Essa quem me contou foi o Neni, que circula bem nos
ambientes políticos, esportivos e da
comunicação. Por isso, e pela
senioridade, tem muitas histórias para
contar. O fato em questão ocorreu numa churrascada, num
tempo não muito distante, mas que, diferente de hoje, nem todas as formas de
amor eram bem aceitas.
Sucede que, sentados
ao final da comilança, liderança politica ascendente passou a cutucar
com o pé, por baixo da mesa, um rapagão
recém chegado da Europa, apresentado como um ”querido amigo lá da nossa cidade”. Provavelmente, o gesto carinhoso era uma manifestação de
saudade, só que atingiu o alvo errado,
acariciando a perna de conhecido comunicador. Conhecido e inconveniente,
tanto assim que denunciou a investida, em alto e bom som para todos os circunstantes:
- Tchê, tu estás cutucando a perna errado. Teu
amiguinho está mais para o lado.
Neni teve certa
dificuldade para descrever o que aconteceu depois do constrangedor flagra. “O
pessoal ficou em dúvida se ria muito ou pouco e a dupla amorosa não
sabia onde se enfiar”.
Mais tarde, ao proporcionar carona a outro conviva, Neni
ouviu talvez a melhor definição para o ocorrido:
- Que momento
patético acabamos de presenciar!
Por prudência, Neni não revelou os nomes dos
envolvidos porque sabe que também sou
dado a inconveniências.
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