sábado, 4 de março de 2023

REFLEXÕES PRÉ- GRENAL

1.Quantas vezes ainda ouviremos “Grenal é Grenal” ?

1.1.Ou “Tudo é Grenal”?

2.Única escalação sem mistério para o Grenal é da arbitragem. Vuaden vai apitar o clássico.

3;Imaginem se o Grenal valesse alguma coisa o que estariam fazendo de despistes os dois lados.

4.Reina grande expectativa para o Grenal da segunda-feira que pode ser melhor que o de domingo.

5.O Grenal vai valer muito para quem perder.

6.Da Postagem Alheia: Colorados não precisam declarar Imposto de Renda este ano. Não ganharam nada em 2022...

7.E parece que definitivamente acabaram com os jogos no tradicional horário de domingo a tarde.

8. Está cada vez mais difícil exercer o direito de ser a favor ou contra alguma coisa.

8.1.Daqui a pouco o muro vai cair de tanta gente em cima.

9. O que apareceu de passista de apartamento neste Carnaval!

10. Carnaval no Porto Seco é para os fortes. Com chuva, para os muito fortes,

11. O SUS virou SUIS para a bela apresentadora do JN.

12. Da Postagem Alheia 21: “Fui consultar o Banco Central se tinha algum ‘esquecido’ e apareceu um guarda-chuvas que deixei no Bamerindus em 1986.

13.Do Bau das Reflexões: O amor é a zona de conforto da paixão!

14.Só pra lembrar: Depois de uma certa idade, a idade pesa.

15.Só pra lembrar 2: ontem foi o Dia Mundial da Oração. Ainda dá tempo para um roguemos com fervor.

quinta-feira, 2 de março de 2023

REFLEXÕES PARA COMEÇAR MARÇO

1.Céus, já estamos em março. Parece que fevereiro foi anteontem.

2.O grande problema de fevereiro é que os boletos de março chegam mais cedo.

3.O primeiro vermelho o Imortal já despachou: 2 x 0 no Campinense.

4.Vem aí primeiro Grenal do ano e nada vale na classificação, mas experimenta perder.

5.Se o Luisito não fizer gol no clássico vai começar a contestação à contratação dele.

5.1.Não faltará quem lembre a ausência de gols de Paolo Guerrero em grenais,

6.Não resisto ao clichê-bobagem: O ministro Juscelino Filho, com três rolos consecutivos, já pode pedir música no Fantástico.

6.1.Agora o rolo é com leilões de cavalos de raça.

6.2.Vai ter que tirar o cavalinho da chuva, ou apear do ministério (inspirada em Isaac Menda)

6.3.Ditado da Hora: Mais resistente no cargo que o ministro Juscelino Filho.

...que não é filho, nem neto, do grande JK.

6.Placar partidário dos rolos no governo Lula: União Brasil 2 (Daniela do Waguinho e Juscelino Filho) x 1 PDT (Waldez Góes)

6.1.Por enquanto...

6.2. Ah, tem os casos  daquelas esposas de ministros nomeadas para os Tribunais de Contas, com gordas CCs.

6.3. Por outro lado, é importante que as esposas contribuem com o orçamento familiar.

7.Quer saber quando as providências oficiais vão dar em nada?

7.1.Quando anunciam  Grupo de Trabalho, Força Tarefa, Ordem de Serviço, Medidas Emergenciais...

8.Como o jovem pessoal da mídia adora pronunciar “análogo à escravidão”!

9.Miniminiconto: "Olho no olho, ela disse: 'Já deves ter percebido que eu gosto da coisa'. E sorveu mais um gole de espumante".

10. Pela chuva prometida pelos meteorologistas, roguemos com fervor.

 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

REFLEXÕES PARA ENCERRAR FEVEREIRO

 1.Menos itens de acordo com o mais curto dos meses.

2.Esse imbróglio da tributação dos combustíveis é a autêntica casca de banana deixada pelo Bolsonaro para o Lula escorregar.

2.1.Tipo se a taxar o bicho pega, se não taxar o bicho corre.

2.2.Dividiu o governo, o PT e a base aliada.

2.3.E o deus mercado de olho, especialmente na posição do Haddad.

2.4.Já os oficialistas de plantão defendem a taxação porque gasolina barata  beneficia os ricos, como se todo o usuário tivesse carrão.

