segunda-feira, 29 de setembro de 2025

O que faz a ociosidade!

* Publicado nesta data em Coletiva.net

De vez em quando é conveniente tratar de temas menos áridos. Por isso, me permito  divagar hoje sobre paralelepípedos. Sim, paralelepípedos. A primeira lembrança que tenho desse objeto é do animado carnaval da  rua Carazinho, no bairro Petrópolis. A Carazinho começa na Protásio Alves e hoje se vai até a Nilópolis.  Mas aqueles anos 1960 o Carnaval ocorria  apenas na primeira quadra e era promovido pelo casal que tinha um posto dos Correios, em frente ao qual, no outro lado da rua, ficava o coreto de madeira, modestamente ornamentado, de onde saia a animação, microfone em punho, do homem do casal.

- Agora está chegando a tribula (...) descendo a avenida, maltratando os paralelepípedos.

Eu tinha 9 ou 10 anos e ficava encantado com  aquela movimentação, sem entender., porém, como o animador não conseguia pronunciar tribo – as tribos tinham presença forte no carnaval de então - mas paralelepípedo saia sem erro, sílaba a sílaba, mesmo que maltratado pelos passistas fantasiados de povos originários. “Descendo a avenida” até se justificava porque aquele trecho da Carazinho, a partir das Protásio Alves, tem um declive bem acentuado. Entretanto, até hoje não entendo por que acusava as “tribulas” de maltratarem os paralelepípedos. Talvez quisesse dar conta da animação dos carnavalescos, cheios de penas e cocares.

Poucos anos mais tarde, nas aulas de geometria, me reencontrei com os paralelepípedos, agora como um prisma, com seis faces, sendo que duas são idênticas e paralelas entre si, conforme a descrição dos livros. Só então é que me dei conta de porque as pedras de calçamento são conhecidas, dado a seu formato, de paralelepípedos. Hoje, nas principais ruas e avenidas nem podem mais ser maltratados por passistas animados, eis que a maioria está coberta por asfalto.

Aí vem o questionamento: a troco de quê o responsável por este valorizado espaço resolve escrever sobre os prosaicos paralelepípedos? Ocorre que tempos atrás me desafiei a imitar Chico Buarque, na antológica Vai Passar, e dar relevância ao paralelepípedo:

Vai passar
Nessa avenida um samba
popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
Ao lembrar
Que aqui passaram
sambas imortais.

Claro que nem de longe tenho um mínimo do talento do genial compositor, mas superei o desafio, mesmo maltratando o vernáculo, como as “tribulas” maltrataram os paralelepípedos no Carnaval da rua Carazinho. Vale reprisar  que o mote para esta crônica não tem qualquer importância e surpreendo-me ao constatar que o assunto rendeu pelo menos cinco parágrafos.  O que faz a ociosidade!

REFLEXÕES PARA COMEÇAR UMA SEMANA SEM ROLOS

1. Semana de conversa de Trump com Lula.

1. Reina grande expectativa ou de onde menos se espera, daí é que não sai nada? (com inspiração do Barão de Itararé)

2. Inter reassumiu a condição de flanelinha para o Imortal.

2.1. Não é deboche, é posição na tabela.

3. Torcida mandou seu recado ao atual presidente do Grêmio. A chapa dele foi a última colocada na eleição do Conselho.

3.1. E o vice de futebol e o diretor ficaram de fora do Conselho.

4. Chamar o sujeito de Careca do INSS não caracteriza uma Calvofobia?

4.1. Xandão pode não estar gostando disso.

5. ‘Troca de kudos vira date: como app de corrida se tornou Tinder dos fitness”.

5.1. Até agora estou tentando traduzir esta chamada do Uol.

6. Consta que nada fazem contra o El Nino por causa do Estatuto da Criança e do Adolescente.

7. Vem aí mais um Dia do Idoso, 1º/10. Aguarda-se mimos.

7.1. O vô aqui aceita vinhos e espumantes de boas cepas e cervejas premium. Picanhas também são bem aceitas.

8. Terceira idade, alegria dos laboratórios farmacêuticos.

9. Sabem qual meu interesse na marqueteira luta Vanderlei Silva x Popó Freitas: nenhuma.

9.1. Pelo que vi depois, o melhor – ou o pior - do evento foi a briga generalizada no final.

9.2. O mais incrível é que Vanderlei Silva foi a nocaute, mas depois da luta com Popó.

9.3. A Globo já deve ter se arrependido da campanha promocional. E a cervejaria que promoveu, também.

9.4. É a tal coisa: “Se beber, não brigue”.

