*Publicado nesta data em coletiva.net
A mesa ao lado me persegue com histórias como estas:
Da cidade distante, a amiga das redes sociais fez uma
revelação que deixou excitado o narrador
do caso:
- Cara, não te conheço pessoalmente, mas sonho contigo frequentemente...
- E aí, como tem sido o meu desempenho nos sonhos?
- Bah, na hora do bem bom, tu deixa a desejar...
Depois dessa , confessou ele, a relação entre eles nunca
mais foi a mesma. Brochar em sonho aí já é demais.
Em outra mesa, predominante feminina, uma questão ficou sem
resposta conclusiva:
- Teu namorado brilha os olhinhos naquela hora?
- Não sei, estou sempre de costas...
Mais adiante foi possível ouvir o desabafo, quase uma DR:
- Nem sei porque ainda estamos juntos. Não temos nada em
comum,- falou a moça.
- Nada mesmo?
- Bem, a gente se entende na cama...
Na sequência, trocaram um olhar cúmplice e partiram para o
que tinha em comum.
E de repente, entre um gole e outro, vem a provocação da
mesa ao lado:
- E aí, a Janja ainda dá um caldo? É caldável?
- Pelo que sei ela dá é canja,- foi a resposta maledicente.
- Então ela é uma canjável, - foi o complemento de baixa
qualidade.
(O colunista adverte: não dá para acreditar em tudo o que se
ouve na mesa ao lado).
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