Reeditado a partir do original publicado em 11/08/2011, mas sempre
atual.
Se dependesse de
mim, trocava o Dia dos Pais pelo Dia dos Filhos. Parece bobagem, mas o que
justifica a paternidade senão os filhos? Filhos são dádivas, sementes que
devemos zelar para que cresçam e se transformem em nosso melhor legado para o
futuro. Com a certeza de que não errei na receita, celebro então o Dia dos
Filhos.
O Dia da Flávia,
primogênita, capricorniana como o pai, rebeldia domada pela maturidade, filha e
mãe amorosa, solidária e ansiosa com o bem estar dos mais próximos, e agora
gerentona. O Dia do Rafael, o atlético do meio, um romântico escorpião e um
pouco da sina de rabugento, que agora experimenta as venturas da paternidade. O
Dia da Mariana, meu nenê, pequeno dínamo, muita sensibilidade, um passarinho
que cedo aprendeu a voar e foi crescer lá longe, voltou ao ninho e se prepara
para bater asas de novo.
Talvez não tenha
feito justiça, nessas poucas linhas, ao que meus filhos tem de melhor. Mas eles
sabem que sinto um enorme orgulho deles e curto a forma como se curtem. E sabem
também que o pai que sou foram eles que moldaram. Agora, mais ainda, é eles que
me dão o norte e vou estar cada vez mais dependente do rumo que me apontarem.
Instituo,
portanto, o Dia dos Filhos e celebro a data, mas aviso: o velho aqui não abre
mão dos presentes no domingo. Podem ser até pijamas e chinelos, canecas e
camisas azuis, jaquetas e bons vinhos.
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