2.5.Ignoram o pessoal dos aplicativos, os motoboys, os donos de BMVs (Brasílias muito velhas) usadas para trabalhar.

3.Descobriu-se, afinal, o papel do Alckimin no governo: aplicar vacinas no Lula.

4.Interessante: masculina é masculino e feminino é feminina...

5.Tô pensando em lançar o Troféu Maggi - o caldo dos caldos. Abundam candidatas... (inspirado em LF Aquino)

6.Sou um velho jornalista que se esforça para não ser um jornalista velho!" (by Nilson Souza)

7.Fico cada vez mais impressionado com essas liquidações cujos preços não baixam! Quem pode explicar o fenômeno?

7.1. Desse jeito liquida com a confiança nas liquidações.

8.Vem aí o Carnaval de Porto Alegre. Minha escola é a Despossuídos de Samba!

9.O melhor de algumas escolas são os foguetes que as anunciam...

10.Bom ziriguidum no Porto Seco pra quem é do ramo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Que palavra é essa, Porchat?

*Publicação nesta data em Coletiva.net

Uma das melhores atrações televisivas do momento, no deserto de boas ofertas especialmente nos canais abertos, é o programa Que história é essa, Porchat? que vai ao ar no fim de noite no canal GNT. O talk show já está na quinta temporada, uma boa medida  do seu sucesso.  

A fórmula é simples, mas funciona:  o Fábio Porchat, do grupo Porta dos Fundos, entrevista três celebridades que contam histórias que viveram, casos divertidos, às vezes dramáticos  ou no limite do verossímil. A plateia também participa e normalmente dois  convidados, gente como a gente, fazem seus relatos, sempre com muita espontaneidade. Aparece  cada situação, como a suruba dos cegos na ilha de Paquetá, no Rio, contada por um participante em programa recente.

A condução do Porchat só não é perfeita porque ele insiste em interromper as histórias alheias para lincar com algum fato semelhante por ele vivido. Mas é um pecadilho menor diante do que o programa oferece. Ninguém resiste a uma história bem contada, ainda mais se tiver um quê de suspense ou desfecho inesperado.

No final, Porchat reúne as três celebridades num balcão e, entre um trago e outro, faz um questionário tipo ping-pong. Uma das perguntas recorrentes é sobre a palavra preferida do entrevistado. Aí surge de tudo, porque o universo do vocabulário é vasto e a exigência é que apenas uma palavra seja a eleita.

Na improvável hipótese que virasse celebridade e fosse convidado para o programa, eu pediria licença para ampliar o leque de palavras para pelo menos três.  Começaria com “alho-poró”, que além de garantir um sabor marcante à culinária, é dos vegetais o de melhor sonoridade, pelo menos para o meu paladar auditivo. Pra falar a verdade, gosto mais de alho-poró como palavra do que como ingrediente. Depois, citaria “peregrino”, referência ao indivíduo que faz grandes viagens, vai a lugares de devoção, portanto, um romeiro, outra bela palavra. Estou numa fase em que gosto mais da palavra do que da ação dos peregrinos. Por último, mas não menos importante, descobri tenho uma queda por “Calvados”, a palavra e não a bebida destilada produzida à base de maçã, que nunca experimentei. Calvados tem sonoridade de sofisticação, ainda mais quando aparece citada em contos e romances ambientados na França.

Gostaria de acrescentar também “estabanado”, a forma como, às vezes,  me movimento, mas aí seria abuso da prerrogativa de apresentar mais opções e poderia ser chamado de doidivanas, que é sinônimo e uma palavra bem desagradável de se pronunciar e ouvir.

Sabem a importância desse buffet de palavras para você que desperdiça seu tempo lendo este texto? Nenhuma. Acho que ainda estou sob o efeito do Carnaval. Além disso, meu compromisso com textos-cabeça é também nenhum.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

REFLEXÕES EM EDIÇÃO CONJUNTA DO FIM DE SEMANA

1.Sábado com cara de Finados! Ah, claro, é o Enterro dos Ossos...

2.Ouvido na arquibancada ao lado: “6 x 1, parecia Grenal”.

3.Imortal está se especializando em zagueiros goleadores: Kanneman, Bruno Alves, Bruno Uvni.

