quarta-feira, 22 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 4ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- O pior dos males brasileiros pode estar voltando a mil. A doença é a corrupção; o vírus, o superfaturamento.

- Contradição das contradições: em plena pandemia, hospitais em crise por falta de pacientes.

- Pensei que o governo tinha adiado o aumento dos medicamentos. Pelo jeito, essa informação ainda não chegou às farmácias.

- No Amazonas, respiradores  foram adquiridos em uma loja de vinhos ao preço de muitas caixas de Romaneé-Conti.

- Pelo que fui informado não há ociosidade nos leitos de motéis...

- Quer dignificar uma iniciativa? Agrega Sustentável ao título. Exemplo: Distanciamento Sustentável...

- Estou intransigentemente à direita da esquerda e à esquerda da  direita.

- Nhonho quem?

-  O presidente do senado devia mudar seu sobrenome para Álcoolumbre!

- Minha angustia é que o confinamento vai acabar e não vou conseguir ver todos os  filmes e  ler todos os livros que gostaria.

- Crise x Oportunidade: grande demanda por Coach de Isolamento e, depois, por Coach de  Pós Pandemia.

- Frase de miniconto: Ele traia até a amante.

- Na sequencia, aquela bobagem: vírus de quem tem parceira infiel é cornovirus.

-  Ouvido na mesa ao lado: "Tu é tão querido que é quase um cachorro!"

- Da série Sou do Tempo – ...em que o melhor jogador em campo  ganhava um Motorádio.

- Sessão Auto Ajuda:  Vá para onde teu coração te levar.

- Dica de filme do Netflix e vale também como dica de série – “O Legado nos Ossos”, suspense, mistério e bruxarias na  região de Navarra (Espanha), faz parte da Trilogia Batzan, sendo  continuidade de “O Guardião Invisível” (também disponível no Netflix). O  terceiro filme da série será lançado em junho. O “Legado nos Ossos” é um filme pesado, longo e peca por um roteiro um  tanto confuso, mas bem filmado nas cenas de ação.
- Dica de livro – “Resgate em Pamplona”, segundo livro de Léo Ustarroz, um engenheiro gaúcho que enveredou pelas humanidades e nos brinda com esta obra surpreendente, tanto pela narrativa como pelo desfecho. Um bônus do livro são as ilustrações de  Carla Farias Souza da Costa sobre os locais citados. Encontrável com próprio autor  em leoustarroz@jus.com.br  ou na Editora Metamorfose (www.editorametamorfose.com.br).

terça-feira, 21 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 3ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO



- Comecei a estocar gasolina.
- Democracia, quantas infâmias cometem em teu nome.
- Cada vez mais me alinho aos extremistas de centro. 
- Um mês da primeira morte, um mês de outono. Nada a comemorar. 
- Erro de digitação diminuiu para mais da metade os óbitos ontem.  Até dá para comemorar esse erro. 
- Mas o que erra nas contas este pessoal do Ministério da Saúde! 
- Novo ministro da Saúde não é midiático. Só que em tempo de crise comunicação é fundamental. Vem pros holofotes, ministro! 
- Vou parar de implicar com o Nhonho para não me acusarem de golpista.- É só uma pergunta, não é implicância: Bolsonaro está conseguido acuar o Nhonho?- Constatação: dois dos governadores mais contrários a Bolsonaro começam a “flexibilizar” as atividades econômicas em seus estados - Doria (SP) e Caiado( GO).- Antigamente se falava em “uma pena (de caneta) à serviço de uma causa”; hoje é “um teclado à serviço de uma ideologia”.- Os corruptos ganharam uma folga. O Grizotti está envolvido agora nas ações de solidariedade dos gaudérios.
- O Luiz Carlos Medeiros de Albuquerque  é um exemplo de solidariedade nestes tempos de isolamento: por módica compensação financeira ele faz as caminhadas e exercícios para quem não pode sair de casa.
- Pensei que a Christiane Torloni tivesse feito um tratamento para rejuvenescer, aí me dei conta que  é a reprise da novela Fina Estampa.
- Sessão Muita Bobagerm: tem um concorrente no BBB que deveria se chamar BaBaBu.


