Mas não consegui controlar todas as situações, como a ocorrida com um
querido amigo que, vendo anunciado na mídia uma exposição do Flávio Dutra,
compareceu ao vernissage. Chegando cedo,
acompanhado da mulher, estranhou não
conhecer os outros presentes (“Pensei que o Flávio Dutra tivesse amigos mais
fiéis”, admitiu que pensou na ocasião) e ficou aguardando, entre drinques e
canapés, a chegada do principal
personagem do evento. O tempo foi
passando e nada do Flávio Dutra aparecer.
Duas taças de vinho e meia dúzia de salgadinhos depois, nosso amigo se animou a perguntar: “E o Flávio Dutra quando chega?”
Foi então que descobriu que o Flávio Dutra daquele
espaço e momento, conhecido professor na área de Comunicação, já se encontrava há muito tempo no recinto, recebendo
os merecidos cumprimentos pela mostra fotográfica. Só restou ao bem
intencionado intruso também cumprimentar o autor e sair de fininho antes que a
gafe fosse ampliada.
Que bom que todas as confusões com meu homônimo
fossem divertidas assim. Sucede que
além de ser um despossuído de talentos artísticos, parece que não comungo
integralmente das mesmas opiniões do outro Flávio Dutra. Nada que abale nossas
distantes e respeitosas relações, mas é que tem ocorrido de divulgarem como
minhas posições que são do outro Flávio Dutra.
Volto a dizer, nada que constranja ou que provoque conflito, mas a cada
um com o que lhe é de direito.
Alô, professor Flávio Dutra. Precisamos nos conhecer melhor para que não usem
mais nosso santo nome em vão. Que tal um happy?
Muito bom, Flávio. Melhor ainda que teu bom humor permanece há tanto tempo. Loga vida. Abração do Emanuel.
ResponderExcluirConheço os dois e posso afirmar categoricamente que a diferença entre ambos não se restringe a um acento agudo no primeiro nome. Mas isso não impede que eu os ache e que os dois sejam grandes Flávios (coloquei o acento por uma questão gramatical).
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