3.1. Ou seja, não adianta só marcar o Luisito.

4. Provocação esportiva: fantasia de colorado no Carnaval...faixa de campeão.

5. Manoela D’Avila, afinal, vai integrar o governo Lula.

5.1.Foi nomeada Censuradora Geral da República.

5.2.Na equipe “multidisciplinar contra o discurso de ódio” está o Felipe Neto que já espinafrou Lula, Dilma e desejou o pior para Bolsonaro.

5.3. Este Felipe Neto deve falar mal até do avô.

5.4.E tem ainda o Pedro Hallal, o professor de educação física que virou consultor sobre o Covid e que também estava esperando uma boquinha no governo.

5.5. Pelo jeito, quando não tem onde aproveitar os companheiros, vem a sugestão de algum esperto: ”Manda lá para aquele grupo da Manu.”

6. Falar nisso, o que é feito do Alckmin que sumiu do noticiário?

7.Leio no UOL: “Lula tem apoio do STF para regular redes sociais”,

8.É apoio para regular...ah, bom, pensei que fosse censura.

9.Deu na Folha: “Em duas semanas, desmatamento na Amazônia já bate recorde para fevereiro”.

9.1..Notícia antiga, de 2022? Não, noticia nova de 2023.

9.2..Ou seja, a devastação dos campos de futebol segue a mil na Amazônia.

9.3.O que dirão sobre isso os “estes especialistas” de plantão?

10.Guerra é guerra: China manda balão espião para o Brasil; Brasil manda Dilma para a China. (da Postagem Alheia)

11.Os programetes eleitorais avulsos já começam a ser produzidos e exibidos na TV. É preciso gastar o robusto fundo eleitoral.

12.O que me contam de bastidores daqui e dali. Cada história escabrosa.

12.1.Aguardo ofertas generosas pelo meu silêncio. Se não, vem aí o próximo livro...

13. Quando me perguntam o que faço na vida, fico exibido e declaro: sou CEO da minha aposentadoria.

14.Por que a maioria dos apresentadores dos programas "marca-diabo" da TV são gordinhos e falastrões!?

15.Bah, Bradesco e Caixa simultaneamente iniciaram o processo de bloqueio da minha conta.

15.1....que não tenho nem no Bradesco, nem na Caixa..

15.2.Os golpistas pelo menos podiam fazer um texto diferente para cada mensagem e não cometerem tantos erros gramaticais.

15.3.Já o Bradesco e uma tal de Livelo insistem há seis meses que meus pontos vão expirar em breve,

15.4.Para resgatá-los basta acessar a conta que não tenho no Bradesco.

16.Sou do tempo em que táxi era carro de praça.

17.Prefiro sempre o baticumbum do Carnaval aos tambores da guerra.,

18.Vem aí março, a segunda-feira dos meses.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

REFLEXÕES EM RITMO DE QUARTA-FEIRA DE CINZAS

1.Diferente dos senhores deputados e senadores em Brasília, estas Reflexões estão ativas e operantes.

2.Não tem Carnaval na Europa oriental, por isso brigam tanto por lá.

3.Contagem regressiva: faltam 2 dias para o primeiro aniversário da Guerra da Ucrânia.

3.1.Nada a comemorar.

4.Começa logo nos programas esportivos o inédito debate: quem é o favorito para o Grenal?

5.Carro rebaixado é chinelagem. Carro rebaixado com sonzão é coisa de despossuído mental.

5.1.Carro rebaixado com sonzão à beira da praia é  coisa de mega despossuído mental.

6.Ouvido na mesa ao lado: "Despossuída seria o mesmo que virgem?"

7.O padeiro e o leiteiro de antigamente foram os primeiros serviços de delivery de comida, (Inspirada em Leandro Karnal)

8. Saudade de um Globo Repórter sobre alimentação saudável...

8.1. Será que este ano teremos viagens maravilhosas em países com paisagens de tirar o fôlego como no tempo da Glória Maria?

9.O cúmulo da desfaçatez é camelô querendo participar do próximo Liquida Porto Alegre.

9.1.Só falta pedinte de sinaleira anunciar nos cartazes Promoção ou Sale. Com pix já vi.

10.Sou da Geração Saúde: cada vez que levanto um brinde, digo "Saúde!"

11.Só eu que não vi a cor do mar neste verão que está terminando?