- Dica de filme no Now: “De amor e trevas” – adaptação do livro de memórias  do escritor israelense Amós Oz, falecido em 2018 e  que esteve um ano antes no Fronteira do Pensamento. A bela  e talentosa Natalie Portman interpreta a mãe do escritor quando garoto.
- Dica  de série no Netflix: “O espião” – como os israelenses conseguem infiltrar um espião na Síria, na década de 60 do século passado. Interessante verificar os recursos disponíveis na época para os espiões. No capítulo 5 Osama Bin Laden aparece quando era criança.
- Dica de livro – Qualquer um da obra de Amós Oz, um ativista pela paz, entre os quais “Amor e Trevas”, “Judas”, “Pantera no Porão”, “Como Curar um Fanático”, “Uma Certa Paz”. Publicou mais de duas dezenas de livros, a maioria encontrável na Estante Virtual.
- Trilha para hoje: “Exaltação a Tiradentes”, de Chico Buarque, de preferência na interpretação de Elis Regina.
- Sessão Auto Ajuda: “As pedras em nossos caminhos recebem o formato que damos a elas”.
- Recado final: o vírus adora aglomerações em feriado.
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segunda-feira, 20 de abril de 2020

De Bergoglio a Francisco


* Publicado hoje em coletiva.net

De perto ninguém é normal, canta Caetano Veloso. Nem o Papa, acrescento eu.  Pelo menos é o que deduzi pelas revelações do cineasta  Fernando Meirelles, diretor do ótimo Dois Papas, no programa Manhattan Connection de 9 de fevereiro. Contou ele  que ao pesquisar  na Argentina  para o roteiro do filme conheceu um Bergoglio diferente da imagem que Francisco adotou e que a mídia propaga agora. Autoritário e pouco amistoso, assim era descrito por quem conviveu com ele na arquidiocese de Buenos Aires.  As pessoas próximas não gostavam dele, afirmou claramente Meirelles, nada lembrando o simpático jesuíta de hábitos simples, conhecedor  das favelas e torcedor do  San Lorenzo.

Apesar das revelações, Meirelles foi um tanto condescendente na abordagem do filme sobre a atuação de Borgoglio, quando superior dos jesuítas na Argentina, no episódio em que dois padres da ordem são presos e torturados pela ditadura daquele país. O cineasta não chega  a falsear os fatos, como uma Petra Costa em Democracia em Vertigem, mas não aprofunda o ocorrido e  de alguma forma até justifica a proximidade do superior jesuíta, então de perfil conservador, com um dos ditadores militares nos anos de chumbo da Argentina. Assim conseguiu proteger seus discípulos mais combativos, segundo versão oficial. A irmã de um dos sacerdotes torturados (Orlando Yorio) afirma, porém, que Bergoglio teria deixado os dois totalmente desprotegidos  naquele período autoritário. O outro jesuíta, Franz Jalics, absolve Bergloglio, com o qual já se reconciliou, como mostra o filme.

Interessante registrar que outro filme, a coprodução da  Argentina, França e Espanha de 2012, Elefante Branco , conta uma história muito semelhante à vivida pelos padres engajados, ambientada numa favela da periferia de Buenos  Aires. É estrelado pelo sempre presente Ricardo Darin, que protege um padre de origem francesa, perseguido pelas forças de segurança, enquanto a autoridade eclesiástica não ampara  os religiosos locais na luta cotidiana contra a miséria, a violência  e suas consequências no território onde atuavam.  Fica a dúvida se o representante do alto clero seria Bergoglio ou, se na verdade, ele encarnaria o personagem de Darin, atuando em situações parecidas como as da vila periférica, conforme descritas em Elefante Branco.