10. Leio que estão faltando operadores de telemarketing. Imagina o inferno maior que ia ser  se tivesse mais gente para nos ligar a toda hora, todos os dias. 

11. Recado aos golpistas: já sei, meu CPF será suspenso. Não precisam mandar mais mensagens.

12. Segue nossa infatigável campanha: pela volta do Horário de Verão, roguemos com fervor.

13. Merchan da casa 1: logo mais as 10 horas a décima edição de Histórias & Estórias do Mundo da Bola, com os convidados Lisca e Zurba Fagundes, no 525 da Claro, TV Minuano, dois meses no ar.

14. Merchan da casa 2: na Coletiva.net, segunda-feira é dia de coluna deste reflexivo, hoje com um assunto nada árido, o que provocou o título O que faz a Ociosidade!

sábado, 27 de setembro de 2025

REFLEXÕES SABATINAS COM ALGUMAS MALEDICÊNCIAS

1.Então foi o Joesley Batista que intermediou o abraço do Trump no Lula?!

1.1. Os lulistas não gostaram dessa revelação, porque diminui a “vitória” do Lula no enfrentamento com Trump.

1.2. Pois é, as relações Brasil-EUA nas mãos da JBS de um lado e do Eduardo Bolsonaro do outro.

1.3. É de corar a estátua da Liberdade e o Cristo Redentor.

2. Ditado Moderno: Mais rejeitado que discurso de Netanyahu na ONU.

2.1. Tortura mesmo para o Hamas foi a transmissão do discurso para a Faixa de Gaza.

3. Pergunta que não quer calar: onde anda Tony Ramos? Até a Janja já apareceu

3.1. Claro, ele não ia perder uma viagem a Nova Iorque.

4. Tem tanta sacanagem na novela das 7 que já está sendo conhecida como a Vale Tudo do B.

5. PCC investindo em posto de gasolina e motéis. Drogas, sexo e combustíveis...

6. Efeito da descida da rampa: daqui a pouco vai aparecer um marmanjo querendo reconhecimento do Guiness para altura de pixação em prédio da cidade.

7. Ouvido na mesa ao lado: "Será que o pessoal acredita em tudo o que se fala aqui na mesa ao lado?"

8. Máximo da goiabice: tentar pagar conta com cartão do plano de saúde...

9. Ainda vale a filosofada na mesa ao lado, traçando uma costela gorda: "Se é verdade que a História é contada pelos vencedores nós ganhamos a Guerra dos Farrapos!"

10. Da postagem alheia: “O motivador Renato disse estar cansado do futebol. Acho que o futebol cansou dele”. (José Evaristo Villalobos, o Nobrinho)

11. Só tem uma coisa mais chata que eleição ao clube de futebol: eleição para o Conselho de clube de futebol.

12. O Grêmio tem tantos grupos internos se digladiando que até parece um certo país com seus partidos.

13. Não ao tarifaço, sim à volta do Horário de Verão.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

REFLEXÕES NUMA BOA QUIMICA PRIMAVERIL

1. Preciso confessar: tenho uma química, mas é com o Verão.

2. Será que teremos uma Primavera azul, preta e branca?

3. Nova Mãe de Todas as Batalhas: Discurso do Trump na ONU x Discurso do Lula na ONU

4.  Os elogios de Trump a Lula me lembrou aquele chiste: um pouco de cinismo não faz mal a ninguém.

4.1. E o abraço nos corredores da ONU! 39 segundos de glória para Lula.

4.2. O gesto na geografia interna da ONU foi físico, mas deu química. Agora a discussão é sobre a matemática do tarifaço e vai fazer história.

4.3. Bah, parece piada de quinta série...

4.4. Outra versão: o gesto do Trump parecia aquela conversa de brasileiro, quando encontra um velho amigo: “Cara, aparece lá em casa pra gente tomar umas”.

5. Continuo sendo aquele chinelão. Não fui sancionado pela  Lei Magnitsky

6. Aí o árbitro decidiu compensar ontem na Arena pelo menos um dos pênaltis contra o Grêmio no Grenal.

6.1. Isso é o famoso “a banca paga e recebe” que o pessoal dos programas esportivos tanto gosta de falar.

7. Coisas que só acontecem na dupla Grenal: Inter troca de técnico até quando está sem técnico.

7.1. Coisas que só acontecem na dupla Grenal 2: o craque do Grêmio no momento é um goleiro!

7.2. Coisas que só acontecem na dupla Grenal 3: Grêmio quer eleger um presidente que não quer ser presidente. (Inspirada em M.P.)

