- X, larga tudo e vem
rápido aqui no meu escritório.
Quem fazia o apelo era Y, um amigo de fé, empresário bem
sucedido e parceiro de X em outras
empreitadas.-
- O que aconteceu, alguma
coisa grave? preocupou-se X.
- Não, mas larga tudo e te manda pra cá, ordenou Y.
Agora mais curioso do que preocupado, X dirigiu-se ao
escritório do amigo, na região central de Porto Alegre. Lá chegando foi
apresentado uma moça, compenetradamente sentada no sofá do escritório.
- Querida, abre os botões do vestido, pediu Y, com um toque
de delicadeza.
X ficou assombrado com o que viu. O vestido funcionava como
uma capa: a moça não vestia nada por baixo. Loira natural, depilada, era do
tipo mignon, mas naquelas circunstâncias apresentava-se como um monumento de
mulher. E, para provocar ainda mais, fazia o gênero doce e meiga. X quase teve uma ereção.
Antes que o
embasbacado X perguntasse, Y explicou o que significava tudo aquilo.
- O Z, um cliente meu, ligou hoje cedo dizendo que
estava mandando um vinho de presente pelo meu aniversário. Aí apareceu essa belezinha ai com o tal
presente, mas pediu que eu fechasse a porta do escritório e abriu o jogo,
faceira e maliciosa: “Doutor, o presente sou eu!”.
Dito isso, colocou-se à inteira disposição de Y, fornecendo
inclusive a camisinha para a segunda parte da sessão.
- Humm, foi bom!, suspirou Y, acrescentando:
- Achei essa coisa tão extraordinária que precisava que
alguém viesse aqui testemunhar. Obrigado,amigo pela solidariedade.
Solidariedade até por aí.
X confessa que morreu de inveja do parceiro, mas saiu de fininho
deixando o casal à vontade, quem sabe para uma nova rodada.
Ao ouvir o relato dessa história me dei conta de como os
meus amigos são sem imaginação. Eles só me enviam vinhos – mesmo - de presente.
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