Estaríamos diante de um papa marcado por contradições, de origem conservadora no início da vida sacerdotal, agora progressista, tanto nas questões sociais  como dogmáticas? É preciso reconhecer que o papa já não  sustenta  aquela autoridade capaz de garantir obediência  cega de todo o  rebanho católico.  Aliás é entre os católicos, inclusive da hierarquia, que Francisco enfrenta as maiores resistências às mudanças que pretende implantar. Nem o dogma da infalibilidade papal em questões de fé é considerado pelos contestadores, entre eles fortes setores mais conservadores do catolicismo da Alemanha e dos Estados Unidos,  de onde vem as maiores contribuições para a manutenção e as obras sociais da Igreja, o que  pode gerar uma crise nas finanças do Vaticano.

Já atuei numa instituição ligada a estrutura da Santa Sé, a Cáritas Internacional, mas não  me tomem por vaticanista, embora considere a expressão muito charmosa e dignificante. Como sempre e para me eximir de outras responsabilidades, me apresento como um observador do quotidiano,  e nessa condição constato que  o  Santo Padre de santo não tem nada. É  tão humano como a turista inconveniente que recebeu uns tapas na mão ao puxá-lo numa caminhada junto ao povaréu. Quem também se frustrou no contato pessoal  com Francisco foi o já citado Meirelles. Presente em uma audiência de personalidades no Vaticano, ele conta que o Papa não deu a mínima  quando, num breve diálogo, falou sobre o filme que estava produzindo.

Os dois episódios, contudo, só reforçam a dimensão humana do Papa e é essa dimensão que o torna distinto em meio a pompa e circunstância que o cerca como sucessor de Pedro. Graças a isso, Francisco se posicionou e reposicionou a Igreja Católica nas manifestações e iniciativas diante da tragédia que se abateu no mundo todo, mas particularmente na Itália, com a pandemia da Covid-29. As exortações papais, nem progressistas nem conservadoras neste caso, mas plenas de compaixão, solidariedade e defesa da vida, voltaram a ser respeitadas e acatadas, até mesmo por não católicos.

As imagens das celebrações da quaresma, sem a presença de fiéis, tiverem a força dramática de emocionar audiências em todo o mundo, mais do que se ocorressem do modo tradicional, repletas de público na praça e na  Basílica de São Pedro. Eis aí, ressalte-se também, uma vantagem dos católicos sobre as outras igrejas: tem um líder reconhecido, de uma linhagem de mais de dois mil ano. Além disso, o carismático pontífice já mostrou que é bom de comunicação.

Talvez seja esse momento de aflição da humanidade e do seu rebanho em particular, que ajude Francisco a ganhar um novo alento para levar adiante um papado que se propõe renovador. Com as bençãos do Espírito Santo, como creem os católicos.


REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 2ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Deixem os Verdes quietos!

- Nesta hora vale aquela máxima: “A gente sabe como começa, mas não  sabe como  termina”.

- Apelo aos Verdes: #ficaemcasa

- Oba, amanhã é feriado ! Dia de ficar no recôndito do lar!

- Consulto diariamente os horóscopos para saber quando vão prever o fim da pandemia. Até agora nada!

- Crise sanitária rima com ajuda humanitária.
Parte superior do formulário
- Passa o tempo todo acompanhando as informações sobre a pandemia e reclama que só tem notícia ruim...

- É vero que o Facebook está censurando a mil? É um robozinho quem decide?

- Quem é que inventou essa ironia de “melhor idade”?
- Resgatei do FB: O que é pior  do que ser atingido por um raio? É ser atingido por um diâmetro, que é duas vezes o raio.
- Conheço pessoas mais rabugentas do que eu. A gente saúda com um “Bom dia” e  ouve “Bom dia por que?”
- Pior que o BBB são os torcedores e comentaristas do BBB.
- Pior ainda são os garçons da América espanhola: vivem de propinas.
- A  boa noticia é que o BBB está chegando ao fim.
- Quero ver a Globo reprisar os 7 x 1.
- A grande diferença entre as novelas e a vida real é o ritmo. Nas novelas é mais rápido...