8. Sabedoria dos mestres: “Tarado é toda a pessoal normal pega em flagrante”. (Nelson Rodrigues)

9. Da Postagem Alheia : "Aquela sociedade conjugal foi à falência quando o marido trocou a ação preferencial pela ordinária". (by Carlos Saldanha Legendre)

10. Da série Sou do Tempo: em que bergamota se chamava vergamota e não tangerina

11; Ouvido na Mesa ao Lado:  “Sim, sou a favor do Estado Democrático...de Direita!”

12. Não à PEC da Blindagem: sim à volta do Horário de Verão

 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Provocações linguísticas

*Publicado nesta data em Coletiva.net

Meu bom amigo Márcio Pinheiro, jornalista rodado, escritor talentoso, colorado ardoroso e um ativo parceiro na Confraria do Alemão, é conhecido também  por algumas teses contra o senso comum, que faz questão de tornar públicas. Ele se manifesta sistematicamente, por exemplo. contra as ciclovias, não porque seja contra o ciclismo, tanto assim que dá suas pedaladas, mas porque acredita que   o crescimento dos espaços exclusivos para os ciclistas atrapalha mais do que facilita o trânsito em Porto Alegre.

Polêmico como sempre, o Marcito, como gosta de ser chamado, listou nas redes sociais   as expressões que, se alguém flagrar ele escrevendo,  “pode separar que é briga”. Eis algumas: cão comunitário para se referir a cão vira-lata;  tutor para se referir a dono (de cão); orla para se referir à beira do rio; lago para se referir ao Guaíba; Centro Histórico para se referir ao centro de Porto Alegre; “todes”  ou “todas e todos” para se referir a “todos”; “presidenta” para se referir a quem ocupe o cargo de presidente.

Concordo com quase tudo, exceto a referência ao Centro Histórico, que considero uma expressão mais charmosa, assim como orla ao invés de beira. Suspeito que o Marcito não goste de orla para não ter que mudar o nome do estádio do seu amado Inter. Estadio Orla-Rio ficaria bem estranho.

A verdade é que a postagem do companheiro provocou muitas interações, a maioria a favor das suas aversões. Houve, ainda, mais contribuições, acrescentando palavreados da moda e indo ao encontro da coluna da semana passada aqui na Coletiva.net – “Enriquecendo o vocabulário além do juridiquês”. Apareceu narrativa, demanda, dinâmica.  Em outra postagem, o amigo Júlio Sortica lembrou as imbatíveis imersiva e disruptiva, só faltou pertencimento,  mas pintou também uma das antigas, pelo Zurba Fagundes: supimpa.

Uma das minhas implicâncias é quanto ao desconforto muscular que a rapaziada do Esporte não cansa de usar para se referir às distensões musculares.  E tem ainda o copo cheio e o copo vazio que os comentaristas usam quando querem dizer que tudo é relativo, sem contar a abominável uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Nada dá mais satisfação a quem faz postagens regulares nas redes sociais do que os comentários dos amigos virtuais.  Não interessa se contra ou a favor. Pior é a indiferença. Agora só me resta agradecer ao Marcito por garantir assunto para mais uma coluna.

 

Meu bom amigo Márcio Pinheiro, jornalista rodado, escritor talentoso, colorado ardoroso e um ativo parceiro na Confraria do Alemão, é conhecido também  por algumas teses contra o senso comum, que faz questão de tornar públicas. Ele se manifesta sistematicamente, por exemplo. contra as ciclovias, não porque seja contra o ciclismo, tanto assim que dá suas pedaladas, mas porque acredita que   o crescimento dos espaços exclusivos para os ciclistas atrapalha mais do que facilita o trânsito em Porto Alegre.

Polêmico como sempre, o Marcito, como gosta de ser chamado, listou nas redes sociais   as expressões que, se alguém flagrar ele escrevendo,  “pode separar que é briga”. Eis algumas: cão comunitário para se referir a cão vira-lata;  tutor para se referir a dono (de cão); orla para se referir à beira do rio; lago para se referir ao Guaíba; Centro Histórico para se referir ao centro de Porto Alegre; “todes”  ou “todas e todos” para se referir a “todos”; “presidenta” para se referir a quem ocupe o cargo de presidente.

