelou a ela o episódio.
- Assim tu me envergonha: além de brocha, cagão.
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