Tenho no currículo, com orgulho, duas passagens pela Rádio Gaúcha, esta jovem de 95 anos. A primeira, como produtor do Esportes ao Meio Dia, com o Roberto Brauner na apresentação e do Domingo Esporte Show, com a animação do Celestino Valenzuela, lá por 1986. Depois, a convite do Ranzolin deixei a reportagem geral da Zero Hora para assumir a gerência de esportes da Gaúcha, de 1988 a 95. Foram sete anos de muitas entregas, gratificações e também estresses, claro que sim, porque lidava com três situações altamente competitivas: a cobertura esportiva propriamente dita; a concorrência entre os veículos, que era forte então; e as disputas entre os profissionais pelas as melhores posições nas escalas. Nada fora da curva, porém. Considero que cumpri com dedicação e responsabilidade todos os desafios nas duas passagens, eu que tenho o rádio como o meu veículo preferido.
Nos quase 10% de participação na bela história da
Gaúcha, convivi com grandes profissionais, ampliei relações no mercado, aprendi
muito com todos, cresci profissionalmente, fiz grandes amigos que mantenho até
hoje e acredito que não criei nenhum desafeto. Participei de grandes
empreitadas, como a Copa do Mundo de 94, a recriação da Maratona de Porto
Alegre, as transmissões da Formula
1 no auge da era Senna, o início do
projeto Olímpico, a expansão da cobertura esportiva para todos os esportes e
muito mais, Nesses 27 anos agora como ouvinte e, eventualmente, como fonte, é
importante registrar que a Gaucha consolidou-se como líder da audiência,
evoluiu tecnologicamente, renovou-se constantemente e tornou-se referência
nacional em programação de jornalismo e esporte. O foco é a prestação de
serviço, no seu sentido mais amplo, porque não pode perder de vista seu principal
cliente: os ouvintes que fizeram da rádio a sua fonte da informação. A todos
eles vai uma saudação muito especial deste amante do radio, na data que marca o
95º aniversário da pioneira emissora de Porto Alegre,
Nenhum comentário:
Postar um comentário