Concordo com quase tudo, exceto a referência ao Centro Histórico, que considero uma expressão mais charmosa, assim como orla ao invés de beira. Suspeito que o Marcito não goste de orla para não ter que mudar o nome do estádio do seu amado Inter. Estadio Orla-Rio ficaria bem estranho.

A verdade é que a postagem do companheiro provocou muitas interações, a maioria a favor das suas aversões. Houve, ainda, mais contribuições, acrescentando palavreados da moda e indo ao encontro da coluna da semana passada aqui na Coletiva.net – “Enriquecendo o vocabulário além do juridiquês”. Apareceu narrativa, demanda, dinâmica.  Em outra postagem, o amigo Júlio Sortica lembrou as imbatíveis imersiva e disruptiva, só faltou pertencimento,  mas pintou também uma das antigas, pelo Zurba Fagundes: supimpa.

Uma das minhas implicâncias é quanto ao desconforto muscular que a rapaziada do Esporte não cansa de usar para se referir às distensões musculares.  E tem ainda o copo cheio e o copo vazio que os comentaristas usam quando querem dizer que tudo é relativo, sem contar a abominável uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Nada dá mais satisfação a quem faz postagens regulares nas redes sociais do que os comentários dos amigos virtuais.  Não interessa se contra ou a favor. Pior é a indiferença. Agora só me resta agradecer ao Marcito por garantir assunto para mais uma coluna.

 

REFLEXÕES EM TEMPO DE TROCA DE ESTAÇÃO E DE TÉCNICO NO INTER

1 A primavera desperta a meiguice nas pessoas. Para outras, o amor está no ar. Também os pólens estão no ar,  despertando as alergias.

2. Ouvido na mesa ao lado, de gremistas: “Então o Inter conseguiu inscrever o Marcelo de Lima Henrique no BID?”

3. Ouvido na mesma mesa: “Que ironia: o único pênalti de fato foi desperdiçado!”

4. Na real, o que derrubou o Roger não foi a vitória do Grêmio, mas o pênalti perdido.

5. A maior decepção do Grenal foi o público: pouco mais de 28 mil no Beira Rio.

6. O Imortal está há mais de 180 minutos invicto em Grenal.

6.1. Não é só corneta, é informação.

7. Para certos políticos, é bola no Centrão e segue o jogo.

8. Cumulo da vaidade: fazer selfie no espelho para aparecer duas vezes.

9. Ouvido no auditório ao lado: "Não sei todas as respostas, mas quero ouvir todas as perguntas..."

10. O que é feito do Paulo Motta, presidente de Bulhufas?

11. Quanto mais o Rio Grande perde espaço e poder mais cresce nosso gauchismo. . 11.1. Mecanismo de compensação?

12. Tem político que defende o Bolsa Família e os que defendem o bolso da família...

12.1 ...também conhecido como Bolso Família

13. A cidade está cheia de placas Vende-se e Aluga-se. Será uma nova rede de farmácias?

14. Segue nossa infatigável batalha pela volta do Horário Brasileiro de Verão.

14.1. Por happy hours ensolarados, roguemos com fervor.

15. Merchan da casa: hoje no Histórias&Estórias do Mundo da Bola, Marco Poli, colorado, jornalista e marketeiro,  e Fernando Di Primo, jornalista, editor e conselheiro gremista.  Na TV MINUANO, canal 525, ao vivo às 10 da matina, com reapresentação às 10 da noite. Cláudio Duarte e este que vos fala fazem a distribuição do jogo.

16. Merchan da Casa 2: na apreciada coluna deste reflexivo em Coletiva.net o tema de hoje é Provocações linguísticas. Não perda.

sábado, 20 de setembro de 2025

REFLEXÕES NUM SÁBADO FARROUPILHA

1.Hoje vou me pilchar, mas só virtualmente.

2. Tema para polêmicas: O Gaúcho, tal como o conhecemos hoje, é pura versão...

3. Sei não, mas pelo que tenho visto, está faltando gauchismo raiz no Acampamento Farroupilha.

4. O STF cada vez mais se consolida como Tribunal Calendário. Como gostam de estabelecer prazos os doutos capa-pretas!

5. A propósito, da Postagem Alheia: “Saudades de quando a Justiça era cega e não careca”.

5.1. O autor, prudentemente, se manteve anônimo.

6. Ditado da hora: “Mais isolado que o Peninha!”

7. O Brasil realmente não é para amadores: esta semana acompanhei uma candente entrevista contra a corrupção...pelo senador Renan Calheiros.

