quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pequenópolis II

Pequenópolis reage. A maioria silenciosa começa a mostrar sua cara e levantar a voz para que o projeto Cais do Porto saia do papel e se torne realidade. Um movimento chamado Quero Cais ganha corpo e até os chatos que gravitam numa associação do Centro Histórico estão a favor do projeto, que tem a grife do renomado Jaime Lerner.

A proposta é ótima, respeita e se integra às referências da cidade, como a Usina do Gasômetro e propõe avanços e inovações para revitalizar a área do cais Mauá. Não é preciso ser um urbanista consagrado, como Lerner, para saber que a vitalidade – sustentabilidade, para usar um termo da moda - dos espaços públicos e mesmo privados está diretamente ligada a sua ocupação por gente, trabalhando, residindo ou simplesmente desfrutando o lazer e se forem essas atividades em conjunto, melhor ainda.

Revitalização significa vida nova e é isso que os pequenopolitanos que aspiram chegar a futuropolitanos querem para a cidade.

Importante nesta hora é estar atento porque os que detestam progresso e inovação ainda conspiram para que Pequenópolis se apequene ainda mais até virar Nanópolis. São os mesmos que lideraram o movimento contra o projeto de moradias no Pontal do Estaleiro, decretando que aquela área está destinada a se tornar um deserto após o horário comercial. São os mesmos que torcem o nariz para a construção do Teatro da Ospa, junto ao Parque da Harmonia. São os mesmos também que se preparam para boicotar as propostas para revitalizar a Orla e resgatar o Guaíba.

O Previdi (www.previdi.com.br) tem razão. Essa gente odeia nossa cidade.

Um comentário:

  1. Amigo Flávio! Graças a Deus que algumas vozes começam a ser ouvidas... Não suporta mais essa arrogência de "povo mais politizado do país", "dirigentes de futebol e políticos diferentes" e outras baboseiras dignas de uma província retrógrada. Tá na hora de olharmos para dentro de nós para expulsar definitivamente essa arrogância, prepotência quase, que nos torna "diferentes" do resto do país. A gente "se acha" - como dizem meus filhos adolesentes - melhores em tudo. Quando somos vencidos, jogamos a culpa no juiz, a bola, na chuva, na cotação do dólar...
    Nota dez para os dois comentários de Pequenópolis!
    GILBERTO JASPER
    Jornalista - Pequenópolis/RS

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