- Sessão Auto Ajuda: Se você acredita em si mesmo, um caminho se abrirá.
- Dica de filme no Netflix: “A Casa” e “O Autor” – valem pela curiosidade: são dois filmes espanhóis com o mesmo ator, Javier Gutierrez,  e enredos muito semelhantes, tendo a moradia como personagem em tramas policiais.
- Dica de série: “Disque Amiga para matar” - Dos EUA, trama policial em ritmo de comédia. Com duas maduronas charmosas: Cristina Applegate, também produtora executiva e Linda Cardellini, que já  atuou em ER e Mad Man. São 10 episódios na primeira temporada. A segunda será laçada em maio.
- Dica de Livro: “Um Silêncio Avassalador”, do gaúcho Lucas Barroso. Um conto melhor do que o outro, o mais interessante pra mim é Disfunção. Encontrável com o próprio autor em lsbarroso84@gmail.com ou em editoramoinhos.com.br (frete grátis) e na Estante Virtual. Lucas Barroso é autor  também de “Um gato que se chamava Rex”, uma boa dica de contação de história para a gurizada que está de quarentena em casa.
- Repetindo,  todos juntos agora: deixem os verdes quietos!
- Todas as postagens anteriores estão em viadutras.blogspot.com

domingo, 19 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE DOMINGO EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- O ministro da Saúde recém assumiu e já está sendo criticado...porque não é bonito!
- Pô, agora essa: uma crise cemiterial em São Paulo.
- O problema de realizar eleição este ano não é o dia da votação, mas a campanha eleitoral antes.
- A grana para as campanhas tem. O Nhonho não deixou mexer.
- Prevejo  grande procura pós-isolamento de consultórios de psicólogos  e psiquiatras, tanto quanto de Varas de Família...
- Pelo jeito, os Correios já anteciparam o futuro pós-pandemia e se auto extinguiram.
- De novo: não me mandem nada que preciso “repassar sem dó”.
- Estudos mostram queda drástica na queda da poluição e melhora na qualidade do ar. Ok, vamos  promover quarentenas periódicas para os meios poluidores.
- Bem-vinda solidariedade à parte, o que deve ter lucrado o Itaú  para doar 1 bilhão -  1 bilhão! -para o combate à pandemia?
- “Dinheiro  para quem mais precisa” é o mantra governamental. Mas, tirando o pessoal do andar de cima, quem não precisa?
- E as lives do pessoal da Tia Carmen, quando vão ser?
- Sessão Auto Ajuda: O covarde nunca começa, o fracassado nunca termina, o vencedor nunca desiste.
- Dica de Filme do Netflix: “Industria Americana “ - documentário vencedor  do Oscar, sobre os conflitos culturais que ocorrem quando uma empresa chinesa assume uma fábrica nos EUA. Atual como nunca. Como bônus, Netflix apresenta também um vídeo da entrevista dos  diretores com Michele e Barack Obama, que teriam produzido o documentário.
- Dica de série – “Sex Education” -produção inglesa, está na segunda temporada, sobre um adolescente virgem, filho de uma terapeuta sexual, que,junto com uma colega de classe, monta sua própria clinica de saúde sexual, muito requisitada pelos amigos.
 - Dica de livro – “Lambuja”, de Caco Belmonte, sobre as perturbações e atribulações de um jornalista - como o autor -, num ambiente  de vaidades e  algumas traições nos  bastidores da política. Pedidos para cacobelmonte@gmail.com, ou na Editora Metamorfose (av. Getúlio Vargas, 1691/404 – Porto Alegre, contato@editorametamorfose.com.br) ou no site da Amazon.
- Penso, logo resisto.