8. E segue a sina do RS de caos policiais bizarros: especialista em Direito da Família investigado por suspeita de estupros e violência contra as parceiras.

9. Opositores à PEC da Blindagem estão levando vantagem na “narrativa”: apelidaram e repetem que se trata da PEC da Bandidagem.

10. Preparem-se: ainda ouviremos falar muito em dosimetria nos próximos meses.

11. Nome que condiciona o destino: Paulinho vai ter que fazer Força para construir consensos na relatoria da PEC da Anistia, aliás, da Dosimetria.

12. E o Trump, hein! Ele quer deixar o banco central americano como uma instituição que não FED, nem cheira.

13  Verdade seja dita: as restrições do Trump para concessão de vistos economizou muitos dólares ao Brasil com os desfalques na delegação que vai à ONU.

13.1. Em compensação, Janja Tur já está por lá, acompanhada de numeroso séquito.

13.2. A escolha do 13 para essas postagens é mera coincidência.

14. Pra não dizerem que não falei no clássico: o que foi feito da torcida única no Grenal?

14.1. De resto, reina grande expectativa para os desdobramentos pós-jogo...

15. Contagem regressiva: faltam dois dias para a chegada da Primavera.

16. E agora essa: até a pressão 12 por 8 virou inconfiável.

16.1. Essa informação já aumentou a pressão de muita gente.

17. Pela volta do Horário de Verão, roguemos com fervor.

18. A propósito, como é o nome do Operador Nacional do Sistema Elétrico?

18.1. De onde vem e do que se alimenta?

19. E sirvam nossas façanhas...!

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

REFLEXÕES EM SEMANA FARROUPILHA E PRÉ-GRENAL

1. Que  as nossas façanhas sirvam de modelo a toda a Terra.

1.1. Mas quais seriam nossas façanhas  que serviram de modelo à toda a Terra?

2. E mais um feriado sem graça: data Farroupilha num sábado.

3. Quem é mais corajoso: o Xandão que desafia as retaliações americanas ou o Fux que vai contra a sua corporação?

4. Daqui a pouco o Xandão vai controlar até o tempo em que o Bolsonaro fica no banheiro.

5. O STF está envolvido em duas Mães de Todas as Batalhas: Decisões do STF x Sanções dos EUA e Julgamentos no STF x PEC da blindagem.

5.1. Haja desgaste.

6. Que melancólico aniversário do Imortal tricolor.

7. E chegamos ao Grenal sem nenhum favorito!

7.1. Bah, os programas esportivos ficaram sem uma pauta.

8. Será que este clássico será conhecido como o “Grenal derruba técnico”.

9. Até agora a grande polêmica do Grenal é sobre ingressos. Que fase do nosso maior clássico.

10. Ouvido na mesa ao lado, de advogados: “Recebi uma proposta redfordiana...Uma proposta indecente”. (Inspirada em Isaac Menda)

11. Estranho: até agora nenhum problema usando o El Ninho como justificativa.

12. Ninguém tem um nome mais sonoro no cenário musical do que Gabi Amaranto.

12.1. Parece nome de licor digestivo.

12.2. Já os âncoras de rádio e tv fazem caras e bocas para pronunciar Mariaaah Carey!

13. Blindagem é a nova palavra da moda.

14. Quem tem, tem medo: 12 deputados do PT também votaram a favor da PEC da blindagem...

14.1. A maioria é do Piauí. Por que será?

15. Fiquei sabendo que estou bem acompanhado: RS é o estado com a maior população idosa do país.

15.1. Mas a única vantagem que aproveito são as vagas 60+ nos estacionamentos.

16. Ironia macabra: o nome da cabelereira esquartejada era...Brasília...

17. Da Reflexão alheia:” Glória póstuma é sobremesa servida a quem já não pode degustá-la". (by Carlos Saldanha Legendre)

18. Por uma quinta-feira luminosa, roguemos com fervor.

 

 

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Enriquecendo o vocabulário além do juridiquês

*Publicado nesta data em Coletiva.net

Veteranos como eu lembram que as edições antigas da revista Seleções tinham uma secção intitulada Enriqueça Seu Vocabulário. Uma palavra menos conhecida era acompanhada de três possíveis significados e, ao final, se conhecia o sinônimo correto. No Brasil, a cada crise, a cada magno acontecimento - e são frequentes -  temos uma versão nacional  do Enriqueça Seu Vocabulário, quando ganham destaque na Imprensa certas palavras ou termos que a média da população não entende e não utiliza.

