Quando nascemos começa a disparar o relógio que marca nosso principal Prazo de Validade. Demora mais ou menos, mas é implacável. O Prazo de Validade se aplica também em todas as situações do dia a dia, nas atividades profissionais, nas carreiras políticas, nas mamatas com dinheiro púbico e até na vida amorosa. Como o iogurte, tudo e todos somos perecíveis.
Quem não tem a compreensão de que vai passar, muitas vezes nem percebe que já perdeu o Prazo de Validade e vai pro limbo, antes de cair no inferno, achando que tá numa boa. Enquanto isso, o universo vai conspirando contra, até que a casa cai. Admita, você já passou por uma situação dessas.
É preciso estar atentos aos sinais para não ser surpreendido. O Prazo de Validade emite sinais claros quando a hora se aproxima. Desinteresse, falta de perspectivas, horizontes sombrios, portas que se fecham, caminhos que ficam tortuosos são alguns dos “recados” mais comuns.
Os mais espertos logo sacam e tratam de partir para outra, renovando prazos de validade em outros cenários, outras atividades, outras parcerias. Só não dá para revalidar o Prazo final quando o chamado daquela Senhora bate a porta. Aí já é outra conversa, porque há os que acreditam que isso nada mais é do que a passagem para outra dimensão, onde o Prazo de Validade é infinitivo, para o bem ou para o mal.
Nem sei por que estou falando nessas coisas. Acho que o Prazo de Validade dos meus assuntos está próximo do fim.
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