* Publicado nesta data em coletiva.net
Que TikTok, que nada.
Minha rede preferida no momento é a Reels -
ou será o Reels? Digo no momento
porque a velocidade das mudanças no mundo digital é tão rápida que, daqui a pouco,
surge outra novidade. Pois é, já tinha escrito este lead quando Mark Zuckerberg
anunciou seu novo empreendimento digital, a rede Threads ,
parente do Instagram e do WhatsApp e concorrente do Twitter. Já me inscrevi na Threads, mas, por enquanto, fico me
divertindo diante da quantidade e variedade de vídeos que acompanho na Reels ou
no Reels.
O cardápio inclui uma
infinidade de stand ups, com alguns gaúchos bem divertidos, como o
magrelo Marcito de Castro, sem contar as
participações dos já celebrados André Damasceno e Guri de Uruguaiana. Os mais
ousados não economizam palavrões e descrições eróticas. Já o Paul Cabannes, um
francês que tenta se abrasileirar, revela em cada vídeo sua estranheza com os hábitos
daqui em comparação com os do seu país natal. Deveria ser surpreendente, hoje em dia nem
tanto, um naipe de mulheres muito engraçadas, igualmente sem freios no
linguajar, como é o caso da caldável Bruna Loise. O politicamente correto não
tem vez com este pessoal.
Por falar na participação
feminina, me divirto muito com os vídeos das histriônicas Mai Puper e Jessica
Diniz , normalmente interagindo com elas mesmas caracterizadas como outros
personagens. As situações beiram o nonsense e
não poupam os grupos de amigos e o ambiente corporativo.
E tem mais na Reels: numerosos
tutoriais sobre o funcionamento dos computadores e celulares, advertências de
“especialistas” sobre o que presta e o que não presta nos alimentos, recomendações
médicas pra todos os males, dicas
jurídicas para variadas situações, sugestões de investimentos, receitas para
emagrecimento, circuitos de exercícios físicos, pegadinhas com e sem graça, e por aí vai. Um parque
digital de diversões, paraíso dos tais influencers e tudo sob o comando dos algoritmos a decidir o que devemos
assistir. Se a gente não se policiar, gasta
um tempo danado navegando na Reels e é isso o que as redes sociais buscam:
capturar nosso tempo.
A Reels também é da família do Instagram,
ou seja, da Meta, de Zuckerberg. O formato virou tendência para compartilhar
humor ou vender algum conteúdo. A rede foi criada no final de 2019 e conquistou o público a partir de 2020 diante da pandemia do Covid-19. Sempre a
pandemia! Como no caso do concorrente mais famoso, o TikTok chinês, a ferramenta
atende ao universo dos vídeos curtos, que estão cada vez mais inseridos nas
nossas vidas.
E agora, o que vem pela frente nesse
mundo digital? Só me resta usar o clichê: reina grande expectativa.
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