11.1.Eu nem queria ir mesmo. (inspirado em a raposa e as uvas)

12. Trilha sonora recomendada para hoje: Marcha da Quarta-feira de Cinzas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

REFLEXÕES SEGUNDAFEIRINAS E CARNAVALESCAS

1.Se dependesse dos gritos de guerra das escolas, o desfile do carnaval terminaria empatado...

2.O Carnaval é a maior vítima do politicamente correto.

2.1.Além das tradicionais marchinhas que tiveram suas letras “censuradas”, agora há um forte movimento contra fantasia de índio, que seria manifestação racista.

2.2.Assim vão acabar com a última tribo que ainda resta no Carnaval de Porto Alegre.

2.3.Que por sinal tem nome de tribo dos EUA: Os Comanches.

3.Ouvido na mesa ao lado: Aquela mulher mereceria um samba-enredo!

4. É forte a disputa entre Gilmar Mendes e Lewandowski pelo Troféu Liberou Geral.

5.Povo tenta invadir o Parlamento...no Suriname.

6.Pelo jeito a moda pegou.

7.Cultura inútil:

Os estonianos são adeptos do esporte não-olímpico de carregamento de esposas. 7.1.Embora tenha se originado na Finlândia, os casais estonianos venceram o Campeonato Mundial de Carregamento de Esposas por 11 anos consecutivos entre 1998 e 2008.

7.2. Só falta inventarem o Campeonato de Carregamento de Sogras.

7.3. ...com a chamada promocional “Vai pro diabo que te carregue...”

8.Chamar repórter de chato é redundância, mas não conheço repórter bom que não seja chato.

9. Ouvido na mesa ao lado: “O pior corno não é o manso; é o corno da outra”. (por um corno, que preferiu se manter incógnito).

10. Ouvido na mesa ao lado2: “O pior corno é o bicorno, da titular e da outra”. (outro que preferiu o anonimato)

11.Um campeonato à parte no Gauchão: o dos nomes modernosos dos jogadores.

No Grêmio, Adriel, Thaciano, Kauan Kelvin;

No Inter, Keiller, Wanderson, Thauan Lara,

No Ipiranga, Windson, Lorran. Gedeilson, Islan, Yohan, Nogy

No São Luiz, Mizael,  John Lennon, Édipo,

No São José, Thayllon, Ryan, Lissandro.

No Aimoré, Higor, Mardley, Jadson

No Juventude, Wersley Hudson, Kelvi, Walce.

No NH, Kesley, Mattis, Crispim, Kevin

12. Sou do tempo em que a grande polêmica no RS era Bráulio x Sérgio Galocha.

13.Meu reino por uma história, pode ser das escabrosas!

14. Por uma semana menos trágica, roguemos com fervor.

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

REFLEXÕES PRÉ-CARNAVALESCAS

1.Alteração importante na mídia nesta semana: saem os “estes especialistas” em OVNIs e entram os especialistas carnavalescos.

1.1. Parece que as opiniões dão na mesma, ou seja, nada acrescentam.

2. Vai começar a Nova Mãe de Todas as Batalhas do período: a das rainhas de baterias.

3.Depois do Carnaval vem a Nova Mãe de Todas as Batalhas: Contra x A Favor da CPI sobre o 8/1.

4.Juro que li no Uol a expressão  “Luloafetivos”.

5.Constatação: a “narrativa” de setores da mídia é francamente contraria às posições do presidente Campos Neto do Banco Central.

5.1.Está em curso o roteiro “Como se derruba um presidente do Banco Central”?

6. Os mais de mil presos em Brasília acaba sendo um baita abacaxi pra quem mandou prender e quem cumpre a ordem,

6.1.Cada dia que passa aumenta a pressão contra as prisões.

6.2.E não faltam comissões de parlamentares e advogados para visitas e fazer relatos sobre as precárias condições em que estão os detidos.

7. Corneta internacional: o Joe Biden é o autêntico picolé de chuchu versão EUA.

8. As principais carências no Brasil são de boas lideranças e bons laterais-direitos.

9. Alguns zagueiros e laterais mereceriam uma avenida com seus nomes...

10.A comitiva de dirigentes colorados que está na Europa não  pode voltar com as mãos abanando.

10.1. Se não, vai ser o fiasco do ano.

11.Contratar jogadores pernas-de-pau no exterior será que não caracteriza como tráfico internacional de drogas?

