Cá estou eu, livre, leve e solto. Depois do mergulho nas
profundezas de uma campanha eleitoral, volto a tona e à normalidade. Mas a noite que antecede o grande dia é de
vigília e de pura ansiedade, mesmo com a
certeza da vitória. Vitoria que vem acompanhada de providências para fazer
frente aos militantes que querem – e merecem - festejar e a mídia,
sequiosa e inquieta para primeira
entrevista. Lidar com esses dois
públicos, ainda mais simultaneamente, exige muito traquejo e concentração total, por
isso a ficha que dá conta da grandeza da
vitória só cai quando começam a chegar
as mensagens de congratulações, inclusive de adversários, até o telefonema do
meu filho, que me deixa engasgado.
Já passou. Agora é retomar as caminhadas, dois ou três dias
de academia por semana, uma escapada a Curasal, reviver as confrarias, assistir aos filmes em
DVD sem dormir, voltar ao Fronteiras do Pensamento e resolver o que ficou pra
trás, mesmo que seja prosaico, como lavar o carro e trocar a surdina, ou importante,
como aqueles exames médicos há muito aguardados pelo cardiologista. Vida que
segue.
A normalidade só é quebrada pelos telefonemas, alguns de
parabéns, mas a maioria é do querido malario da imprensa em busca de
entrevistas exclusivas com Fortunati. Frustração quando informo que já não é
mais comigo. Aliás, mesmo grande, vai faltar Fortunati para tanta agenda.
Agora só falta aquela ligação para oferecer um emprego
maravilhoso. Parece que o Obama está a minha procura...
Grande Flávio, valeu todo o esforço. E essa equipe de comunicação foi exemplar. Soube ter paciência na hora certa, agir quando preciso e, acima de tudo ter o equilibrio para lidar com as diferenças, tanto no campo interno como externo da campanha. Parabéns!
ResponderExcluirOK.... o segundo telefonema tu passa pra mim...
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