sexta-feira, 24 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 6ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- O ministro da Justiça acabou ficando no moro?
- Manda quem pode, obedece quem precisa. Moro precisa?
- Tô com um palpite que o próximo rolo bolsonariano vai envolver o ministro Guedes.
- Uma disputa ontem entre os comentaristas televisivos para saber quem consultou mais fontes.
- Em tempo de pandemia, a Ciência vira Deus.
- Recorde de 407 óbitos ontem. Nada a comemorar.
- No RS, percebo um ligeiro otimismo da mídia com os números da pandemia.
- E já se começa a ouvir: “Eu não falei?”, “Eu  avisei”, “É como eu disse”.
- Vai ter explicação futura para se encaixar em qualquer tese.
- Não demora muito vamos virar todos mascarados.
- Está na hora de direcionar as preces a São Pedro para que mande chuva, mas chuva pra valer.
- Um resultado da crise pandêmica é que estamos formando uma multidão de operadores de câmeras.
- Vem aí o Coach para Distanciamento Controlado.
- Da Postagem ao Lado: Usar máscara no queixo  é como usar camisinha nas bolas!
- Prisão domiciliar para a bandidagem: até as grades das celas sabiam que não ia dar certo, mas os magistrados...
- Sessão Auto Ajuda: Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde vai.
- O que tem de gente grossa na Fina Estampa!

- Dica de filme no Netflix -  “Sergio”, que pode ser dividido em dois: parte é sobre a carreira de Sergio Vieira de Mello ( papel de Wagner Moura) a serviço da ONU, parte sobre seu romance com a economista Carolina Larriera, interpretada pela maravilhosa atriz cubana Ana de Armas; parte os últimos momentos de vida do diplomata , após o atentado  a sede da ONU em Bagdá, parte o relato dos triunfos dele no Timor e no Camboja e das divergências com os americanos no Iraque. Não é um grande filme, mas em tempo de quarentena vale a sugestão, especialmente para conhecer um pouco mais sobre um brasileiro que nos orgulhou no cenário internacional. 

- Dica de série no Netflix: “Ascenção:Império Otomano”. Conta em 6 capítulos a campanha épica, em 1453, do sultão otomano Maomé  II para tomar Constantinopla, capital do império Bizantino, definindo o curso da história para os 300 anos seguintes. Além da dramatização das batalhas da época,  depoimentos de historiadores enriquecem a série, ajudando  a entender e contextualizar o episódio. Para quem gosta de história é um prato cheio. 

- Dica de livro - Chico Buarque é um grande compositor. mas um escritor superestimado, pelo menos  na minha pretenciosa opinião.  Porém, seu ultimo livro “Essa Gente” é realmente inovador ao contar uma história em forma de pequenos apontamentos como se fosse um diário. O protagonista é o escritor Manuel Duarte, de sobrenome que remete a Buarque e isso não deve ser coincidência. Segundo o prefácio  de Sérgio Rodrigues, essa gente somos todos nós. Confere lá se é  verdade. 

- Tô pensando em produzir uma minissérie intitulada Todas as Caldáveis do Mundo!
- De novo: de tédio não se morre em Terra Brasilis.

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