sábado, 18 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE SÁBADO EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- 22º dia de cativeiro: até aqui tudo bem!
- Os dias ficam mais compridos no isolamento.
- Esta obrigação de levar o lixo pra rua todos os dias está me consumindo!
- Ouvido na mesa ao lado: "Tô numa fase que só o que levanto é brinde de espumante"
- Que figuras os intérpretes de libras no governo federal! E que dificuldades devem ter para interpretar certos discursos.
- Falta um pouco mais de torque  ao novo ministro da Saúde.
- O Brasil enfrenta também uma crise de autoridade.
- O Nhonho se acha, mas não se encontra
- A OMS é o Mandetta do Trump.
- Da postagem alheia: “Não importa se você é gado do Bolsonaro ou jumento do Lula, se a economia quebrar, vai faltar capim pra todo mundo”. (Adriano Misturini)
- Para facilitar o acesso ao Auxílio Emergencial o governo criou uma enorme burocracia..
- O vírus infestando a mil e tem gente mandando bobagens  para a gente  viralizar,
- O que tem de abobado no FB!
- Tem comentarista que, quando cai a linha e fica sem falar, o público vibra!
- A Globo, inovando sempre, implantou a Editoria de Panelaço.
- Dicas  de filme e série ingleses do Netflix:  filme, “A Senhora da Van” (2015), sobre a relação com uma excêntrica idosa, interpretada pela imortal Maggie Smith; série, “Não Fale com Estranhos”, aclamada série de 2020 - segredos, mentiras e muito suspense em oito episódios.
- Sugestão de livro: “Noite Adentro”,  terceiro romance da série Fronteiras e Sombras, de Taylor Diniz, depois  de A Superfície da Sombra (já adaptado  para o cinema)  e Em Linha Reta, também recomendados.

- Da série Novelas a Serem Reprisadas: vale a pena ver de novo Redenção e A Deusa Vencida, da falecida TV Excelsior. Floriza Xavier Hias sugere Sheik de Agadir, Selva de Pedra, Ponte dos Suspiros.
- Penso, mas logo desisto
- Livrai-nos dos malas, amém.
- “Se puder fica em casa!’. Assim o recado fica melhor.

sexta-feira, 17 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 6ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Sextou, e daí?!
- “Toda a unanimidade é burra.” (Nelson Rodrigues)
- Inclusive a aceitação unânime dessa frase...
- “Morre um ministro. Nasce um candidato”. (Monica Begamo). Será?
- Bah, com a demissão do Mandetta só sobrou o Nhonho pra ser corneteado.
- A propósito, o Nhonho acha que é primeiro ministro. Até vai deixar de se pentear para ficar parecido com o Boris Johnson.
- Qual será a próxima ronha planaltina? A briga com o Nhonho não vale porque é antiga. Façam suas apostas.
- Na ronha Bolsonaro x Mandetta o mais desgastado foi Osmar Terra.
- E o DEM perde mais espaço no governo?
- Os proctologistas e urologistas estão numa ciumeira. Ninguém chama eles para dar entrevistas.
- Questão transcendental: Se os ETs chegassem à Terra exigindo “levem-nos a seu líder”, quem seria o líder ?
- Não apenas o meio ambiente e o trânsito melhoraram com o isolamento. Acabaram os karaokês e os stand ups de humoristas sem graça.
- Me poupem dessas bobagens do FB: não me peçam fruta sem a letra A, quem eu fui no velho Oeste, nem resolução de charadas ou fazer contas que jamais vou acertar.
- Resgatei do FB: Gente chata sempre existiu. O problema é que agora elas tem redes sociais.
- Tô pensando em pedinchar pro Guedes e o Bolsonaro a "Bolsa Vô"!
-|Impressionante o que tem de executivo partindo para “novos desafios profissionais” e o que tem de patrão tirando funcionário da “zona de conforto”.
- A reprisada  novela Novo Mundo faz uma boa reconstituição de época, mas a caracterização dos índios está mais para aquelas tribos que desfilavam no carnaval de Porto Alegre.
- É tanta reprise de novelas  que daqui a pouco voltaremos a assistir à O Direito de Nascer e  Beto Rockfeller na TV Tupi...
- Da série miniconto, antes da pandemia: Depois  do terceiro copo, elas sempre dizia “sim”!
- Momento Auto Ajuda: O amor é construído por atitudes e não por palavras. (vários Anônimos)
- Dica de filme e série no Netflix: filme- “Lost Girls – Os Crimes de Long Island” - baseado em fatos reais, na linha do oscarizado “Três Anúncios para um Crime”; na dica de série, uma comédia para compensar: “Método Kominsky”,  estilo das velhas e boas comédias americanas, com ótimos diálogos e interpretações dos veteranos Michael Douglas e Alan Arkin. Os episódios são curtos e está na segunda temporada.
- Sugestão de livro: “Cavalos e Armas”, terceiro romance de Gustavo Machado numa edição primorosa.
- Trilha pra hoje: qualquer uma de Rita Lee.
- Saudade das coletivas sobre o coronavirus.
- Era bom e  mais não digo.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 5ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Mandetta continua cutucando a fera. A questão é  saber o tamanho da vara.
- Essa ronha  Bolsonaro x Mandetta lembra o célebre diálogo entre o masoquista e o sádico: “Me bate!”, “Não bato!”. (de um colaborador que prefere o anonimato).
- Não me perguntem quem é o masoquista e quem é o sádico. Ou façam suas apostas.
- Depois da “família Scolari”, surge agora a “família Mandetta”. (Fonte: coletiva de ontem).
- Na verdade, Mandetta precisa escolher entre ser Tite ou padre Fábio de Mello nas coletivas.
- O ministro da Saúde não precisa ser um bom médico, nem médico precisa ser, mas um bom gestor nessa área crucial e que saiba transitar na selva da política.
- Vale repetir: em 20 minutos, tudo pode mudar.
-  Constatação não confirmada: tem tanta gente alegando que não assiste a Globo que a audiência dela deve ser menos que traço.
-  Constatação verdadeira: pelo que se vê no ar o maior  anunciante da Globo é o setor de chamadas da Globo.
- Forte suspeita que o vírus que está atacando certas lideranças politicas é um fakevirus.
- E os Correios, hein??? Está desativado, foi privatizado e está  na transição, vendido para os chineses?
-Japonês de máscara, aí mesmo é que a gente não sabe quem é quem. Ou na linguagem do futebol, vira tudo japonês.
- A Organização Pan-Americana de Saúde imita a  OMS e emite solenemente sua obviedade: só com mais testes se terá  uma dimensão real  da Covid-19.
- OMS recomenda que bebida alcóolica deve ser restringida na quarentena. Deve ter descoberto que o Trump gosta de um uisquezinho e estão retaliando.
- Da Postagem ao Lado: “O mundo deixou  de ser antropocentrista e passou a ser antapocentrista”. (by Leo Gerchmann)
- Se “ninguém fica pra trás”, não esqueçam de me buscar depois.
- Tudo é grande quando a gente é pequeno.

