Feito o acerto de contas (sou um dos mais de 400 listados para isso) fui ter com outra guerreira, a Lu Vilela, que há 20 anos mantém a Bamboletras no Centro Comercial Nova Olaria, na Cidade Baixa. A L u foi a primeira a aceitar comercializar o Crônicas, sem muita burocracia e devo reconhecer que o livro teve boa procura, tanto assim que fiz uma reposição e agora fui receber o resultado das vendas. Não deu para enriquecer, mas foi o suficiente para trocar por dois livros infantis (Passarinhos do Brasil , Poemas que voam, de Lalau e LauraBeatriz e o clássico Um Menino Daltônico, do inesquecível Carlos Urbim), que serão presenteados à Maria Clara e à Rafaela. Grande Lu, as gurias agradecem.
Faço esses registros, positivos ambos, embora melancólico no primeiro caso, para contrastar com os procedimentos da Livraria Cultura, gigante do setor que, além de não prestar contas dos livros comercializados, também não dá retorno aos pedidos de informações. Tenho conhecimento de que pelo menos sete exemplares foram vendidos na filial de Porto Alegre, uma vez que fui chamado para retirar 13 livros restantes, do lote de 20 que deixei em consignação. Por ocasião da retirada a informação é de que em três meses seria feito o repasse da grana. Já se passaram seis meses e nada, apenas o silencio da administração em São Paulo.
O dinheiro é o que menos importa, até porque a Cultura, diferente das outras parcerias que ficam com 20% a 30% do preço de capa, cobra 50%. A gente se submete porque quer ver a obra ser exposta numa grande livraria, facilitando para os eventuais interessados, mas o mínimo que se exige é retorno que significa respeito.
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