Suponho  que esse processo funciona mais ou menos assim:  um especialista qualquer, uma autoridade graduada ou  mesmo um comentarista  da mídia usa pela primeiras vez, repete, repete e a palavra ou expressão acaba “pegando” ou fica agendada.

Assim, empatia era protagonista na pandemia, resiliência nas enchentes e  no contencioso Brasil x EUA,  sanção e soberania se sobressaem. A Globo fala em chantagem dos americanos, enquanto o grupo Hammas sempre é taxado de terrorista.

Antes, tivemos uma profusão de golpismo e estado democrático de direito por causa do 8 de janeiro.  Já narrativa e fascista tem frequentado várias narrativas, assim como empoderamento, relevância e os modernosos subiu a régua e fora da curva. Ah, tem também os preferidos dos palestrantes: pensar fora da caixa e fora da bolha. Potente e robusto ganharam notoriedade para situações positivas, valorizando ainda mais a ocorrência, enquanto severo fica restrito às negativas; sendo muito usada atualmente para efeitos climáticos.

O frege de deputados na Câmara Federal virou motim, e adultização começou a aparecer mais por políticos que queriam aparecer – a repetição é proposital -  com projetos contra a exposição erótica de menores, após o célebre vídeo do Felca, que ganhou popularidade como se fosse uma palavra da moda.  Já no tocante, digamos, é um dos legados do bolsonarismo, enquanto bazófia é o que restará das discurseiras de Lula contra as indevidas ameaças do Trump.

Nada, porém, como um julgamento do STF, como o  da trama golpista,  para espraiar termos do juridiquês para uso corriqueiro.  É jurisprudência pra cá. persecução penal pra lá, passando pela volta da dosimetria, pelo devido processo legal, muitos embargos infringentes e declaratórios, sem contar os  “vossa excelência” pra cá  e os  “eminente” pra lá, em meio aos não tão iminentes desfechos dos votos. Pudera, com votos que mereceriam  citação no Guiness pela  duração, é evidente que o vocabulário deveria ser variado, até para compensar a aridez do tema e manter a plateia minimamente atenta.

Depois do massacre do juridiquês no STF, resultado do julgamento a parte, me bateu uma saudade infinita do palavreado simples, que usávamos e repetíamos pela sonoridade que nos agradava. Só falta me dizerem que não existe mais a Seleções, que foi descontinuada a edição brasileira em mais uma retaliação do Trump ao Lula e ao Xandão.

 

sábado, 13 de setembro de 2025

REFLEXÕES SABATINAS PÓS-JULGAMENTO

1. O foco das atenções agora  atravessa a Praça dos Três Poderes em Brasília: sai o Julgamento e entra a discussão da Anistia.

2. 4 x 1 no STF é goleada?

2.1. No quesito prisão de ex-presidentes está 1 x 1.

3. Fux contrariou aquele dito do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada.”

4. Mas lembrou aos bolsonaristas aquele outro dito: “Dia de muito, véspera de nada”.

4.1. Mesmo assim, Fux já pediu uma auditoria do Guinnes...

5. Que diferença: o Careca do INSS na cadeia; o careca do STF é o que manda prender.

6. Os bolsonaristas mais convictos são aqueles que tratam o presidente pelo nome completo: Jair Messias Bolsonaro. Confiram.

7. Vem aí uma Nova Mãe de Todas as Batalhas: a escolha do sucessor de Bolsonaro na candidatura à presidente.

7.1 Consta que Tarcísio até já teria escolhido seu ministro da Justiça...

7.2. Imitando o Lula, iria se valer do acervo do STF...

8. Vale comemorar o resultado do julgamento; só não vale comemorar o assassinato do ativista de direita nos EUA.

9. A CPI do INSS perdeu de goleada nos espaços da mídia para o julgamento.

9.1. Os governistas agradecem.

10. Mas nessa disputa tem segundo turno e a CPI está se energizando para voltar ao ataque e recuperar os holofotes perdidos,

11. Cúmulo da chinelagem: assaltar o pessoal que está na fila do SINE

12. Da Série Gastronomia Sem Mestre: um grande churrasco começa com um fogo  competente!

13. Meu plano de saúde subiu tanto que até dá vontade de ficar doente só pra valer a pena...

14. Esportiva: o principal reforço para o Inter foi nos cofres do clube, com a saída do Enner Valencia.

14.1. Que nesta temporada já não valencia nada. (Não resisti)

15. Últimos dois dias de The Town. Sabem qual a importância disso? Nenhuma.

