Pequenópolis é uma cidade grande com gente que pensa pequeno. Seu povo é alegre e hospitaleiro, mas parte dele, uma minoria enfezada, detesta progresso. Essa minoria prefere que a cidade fique numa redoma, de forma a se tornar imutável, mesmo com prejuízo para todos. E a maioria cala e assiste impassível o presente ser congelado e o futuro exterminado. Por isso, a cidade que já foi Futurópolis trocou de nome na medida em que se apequenou. Era a cidade sorriso, hoje é a cidade rançosa.
Em Pequenópolis pululam os ecochatos, destacam-se os oportunistas de plantão, ganham espaço os porta-vozes da mediocridade, inflamam-se as falsas lideranças dos movimentos do “não”, todos contra qualquer proposta que impulsione a cidade. Não os reconheço como guardiões do que é certo ou errado para minha cidade. Estou começando a cansar dessa gente e daqui a pouco vou-me embora pra Pasárgada.
Mais um texto, mais um belo texto do Flávio, singular, irônico, iconoclasta, crítico, metafórico, com humor na medida, sem exageros!
ResponderExcluirFalou e disse: Flávio é cultura!
ResponderExcluirMuito bom texto Flavio. O nosso Blog existe em função do que falaste aí. Parabéns !
ResponderExcluirGilberto Simon
www.portoimagem.wordpress.com
nao tem nada de ironico.. eh a relidade da cidade.
ResponderExcluirSimon, tenho acompanhado tua luta no Porto Imagem. Está na hora de quem tem bom senso e ama nossa Porto Alegre se mexer.A luta, companheiro.
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