E eu que aos 6.4 pensei que já tivesse visto de tudo
deparo-me agora com um bate boca virtual entre um renomado deputado e a personagem fake da
presidente, a Dilma Bolada. Troca de farpas das boas e olha que a campanha
eleitoral ainda nem começou. Ainda no plano nacional continuo impactado pelo nível dos debates no Supremo
Tribunal em torno do Mensalão.
Transformaram o STF em autentica borracharia. Só falta calendário de mulher
pelada. A crise de autoridade do poder judiciário talvez explique esse movimento calhorda de
volta dos milicos ao poder, que começa preocupantemente a ganhar corpo. Não entiquem com os Homi, vai que eles
gostem...
É preocupante também o fato de que viramos o pais
das minorias, não essas “minorias absolutas” que um âncora televisivo, metido a
descolado, teria pronunciado a propósito do Dia Internacional das
Mulheres. Refiro-me as minorias que
estão atazanando a vida das cidades, como se já não houvesse problemas
suficientes nas grandes metrópoles. Um bom exemplo – na verdade mau exemplo - veio dos garis que transformaram o Rio numa imensa
lixeira e assim garantiram um bom aumento. Aqui, uma minoria vai pra
frente das garagens e para o transporte
coletivo quando é contrariada nos seus interesses. E as forças de segurança só agem depois de
muita pressão. Mas esperar o quê depois
que os bombeiros, só de birra porque a
justiça autorizou os desfiles, não
prestaram assistência ao Carnaval no Porto Seco?
Não pensem que pisada na bola e desvario é privilégio nosso. No leste europeu, a
Rússia simplesmente deu de mão num naco da Ucrânia, e tem a cara de pau de afirmar
que não invadiu a Criméia, apesar da visível presença de tropas e blindados na
região. Mais próximo daqui, na
Venezuela, o Maduro garante que ainda hoje se comunica com Hugo Chaves, morto há um ano,...através
de um passarinho!
E o que dizer dessas manifestações racistas no
futebol? Logo no futebol que tem no talento dos negros um dos seus principais
valores. Imaginava que estava bem longe o tempo em que o jogador Carlos Alberto
teve que se maquiar com pó-de-arroz para
jogar no Fluminense, que era metido a aristocrata e não aceitava
jogadores negros. Aliás, como o Grêmio, que só rompeu essa barreira na década
de 50 do século passado, ao contratar o ex-colorado Tesourinha.
Teria muito mais para relatar, mas para pouco mais
de dois meses já tem dissabor de sobra. Daqui a pouco, além do “tenho visto
coisas”, serei obrigado a aceitar a advertência do meu velho e experiente pai,
quando vivo: “É sinal de que o final dos
tempos está chegando!”. Acho que vou fugar pras montanhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário