O bom pe. Atilio no Chalé
O lançamento do livro Crônicas da Mesa ao Lado me proporcionou os 15 minutos
de fama a que tenho direito, como previa Andy Warhol. Talvez um pouquinho mais
do que os 15 minutos. Foram três programas de TV, um de rádio, notas nos jornais
e uma infinidade de postagens nas redes sociais dos amigos. Quem tem amigo
não fica inédito.
Não é verdade, porém, que os estúdios Disney tenham
comprado os direitos da obra para uma versão cinematográfica, estrelada pelo
Linei Zago e dirigida pelo Steve Spielberg. Isso é intriga do Márcio Pinheiro
que está precisando de publicidade para vender seu livro Este Tal de
Borghettinho. Sobre um telefonema do
Boninho para participar do BBB 16 prefiro não comentar...
O melhor de tudo foi rever os amigos do passado,
como o Léo Ustarroz, dono do mimeógrafo
onde rodávamos o Na Onda, e outros com
os quais estava apartado há tempos, como o Marco Antônio Baggio, dos bons
tempos da Rádio Gaúcha, que apareceu junto com o Cláudio Moretto e a Lucia. O
distanciamento não vale para o Piero e a Terezinha D’Álascio que tenho
encontrado com frequência e foram dos primeiros a prestigiar o evento. O Piero é irmão do Luciano, um dos suspeitos-
uso “suspeitos” para ser politicamente
correto -, de ter sequestrado o bonde Petrópolis, história contada na página 67. Mas talvez tudo não passe de lenda urbana.
Claro que fiquei faceiríssimo com a presença parceiros da Confraria 1523 e
da Confraria do Cachorro Quente e um ou outro desgarrado da Confraria da
Caveira Preta, que está presente no
livro pelo prefácio do David Coimbra. Ainda conto as historias da Caveira
Preta. E a parentada estava toda lá, com destaque para a Maria Clara que até
autógrafo deu, embora ainda não esteja alfabetizada. Línguas maldosas dizem que, mesmo assim, os
escritos da neta são mais legíveis do que os do vô. Várias caldáveis de primeiro escalão
estiveram presentes mas não vou citar nomes porque isso dá uma ciumeira!
Mas o que me deixou surpreso foi a presença do padre
Atílio Hartmann, que conheci quando eu produzia um programa para a Cáritas
Brasilieira na Rádio Difusora, hoje Band, e ele a missa dominical no Canal 10 –
na época as emissoras pertenciam a Ordem
dos Capuchinhos. Aprendi muito de TV com ele e ficamos sem contato por mais de
30 anos, até a noite do lançamento do livro no Chalé da Praça 15.
Após os abraços fraternos, o generoso sacerdote
colocou a Livraria Padre Reis que ele administra (fica ali na Duque de Caxias)
à disposição para a venda do Crônicas, estabelecendo-se então o seguinte diálogo.
- Mas padre, acho
bom o senhor ler e avaliar antes o conteúdo do livro, especialmente a primeira
parte.
Para quem ainda não sabe, a primeira parte contem as crônicas que dão titulo ao livro e, para dizer o mínimo, são as mais picantes,
ou seja, inapropriados para uma livraria especializada em obras religiosas. O padre voltou a carga, porém.
- Olha, o Francisco, que é jesuíta como eu, está provocando muitas mudanças, são novos
tempos para a Igreja, tempos mais flexíveis... (O Francisco vem a ser o Papa).
- Vamos fazer o seguinte: o senhor lê as crônicas e
se achar que o livro pode ser
comercializado na livraria me avisa que deixo lá.
Até agora estou esperando o novo contado do bom
padre Atílio. Acho que ele já leu as crônicas...
Mesmo assim,
Crônicas da Mesa ao Lado pode ser encontrado em duas livrarias do Centro
Histórico: na Nova Roma, na General Câmara,394 e na Karolle, no Santander
Cultural, ao lado do restaurante Moeda.
Encontrável ainda na Karolle da José Bonifácio, 95, na Bamboletras, no Shopping
Nova Olaria, na Palavraria, Vasco da Gama, 165 e na Banca da República, quase
esquina de João Pessoa. Breve também na Livraria Cultura do Bourbon Country.
Pedidos pelo Correio para fladutra@uol.com.br.
Na Feira do Livro sessão de autógrafos
já agendada para o dia 6 de novembro, um sexta-feira, as 17 horas.
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