16. Por um sábado de vitórias esportivas, roguemos com fervor.

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

REFLEXÕES COM TEMPO BOM, MENOS PARA BOLSONARO

1. Ditado da Hora: “Mais prolixo que voto de ministro do STF!”

2. Ouvindo os votos do Xandão e do Dino fiquei convencido que Bolsonaro e parceiros são absolutamente culpados.

2.1. Ouvindo o voto do Fux fiquei com a impressão que Bolsonaro e parceiros podem ser totalmente inocentes.

2.2. Os julgamentos no STF se prestam para Novas e Magnas Mães de Todas as Batalhas.

2.3. A propósito, uma pergunta que não quer calar: Se o Xandão no seu relatório já condenou o Bolsonaro por que votar de novo?

2.4. O voto dele vale por dois? É o protocolo.?

2.5. Como dizia aquele personagem do humorístico Planeta dos Homens: Eu só queria entender.

3. Bastidor do julgamento: aquele ministro discordante queria decretar “Fux you, Xandão e Dino!”

3.1. Consta que as divergências entre Fux e Xandão começaram quando o segundo não aceitou a sugestão do primeiro para usar perucas.

4. Previsão psicografada da  mãe Dinah sobre o resultado do julgamento: no máximo 4 x 1 pela condenação.

5. Impressão minha ou a mídia tem acompanhado tantos casos rumorosos no STF que agora se mostra mais bem preparada neste julgamento?

5.1, Se bem que já apareceram os especialistas em dosimetria das penas.

6. Recuperado de uma audição da mesa ao lado: “Algumas pessoas acham que sem amor não se vive; acho o oxigênio mais importante. (By Gilnei Lima)

7. Boa parte dos brasileiros deveria ser santificado ou no mínimo beatificado. O que fazem de milagres diários pra sobreviver

8. Ouvido do degustador de um tinto: "Sinto notas de uva neste vinho!"

9. Uma esportiva: a defesa dos times gaúchos deveriam ser batizadas de Sedex: entregam sempre.

10. Fica, sol!

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

O que seria de nós sem os eventos?

 *Publicado nesta data em Coletiva.net

Primeiro para conhecer ou mesmo por  entretenimento, depois por dever de ofício, já fui um assíduo frequentador do Acampamento Farroupilha, da Expointer e do Carnaval no Porto Seco, entre outros acontecimentos do nosso rico calendário.  Agora, por rabugice ou falta de paciência para muvucas, passo ao largo desses locais e dos eventos ali realizados.  Já enfrentei toda a sorte de provações nas três manifestações que, reconheço, são caras para a média da população.

No Acampamento Farroupilha enterrei o pé no barro não foram uma nem duas vezes, nos setembros chuvosos, que são todos e quando o Parque da Harmonia ainda não tinha recebido melhorias nas suas vias internas. Na Expointer, o primeiro desafio é chegar lá, depois conseguir lugar para estacionar e tentar se locomover pelo parque sem esbarrar em outro visitante desgarrado. No Porto Seco, depois do desfile da terceira escola, lá pela madruga, ainda têm mais três ou quatro pela frente. Haja ânimo carnavalesco.

A cobertura jornalística desses eventos, pelo que constatei e ouvi depoimentos, provoca dois tipos de reação nos envolvidos. Nas primeiras escalas, tudo é festa, depois vira um fardo pesado. É bem verdade que tem quem goste dessas indiadas, com o perdão dos povos originários pela citação. Conheço gente que entra em férias,  muda-se literalmente para o Acampamento Farroupilha e se orgulha de estar cultivando as tradições gaúchas ao custo de dormir mal, pouco banho e comer carreteiro quase todos os dias.

Todo esse enrolation para dizer que, certamente, não tem ninguém que goste mais dos eventos do nosso calendário de festas do que os departamentos comerciais das emissoras de rádio e tv. A programação delas está recheadas das chamadas “coberturas especiais” e equipes inteiras são deslocadas para onde ocorrem os eventos, prontas para louvações às festividades e a seus organizadores. O roteiro é sempre o mesmo: entrevistas com autoridades, a corte escolhida e personalidades da terra, às vezes com os assistentes e sempre tem um visitante que veio de longe só para prestigiar a festa; não faltam apresentações musicais com artistas locais e logo aparecem os pratos típicos e as receitas das senhoras que preparam as iguarias. Confesso que fico com inveja do pessoal que lá está e é submetido ao sacrifício de degustar as comidinhas oferecidas.

