Provocou enorme repercussão, rebuliço até eu diria, o
despretensioso texto aqui publicado dando conta da sugestão de um grupo de
moças para que organizássemos um curso “daquilo”, destinado às novas gerações,
tão carentes e tão receptivas à novos conhecimentos. Tive o cuidado de
acrescentar que se trataria de um curso com viés absolutamente didático. Mas
não adiantou a advertência e levaram para o lado da maldade, da sacanagem
explícita.
Vocês não imaginam o que apareceu de candidato a professor,
é bem verdade que poucos para as aulas teóricas e um montão para as práticas.
Meninas faceiras queriam antecipar suas inscrições temerosas de que todas as
vagas fossem ocupadas. As mais espevitadas chegavam a alegar: “Tenho direito a
vaga, eu sei que dou um caldo”. Fui
assediado por uma gurizada masculina que antes só imaginava interessada em jogos
eletrônicos. Que nada, querem descobrir todas as formas "daquilo",
além da destreza manual que praticam atualmente.
Recebi até pedidos do exterior e estamos pensando num módulo
em EAD (Ensino à Distância), mas, por razões óbvias, sem aulas práticas com os
e as interessadas. Os mais rodados, de ambos os naipes, exigem um curso de
especialização e para isso já se pensa em uma parceria com o pessoal do chamado
“cinema adulto” e a importação de modelos ucranianas para as aulas práticas,
com direito a aula magna.
Enfim, está tudo por assim dizer em aberto. Só o que já está definido é que a Tia Carmem
será a paraninfa da primeira turma.
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