A exemplo de vários conhecidos estou contando os
dias, as horas, os minutos e os segundos para que o ano de 2013 acabe.
Inspirado na Rainha Elizabeth nomeei 2013, por todos os contratempos que
produziu, como annus horribilis.
Vale lembrar que a expressão latina foi usada no
discurso real no final de 1992, quando a soberana acusou o golpe representado
pela separação de Charles e Diana, pelo topless de sua ex-nora Sarah exibido
nos tabloides britânicos (sem contar que mostram a moça tendo os dedões do pé
chupados por parceiro da hora; confesso que desconhecia este fetiche!), e
outras estripulias da realeza, além de um incêndio no Palácio de Buckingham.
Ora, ora, com todo o
respeito a veterana rainha, isso aí é fichinha com os ocorridos por aqui e
acolá em 2013. Incêndios, inundações,
chuvas torrenciais, árvores mortais, manifestações que desandaram, crimes
passionais como nunca, acidentes e incidentes, o imprevisto e o previsível, o
que provocaram e o que provocamos.
A culpa de tudo seria o
azarento 13 acoplado ao ano, o que nem assim salva os mensaleiros de terem
neste o pior dos annus horribilis. Na astrologia chinesa 2013 é o Ano da
Serpente que, diferente do sinistro réptil, representaria um período positivo e
de muita sorte, mas muito imprevisível, com ocorrência desastres e calamidades!
Já a numerologia indica
que se trata de um ano em que as divergências e atritos são potencializados. A
astrologia já previa um 2013 regido por Saturno,
geralmente considerado uma referência de algo sombrio, rígido e austero. E por
ai vai.
Enfim, nem as ciências ocultas
conseguem explicar suficientemente porque tanto tumulto em tão pouco tempo, que
fizeram de 2013 o verdadeiro ano da Besta, vade retro!
Apesar de tudo, o que
mais me preocupa agora é que depois de todas essas explicações não vai faltar
quem ache que annus horribilis tem a
ver com aquela parte do corpo humano. Termina logo, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário