sábado, 19 de abril de 2025

REFLEXÕES EM DIA DE GRENAL E VÉSPERA DE PÁSOA

1.Grêmio inscreveu Fernando Lázaro como auxiliar técnico para o Grenal.

1.1. Pode ser que assim ressuscite amanhã. 

1.2. Aliás, bem apropriado para a véspera da Páscoa.

2. Na verdade, o Grêmio joga por um resultado apenas: não ser goleado.

3. Depois de um Quinteros alienígena, Grêmio vai optar por um técnico mais familiar, um verdadeiro Mano.

4.Que rolo essa história do asilo para a ex- primeira-dama do Peru!

4.1.É Hum Mala mesmo!

5. Rolo maior só a retaliação do Xandão, interrompendo o processo de extradição de um traficante búlgaro pedida pela Espanha.

5.1. Xandão, sempre ele. 

6. A bela Aline Midjet, ancora sazonal no JN, tem a maior coleção de penteados da TV brasileira, quiçá mundial.

6.1.Disputa acirrada com os lenços e echarpes de outra bela, a Bianca Rothier. 

6.2. Mas nada bate a coleção de “s” daquela moça que chia nas matérias da sucursal de Londres.

7. Os veteranos detestam feriadões porque não tem filas para frequentar e interagir com outros veteranos.

7.1. Por sinal, veterano conta o tempo pelas cartelas de remédio. Quando terminam, lá se foi mais um mês.

9. Relembrando Miniconto by Cezar Arruê:

- Tu é ele ou ela?

- Ela, respondeu ele.

10. Do Whatsapp ao lado: “Jesus Cristo viveu 33 anos, mas o Oliboni interpreta Ele há mais de 40 anos. Parece o avô de Cristo...” (By N.S.)

11. Filosofada na Mesa ao lado: “E se tudo for apenas um sonho?”

12 .Reflexões adverte: não levem essas reflexões tão a sério.

13. É bom um feriadão, né?! E que o coelhinho seja generoso, especialmente com a criançada.


segunda-feira, 14 de abril de 2025

Tudo começou há 130 anos

 *Publicado nesta data em Coletia.net

Apontamentos históricos dão conta de que o futebol de várzea surgiu no Brasil por São Paulo no início dos anos 1900, junto com a popularização do esporte no país. Os primeiros registros da prática são da região da Várzea do Carmo, na região do Brás, às margens do rio Tamanduateí, já indicando a origem do termo futebol de várzea. A   primeira partida oficial em São Paulo – e consequentemente no país – foi organizada por Charles Miller, considerado o pai do futebol no Brasil. Ocorreu  no dia 14 de abril de 1895, portanto há exatos 130 anos, reunindo os trabalhadores da Gas Company of São Paulo e os ferroviários da São Paulo Rallway, time de Miller, que venceu por 4 x 2. 

A elite passou a praticar o esporte nos clubes fechados, como o Clube Atlético Paulistano que conseguiu da Prefeitura de São Paulo,  em 1901,a transformação do antigo velódromo da cidade em um campo de futebol. Clube frequentado pelas elites, o Paulistano só permitia o acesso ao local dos times ligados aos ricos proprietários e industriais emergentes. Já os   trabalhadores das periferias batiam sua bolinha nos campos improvisados, terrenos baldios, praças abandonadas, enfim, em qualquer espaço que pudesse congregar os jogadores e uma bola. 

Surgiu daí o termo várzea, associado àquela prática dos operários. Várzea vem do latim “vallis”, que significa vale ou planície, sendo utilizada para se referir aos improvisados campinhos de futebol, que ficavam em áreas alagadas ou às margens de rios. Com o tempo, o termo várzea ganhou uma conotação mais ampla e passou a ser usado como referência para os jogos de futebol fora do circuito profissional. Além disso, pode ser entendido também como pelada, incluindo futebol soçaite ou futebol sete, futebol de areia, futsal ou futebol de rua. Entretanto, o futebol de várzea raiz é onze contra onze, em campo gramado ou não, seguindo as regras da FIFA. 

Em São Paulo, principalmente os imigrantes italianos e portugueses tiveram um importante papel no início do futebol de várzea. Esses imigrantes, atraídos ao grande centro urbano desde a transição da escravatura para o trabalho livre, passaram a promover partidas informais nos momentos de lazer. Era  uma forma de desconectar do trabalho pesado, estabelecer novas amizades e fortalecer laços entre colegas e vizinhos. Havia, ainda, equipes formadas por mulatos e negros que viviam do trabalho informal. 

É válido supor que esse processo que favoreceu o crescimento do futebol varzeano em São Paulo tenha se reproduzido, ao final do século 19 e início do século 20, em outros centros urbanos.  A instalação de muitas indústrias atraiam contingentes de mão de obra, que seriam potenciais jogadores para  a grande quantidade de equipes que passaram a disputar suas partidas nas várzeas. 

Com o passar dos anos, o futebol de várzea cresceu e se consolidou como uma tradição nas periferias e bairros de todo o país. Times surgiram, rivalidades locais foram criadas e os torneios começaram a atrair torcedores apaixonados pela agremiação de sua região, fortalecendo os laços comunitários

Em Porto Alegre, bairros tradicionais e com grande concentração de trabalhadores, como Navegantes, Glória, Parthenon e, mais recentemente, a Restinga, foram importantes no surgimento de times amadores, que muitas vezes carregavam nomes e símbolos que refletiam os raízes culturais e sociais das comunidades que representavam.

Texto do livro Viva a Várzea – Segundo Tempo, que será lançado nesta terça-feira, a partir das 18 horas, no Chalé da Praça 15, no Largo Glênio Peres.  A obra reúne 16 autores e muitas histórias, além de resgatar competições que movimentaram o futebol varzeano. Essa é a escalação dos varzeanos que participam do Segundo Tempo: Ajax Barcellos, Caio Augusto Klein, Dante Turra Filho, Eduardo Alvarez Rodriguez, Eduardo Battaglia Krause, Felipe Vieira, Flávio Dutra, Juarez Fonseca, Leonardo Contursi, Luciane Lauffer, Mario de Santi, Michelly Nunes Santos, Piero D’Alascio, Sérgio Kaminski, Tadeu Oliveira e Vicente Dattoli. 


domingo, 13 de abril de 2025

REFLEXÕES DOMINGUEIRAS E LIGEIRAS, COM ALGUNS REPETECOS

 1. Hoje é o Dia Internacional do Beijo. O que não inventam! O dia, não o beijo. 

2. Conheço um sujeito tão pernóstico que trata a data como Dia Internacional do Òsculo.

3. Nova Mãe de Todas as Batalhas, parte 2: Gilmar Mendes x Sérgio Moro.

3.1.Consta que não tem mocinho nessa disputa.

4. Da postagem alheia sobre certos jogos do Grêmio: “Não via uma pelada tão feia desde a Playboy da Hortência”.

5. Da Postagem alheia 2: “O Brasil tem quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e o Alexandre de Moraes”

5.1. Já eu sou do tempo em que a Imprensa era o quarto poder!

6. Constatação: nos filmes mais antigos, os casais só faziam papai-mamãe.

7. Mais uma constatação: pior inimigo dos caminhantes solitários são os cachorros vira-latas.

8. Constatação 3: O principal anunciante da Globo continua sendo uma empresa chamada Globoplay...

9. Constatação 4: o Tony Ramos virou o porta-voz da Globo. Um ator com mais credibilidade que os jornalistas...

10.  E, enfim,  uma boa notícia: o BBB está terminando.

11. Saudade daquela sexóloga do Altas Horas!

11.1. Dava um caldo e tanto!

12. Da série Preciso Confessar: gosto de uma gordurinha localizada...

12.1. No churrasco, claro.

13.  Reflexões, quantas bobagens em teu nome!

14. Nesta segunda-feira celebra-se os 130 anos da primeira partida de futebol no Brasil.

14.1. Parte dessa história está contada no livro VIVA A VARZEA, segundo tempo, que será lançado na terça-feira no Chalé da Praça 15.

15. Bom churrasco a todos, com aquela gordurinha localizada.


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Apocalipse now?

 *Publicado nesta data em Coletiva.net

Certas postagens do Reels, que eventualmente acompanho, estão cada vez mais apocalípticas.  Não satisfeitos em me confundirem, lançando dúvidas ou garantindo certezas sobre a presença de ETs entre nós, os especialistas em universo agora tratam de eventos que podem ocasionar o fim do nosso planeta como o conhecemos hoje. Assumem aquele ar grave e despejam um monte de informações e dados técnicos que reforçam o pânico diante  de um evento caótico que estaria se aproximando. Já dá para antever, como nos filmes, os automóveis congestionando as estradas e as elites escapando nos últimos voos. É inevitável lembrar também do asteroide de cerca de 10 km de diâmetro que caiu há 65 milhões de anos na região onde hoje é o México e, por seus efeitos, dizimou os dinossauros e todos os organismos vivos existentes então na Terra. Só depois é que vem o complemento de que  a anunciada  colisão da galáxia Andromeda com a nossa Via Láctea é para daqui a bilhões de anos.  Deverá ser um espetáculo e tanto para quem sobreviver até lá. 

Entretanto, tem outro evento  no radar dos catastrofistas, previsto para bem mais breve e com grande potencial de gerar preocupação entre os terráqueos. Trata-se do recém descoberto asteroide 2024 YR4, uma rocha com cerca de 40 metros de largura por 90 de comprimento, que se aproxima da Terra com chance de 1 em 53 de impactar algum lugar do planeta. Tem até data em que isso poderá acontecer: 22 de dezembro de 2032. Amanhã, portanto, em tempo do cosmo.  As chances de cair aqui até já foram maiores, ou 3,1%. A nova previsão significa que há 98,5% de chances de que o asteroide, que é grande o suficiente para destruir uma cidade, não cause problemas à Terra. Roguemos para que a previsão dos experts funcione. 

Repito que não me conformo com esses especialistas que tratam dos perigos que nos rondam como se eles fossem  ocorrer na semana que vem, sem tempo para que  possamos construir um bunker ou fugar para as montanhas.  Ficamos em sobressalto até  entender que que somos apenas um pálido pontinho azul no espaço sideral, como mostrou a câmera da nave Voyager 1 e que o universo segue seu ritmo e em expansão acelerada, ditada sei lá por quem. E tem que ter muita pontaria para acertar um planeta apenas médio do sistema solar, do sol que é uma estrela de tamanho médio e só mais uma das mais de 100 bilhões da via Láctea, que é apenas uma  entre bilhões, quiçá trilhões, de galáxias do universo observável. Assim fico bem mais tranquilo com a nossa insignificância, se bem que um tanto depressivo por pertencer a, apenas, um pálido pontinho azul.  Acho melhor parar de assistir a essas postagens alarmistas.