quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Assunto escabroso - II

O tema da infidelidade conjugal sempre rende mais assunto. Pode parecer fixação minha, mas a verdade é que a reportagem “De Olho na Infidelidade” publicada no caderno Donna da ZH Dominical tem provocado discussões acaloradas em todas as rodas, sejam elas masculinas, femininas ou mistas. Ao postar um repique (“Assunto escabroso”) neste despretensioso espaço tive retornos inesperados, o que mostra que é reducionismo tratar o tema como fixação de blogueiro lascivo, quando, na realidade, é uma prova inconteste que a "pulação de cerca" é assunto da hora.

O que mais chamou a atenção na matéria de ZH foram as 14 pistas da traição. As reações de pessoas amigas aos itens revelados por especialistas foram as mais incríveis, como já contei na postagem anterior. Entretanto, a mais surpreendente foi a de um colega, lobo velho de guerra em vias de aposentadoria, que explicou desolado, quase deprimido: “Estou enquadrado em todos os itens e não ‘pego” ninguém. Que triste fim de carreira”. Em outras palavras, todos os indícios incriminam o colega, mas falta a materialidade, a prova inconteste, um corpo, uma vítima, daí a depressão do suspeito.
Voltaremos.

5 comentários:

  1. Putz! Eta tema danado de ruim!
    Trair é um mocotó delicioso servido no verão das paixões. É uma delícia. Aroma intenso, quente. Mas devastador na hora da digestão!

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  2. Pela primeira vez vejo alguém tratar mocotó com tanta poesia. Tem que ser talentoso!...

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  3. E aí Flávio, tudo bem? Aqui quem tecla é o Rodrigo, trabalho no Boteco Natalicio, estou passando para agradecer as referências que tu fizeste a "filosofia natalicio", quando precisar de qualquer sugestão das placas do boteco, pode nos contatar no ossadah@gmail.com (é meu email mesmo, meu apelido "simpático"). Quando aparecer aqui no boteco dê-nos a honra de se apresentar para conhecê-lo pessoalmente! Abraço, muito legal o seu blog!

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  4. Essa ganhou até do Ernesto Paglia na matéria
    sobre pastel de feira. Que talento com as
    palavras Ari! Parabéns!!!

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  5. Fernando Pessoa não encontraria metáfora melhor. Aliás, nenhum dos heterônimos dele conseguiria.
    Hehehe

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