12.Estiagem braba, persistente mesmo, é a do Inter que está há vários anos sem levantar uma taça.

13,Ouvido na mesa ao lado: "Fulano é igual a buzina de avião. Não serve pra nada!"

14. Certos estão os franceses que historicamente não tomam banho pra economizar água

15. O avanço nas telecomunicações gerou um grande malefício: o crescimento exponencial dos serviços de telemarketing.

16. Ontem foi o Dia do Repórter. Vou propor uma lei que institua o Dia do Repórter Caminhante.

16.1.O repórter é antes de tudo um forte.

17.Da postagem alheia: Férias é esse período em que a família troca as chateações

da cidade pelos aborrecimentos da praia ou da serra. (Fraga)

18.Vai um ziriguidum pra todos, todas e todes.

 

 

 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Quando eu era milionário

*Publicado nesta data em coletiva.net

Participei na semana passada da gravação do mais novo produto da coletiva.net, o (Re)contar, quando se é confrontado com o nosso perfil publicado no portal anos atrás, no meu caso há 18 anos. No vídeo, conduzido com competência pela querida Gabriele Lorscheiter, fiz uma viagem no tempo até os dias atuais. É uma experiência pra lá de interessante e as vezes constrangedora, este cotejo entre duas realidades em que você é o personagem. Ao final, questionado pela Gabriele, admiti que não tive uma trajetória de vida que se possa considerar épica ou acidentada, mas, sim, pontuada por muitas reviravoltas e inquietações profissionais de um eterno aprendiz.

Aproveitei para mostrar as anotações que havia pesquisado nas carteiras de trabalho  (incrivelmente foram  apenas duas) dos 15 registros de empregos, sem contar as passagens pelo serviço público e as  campanhas políticas, o que eleva para mais de 20 as atividades profissionais.

A pesquisa revelou também que, nos mais de 40 anos de atuação profissional, passei por todos os planos econômicos que marcaram a economia brasileira nos tempos de inflação alta. De 1967 a 94 foram sete planos, ou quase uma mudança a cada quatro anos. A moeda passou do  Cruzeiro, instituído em 1942, para  o Cruzeiro Novo (1967), Cruzeiro, de novo (1970), Cruzado (1986), Cruzado Novo (1989), Cruzeiro, mais uma vez (1990), Cruzeiro Real (1993) até o Real em 1994. Só quem viveu naquela época para avaliar o que era a barafunda da economia e seu impacto no nosso dia a dia, com a  remarcação quase diária dos produtos no comércio.

Lembro que até produzi um texto dando conta que descobri que já fui um milionário, justamente naquela época. A descoberta se deu quando encontrei a Declaração do I.R. de 1985, atestando que eu recebi naquele ano a fortuna de 60 milhões, 286 mil cruzeiros, o que representava, em média, um salário de mais de 4 milhões e 600 mil por mês. Uma Mega Sena acumulada! Só o Imposto de Renda me mordeu em mais de 6 milhões e 700 mil retidos na fonte e ajudei a diminuir o déficit da Previdência contribuindo com 5 milhões e 400 mil.

E, claro,  havia a confusão com a troca do padrão monetário. Em 1988, por exemplo, pagava 15 mil cruzados de mensalidade na creche de um dos filhos e, no ano seguinte, 29 mil cruzados novos para outro, numa escola particular. Uma verdadeira fortuna. Devo ter empobrecido com o passar dos anos, pois em 1991 recebi míseros 5 milhões, 279 mil cruzeiros. No ano seguinte fui obrigado, inclusive, a vender um Passat, ano 78, por 2 milhões e 700 mil cruzeiros.  Era dura a vida de milionário naqueles tempos de inflação galopante. Pura fantasia! O poder aquisitivo ficava corroído da noite para o dia. Até tentei fazer a conversão daqueles valores em cruzeiros e cruzados para o Real, mas a operação é muito complicada para o meu entendimento e acabei desistindo.

