"O livro do vô é um monte de
histórias bobas que os amigos contaram pra ele..." foi a manifestação da
neta, super sincera e que deu o que falar na postagem no Facebook. Por um lado,
alguns detratores aproveitaram a deixa para fazer provocações rasteiras,
disfarçadas de elogios à pequena traíra. De outro, apareceram aqueles menos
cínicos e mais contundentes que, sim, acharam o livro uma boa porcaria. A estes
e aos outros contraponho com pelo menos duas opiniões favoráveis na postagem,
gente do calibre da eterna musa intelectual Tânia Carvalho (“Eu ADOREI o livro do "vÔ", que tal?!) e do jornalista e escritor Leo Gerchmann, autor da
tríade que resgata momentos épicos do Imortal Tricolor. O livro em questão, o do vô, é o
Crônicas da Mesa ao Lado.
No primeiro momento pensei em
deserdar a neta, a quem dediquei quando nasceu, há exatos sete anos, um dos
textos mais emotivos que já cometi ( http://viadutras.blogspot.com.br/2010/01/bem-vinda-maria-clara.html )- era a primeira
da terceira geração dos Brandão Dutra. Não lhe concederia um lote da minha apreciada coleção de canecas,
mas já perdoei a pequena ingrata, até porque acredito que ela foi induzida por
pessoa adulta, do círculo familiar. Vou
acabar descobrindo quem é.
Enquanto isso, fico com a posição do
generoso Gerchmann que afirma que receber contribuições é ótimo. Sem elas os
escritores estariam perdidos, especialmente os iniciantes como eu, mas
vale também para quem já está na lida há mais tempo. Que o digam meus amigos Gustavo
Machado, festejado autor de Sob o Céu de Agosto e Marcha de Inverno, Lucas Barroso que depois do romance Virose lança agora o livro de contos Um Silencio Avassalador ou o Auber Lopes de
Almeida, poeta e cronista com três obras já publicadas – Estética da Tristeza, Nós e Memórias de Uma Vida
Hilária.
Até parece que desviei do tema central
deste texto para promover a produção literária dos amigos jornalistas e é verdade. Por isso,
preciso destacar também a grata surpresa que foi o livro Sala de Embarque, de um amigo da juventude, o Leo
Ustarroz, o divertido Pândegas &
Galhofas do não menos espirituoso Paulo
Motta, o Afonso Licks com seu resgate histórico Octavio, O Civil dos 18 do Forte de Copacabana. Isso sem falar no
que vem por aí, o DezMiolados em suas
versões masculina e feminina.
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