Não me tomem por um inflexível corregedor da mídia, pois reconheço que  os veículos precisam  buscar a sustentabilidade financeira, que garantirá os empregos dos profissionais e os investimentos necessários.  Também não sou contra as festas pelo interior, que promovem as cidades e o turismo interno, movimentam as economias locais e até tem lá seus atrativos.  O que incomoda são os excessos e a transformação de jornalistas em garotos-propagandas de empresas, serviços e produtos, como está ocorrendo em todos os veículos, dos pequenos aos líderes de mercado.

 

sábado, 6 de setembro de 2025

REFLEXÕES NO INTERVALO DO JULGAMENTO E DO FUTEBOL

1. Sou do tempo em que a Semana da Pátria tinha o Desfile da Mocidade e apresentação das bandas marciais das escolas.

1.1. Hoje nem existem mais as bandas marciais.

2. Ditado da Hora: Mais sem graça que feriado em domingo!

3. Ouvindo o Xandão e o Gonet da PGR firmei a convicção de que Bolsonaro e parceiros são culpados.

3.1. Ouvindo os advogados de defesa fiquei convencido de que Bolsonaro e parceiros são inocentes.

3.2. Esta é a Maior Nova Mãe de Todas as Batalhas.

4. Futura Nova Mãe de Todas as Batalhas: Votação da Anistia x Anistia é inconstitucional

5. Nas redes sociais acontece o julgamento do B, com o resultado já conhecido, dependendo do lado.

6. Da postagem alheia: “Bolsonaro vem de réu e Xandão endurece”. (Manchete do tabloide Meia Hora).

6.1. Acho que eu teria emprego no Meia Hora...

7. Resgate de publicação alheia: “É falso que Alexandre de Moraes e Luciano Hang são a mesma pessoa”. (Tapejara, o último guasca, by Louzada)

8. Aleluia: Janja Tur foi vista no palanque de um evento do Lula em Belo Horizonte.

8.1. Mas não fez pronunciamento à Nação. Lula detesta concorrência.

8.2. Tony Ramos, porém, continua sumido da telinha.

9. Será que só eu não estou entendendo essa tal Transição Energética Justa, alardeada pela Petrobrás?

9.1. Existiria, em contraponto, uma Transição Energética Injusta?

10. Grandes invenções da humanidade: caneta esferográfica, pix, whatsapp e sopa de capeletti.

11. Não tem conversa curta quando é para discutir a relação.]

12. Quem pede tua opinião durante uma discussão com outra pessoa é porque quer mesmo  é a tua cumplicidade.

13. Da Postagem Alheia: "Quem dá conselho é amigo. Quem vende, é consultor" (by Carlos Saldanha Legrende, poeta e desembargador aposentado).

14. Vem aí a fase “menino Estevão” dos narradores de futebol, substituindo a do “menino Ney”.

15. Que tranquilidade um fim de semana sem jogos da dupla Grenal.

 

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

REFLEXÕES EM TEMPO DE SUPREMACIA DO JURISDIQUÊS

 1.Reina grande expectativa sobre o julgamento de Bolsonaro...para a dosimetria da pena.

2. Ouvir a verborragia de uns e a fala monocórdia de outros já devia valer como pena para os réus.

2.1. Nem os jogos da dupla Grenal são tão chatos.

3. Impressão minha ou o relatório do Xandão teve mais recados do que argumentos?

4. Nova Mãe de Todas as Batalhas: Cid -  Delator ou Colaborador.

5. Eu queria ser isentão...mas do Imposto de Renda,

6.  E essa: Willian Bonner vai suceder a Inglória Maria no Globo CVC Repórter

6.1. E o Cesar vai levar suas todas as suas trallis para o JN.

7.  Cumulo do cinismo: É nesta época que sinto saudades do Horário Político Gratuito

8. Ditado da Hora: Mais recorrente que o pessoal do agro gaúcho pedindo renegociação das dívidas.

9. Ditado da Hora 2: Mais desinteressante que jogo da Seleção Brasileira”.

10. Continua o grande mistério: onde andam Tony Ramos e Janja Tur que sumiram do vídeo?

11. Reflexões Internacional: juro que vi o Putin sorrindo, junto com os presidentes da China e da Índia, numa matéria da TV.

12. Suspeito que estava rindo de uma piada cabeluda.

13. Ouvido na mesa ao lado: “Agora só o que me dá prazer é a mesa”.

14. Pra mim agora só o que me dá prazer é o que ouço na mesa ao lado...

15, Esse tempinho está bom para...