É que depois do “veja bem”, do “e então”, do “olha só”, do “com certeza”,
sem falar no “a nível di” , eis que ganha corpo nas conversas uma
expressão que está me deixando furibundo: “o que acontece”. Preste bem a atenção nas conversas daqui pra
frente e pode apostar que pelo menos uma dezena de vezes você vai ouvir “o que
acontece”, principalmente quando o interlocutor precisa explicar alguma coisa.
“O que
acontece”, como o “veja bem”, é a muleta dos pobres de linguagem, da mesma
forma que os malditos gerúndios tão a gosto dos telemarketings. O pior é que quem usa se acha phyno!
Depois de vociferar contra os kkkkkkkkk, os
hahahaha, os hehehehe, os rsrsrsrsrs nas redes agora vou implicar contra os “o que acontece”. Se cuidem os usuários da expressão, ainda
mais quando manejarem pobremente nossa língua perto da minha quixotesca pessoa.
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