Eta semaninha complicada. Vencê-la será um martírio. A contagem regressiva já começou e tudo tem que estar nos trinques em pouco tempo. Sobre a mesa, há uma montanha de papéis, projetos, documentos, pastas diversas e só de olhar dá um desânimo. Cada papel terá que ser examinado com critério, antes de ser preservado ou descartado para a “cesta” sessão. Jornalista paga caro por essa mania de guardar tudo, imaginando que um dia terá utilidade e jornalista desorganizado paga mais caro ainda. Tenho evitado olhar para aquelas pilhas porque a papelada já deve estar desconfiada que logo será travada a grande batalha do homem contra o que deveria ser acervo. Haja coração!
E ainda há as gavetas, entulhadas de outros papéis, contas pagas, coisinhas particulares, dois ou três pendrives cujo conteúdo desconheço e outras inutilidades. Por fim, será necessário enfrentar os armários, também repletos de guardados de passado útil, mas futuro duvidoso. Em cima dos armários, outras pilhas, atopetadas de revistas, planos comerciais e algo mais que só vou descobrir quando aportar naquele espaço.
Não posso esquecer de levar o porta-lápis com as fotos da Maria Clara, nem os cartões com o nome do ocupante da mesa em mandarin, muito menos o cartaz “Eu Curto, Eu Cuido”, atrações da sala, mas vou deixar a latinha cheia de moedas, espécie de caixinha do gabinete. Assim, o café da semana estará garantido. A propósito,vou deixar a bela cafeteira italiana recém adquirida - com recursos próprios. Será o meu legado.
De resto, é atender os telefonemas cheios de por quês a espera dos meus porquês. Haja coração!
Só para variar, excelente texto, Flávio! Obrigada pelos ensinamentos e paciência com essa pobre operária das letras... Sucesso sempre!!! Beijos, Paula
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