* Publicado nesta data no Coletiva.net
Parece que foi
ontem. Dessa forma bem tradicional para
iniciar um texto memorialístico é que estabeleço minhas ligações histórias com o Coletiva.net A verdade é que parece mesmo que foi ontem que o
Fuscaldo, o Vieirinha e o LF Morais
começaram a editar um boletim de informações sobre a indústria da
comunicação, o embrião do portal que celebra agora 20 anos. Inicialmente
distribuído em fax (consulta rápida ao Google para saber do que se
trata) evoluiu tecnológica, editorial e empresarialmente, até o estágio atual
sob o comando da Marcia Christofali e
equipe.
Foi no Coletiva que
cometi minha primeira crônica (“Quase lá”, acho que em 2008 ). Foi no Coletiva
que publicaram um exagerado perfil meu, quando assumi a Comunicação do governo
Rigotto. Foi no Coletiva que se
noticiaram minhas idas e vinda
profissionais – e não foram poucas no período. Foi no Coletiva que me envolvi em uma ou outra polêmica, nos
tempos em que as redes sociais ainda engatinhavam antes de assumirem os
bate-boca digitais. Foi no coletiva que tive
espaço para divulgar os livros
que publiquei, graças ao embalo motivado por
aquela primeira crônica. Foi por uma iniciativa do Coletiva, junto com a
Esade, que tomei coragem, já sessentão,
para voltar aos bancos escolares e cursar uma especialização em
Jornalismo Empresarial.
Nossos laços se
estreitaram ainda mais quando fui
convidado – intimado, seria o termo mais adequado, né Márcia – para ocupar uma das
vagas de colunista semanal, o que faço com imenso prazer às segundas-feiras,
desde setembro do ano passado. Trato o espaço
com carinho, tanto assim que fico lapidando o texto até domingo de manhã
quando aviso a redação sobre o envio do que considero a edição final. Agora me
dou conta de que já postei quase 30 colunas nesse
período de convivência com companheiros num espaço de pluralidade de posições. Essa é outra
característica do Portal, eu diria um
predicado e tanto nestes tempos de pouca tolerância com o contraditório: todos
se manifestam livremente nas colunas e
nos artigos.
Mais recentemente, a
edição anual da revista Tendências passou a
prestar mais uma valiosa contribuição à Comunicação ao apontar caminhos
futuros e desenhar inovações para essa área. Cada edição dá
vontade de ler do começo ao fim numa sentada.
Penso que uma comemoração
como os 20 anos do Coletiva mereceria um texto mais
épico, mas eu já me considero de casa e
preferi resgatar o melhor, pela parte que me toca, da relação nessas duas décadas de convivência.
Agora fico à espera da boca livre festiva, para o qual certamente serei
convidado e onde proporei um brinde, com votos de pelo menos mais 20 anos, mais
20, mais 20 para a nossa Coletiva.
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