Havia, porém, artifícios para sobreviver diante da erosão diária das finanças. O Overnight, uma aplicação bancária corrente na época, dava alguma proteção aos nossos ganhos e fez a fortuna de muitos espertalhões. Para se ter uma ideia de como funcionavam as contas públicas, o governo Collares (1990-94) se financiou graças à inflação alta: era só atrasar, sem correção monetária, o pagamento aos fornecedores por um mês ou pedalar o aumento do funcionalismo e o caixa estava garantido. A empresa onde trabalhava na época decidiu, para preservar minimamente o poder aquisitivo dos funcionários, pagar os salários a cada 15 dias e depois semanalmente. Um expediente comum era o cheque pré-datado que permitia algum fôlego às finanças pessoais. Era comum também o pedido de antecipação de parte do 13º salário porque o montante no final do ano, com a correção monetária, ficava recomposto e ainda garantia-se um plus nos ganhos. E assim sobrevivíamos quase numa boa, acostumados à espiral inflacionária, consumindo um pouco aqui, um pouco ali, administrando as contas, fazendo ginástica com os salários e até planos para o futuro, na certeza de que mais dia menos dia nossa moeda deixaria de nos envergonhar.

Então, em 1994 veio o Plano Real e eu, que estava cobrindo a Copa do Mundo nos Estados Unidos, acabei não sofrendo o primeiro impacto do novo plano. As informações vindas do Brasil davam conta que, depois de sucessivos planos econômicos malsucedidos, havia uma justificada desconfiança da população.

De volta a terrinha, a primeira coisa que fiz ao chegar no Galeão foi trocar dólares por reais e aí tomei contato com aquelas notas feias, diferentes uma das outras, eu que estava quase americanizado depois de 55 dias nos EUA, pagando e recebendo em verdinhas. Economizei uma boa grana em dólares naquela viagem, mas mesmo assim não levei vantagem porque no início do Plano Real o dólar valia tanto quanto a nova moeda brasileira. Era 1 por 1.

E lá se foi mais uma chance de reiniciar a vida de milionário. Mesmo assim, não sinto saudades daquele tempo. Prefiro a estabilidade de agora que me assegura um amanhã sem surpresas, torcendo para que a política econômica do novo governo não derrube essa estabilidade tão duramente conquistada.

 

REFLEXÕES AQUECENDO PARA O CARNAVAL

1.O melhor momento de algumas escolas de samba é o da dispersão.

2.Ano que vem vou organizar o bloco "É com as Caldáveis que eu vou!"

2.1.Ativistas não terão vez. Não conheço ativista caldável.

3.Da série Sou do Tempo em que o chamado período momesco começava no sábado e terminava na terça-feira.

3.1.Os períodos dos desfiles estão cada vez mais alongados que daqui a pouco vão se confundir com a Parada de Sete de Setembro.

3.2.Ou o Desfile Farroupilha no RS.

4.Logo vão começar as piadas de duplo sentido com a Mangueira...

5.Ditados reciclados: "Mais compridos que títulos de sambas de enredo!"

6.Da série mistérios da modernidade: bateria de escola de samba descarrega?

7.Da série dúvidas momescas: alguém consegue ouvir a cuíca no meio do baticumbum das baterias? Aliás, pra que serve a cuíca?

8.Pobre povo baiano, impedido de dedicar-se ao trabalho no Carnaval como gostaria.

9.Quiz do Carnaval: quantos carros alegóricos vão quebrar durante os desfiles?

10.Da série Indiadas Carnavalescas:

10.1.Assistir sempre as mesmas reportagens dos bonecos gigantes de Olinda e dos trios elétricos da Bahia.

10.2.Assistir ao desfile das tribos até o fim.

10.3.Levar a gurizada ao baile infantil.

11.Indiada nas férias: churras na beira mar em dia de vento nordestão.

12.“Indiada” pode ser usada ou vai contra o politicamente correto?

13.Da série Sou do Tempo em que “pegada” era a marca dos pés deixada no solo.

14,Mulher de shortinho no supermercado é bonita, é bonita e é bonita.

15.Cantei essa pedra há um ano:

Porto Alegre 250 anos pode ter letreiro como Hollywood.

Contagem regressiva para começarem às críticas a ideia.

Nos EUA é atração turística; aqui será taxado de brega ou que polui o ambiente.

16.Pra não dizerem que não falei em Politica: em cada entrevista, Lula mostra que está obcecado com Bolsonaro.

17.Falta um assessor cuiudo pra dizer: “Por que não te calas, Lula?!”

18.Merchan da  casa: na coluna de hoje em coletiva.net. “Quando eu era milionário”. Não é fake News.