Mini conto dialogado, período pré-coronavirus.
- Teu namorado brilha os olhinhos naquela hora?
- Não sei, estou sempre de costas...

- Momento Auto Ajuda: Sua visão ficará mais clara quando você se conectar com o seu coração. (Anônimo)
-  Dica de filme e série do Netflix: filme, “Eu, David Blake”, sobre como a burocracia maltrata os idosos  na Inglaterra, se estiver deprê, não assista; série: Chamas do Destino,  com uma boa reconstituição de época da França no tempo do nascimento do cinema, mas não é só isso.
- Sugestão de livro: de Rubem Fonseca, Agosto ou A Grande Arte.
-Trilha sonora: Music for Hope, com Andrea Bocelli, na interpretação de domingo na Catedral de Milão.
- Saudade do café da firma.
Se você não tiver nada mesmo para fazer e quiser conferir as edições anteriores dessas Reflexões e  Observações vai em viadutras.blogspot.com

quarta-feira, 15 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 4ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Bolsonaro x Mandetta: o presidente está perdendo por WO.
- Como na BandNews, em 20 minutos tudo pode mudar.
- O melhor ministro do atual governo não é o Moro, nem o Mandetta, mas o da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas. Olho nele.
- Com a volta do Nhonho, o JN passa a ter dois quadros fixos. O outro é a previsão do tempo e, eventualmente, o bloco do panelaços.
- (Des)graças aos Correios, tenho sido duplamente penalizado. Além de ter de pagar os boletos, eles chegam com atraso e o credor não perdoa os juros.
- Nesga de esperança: 55% estão recuperados, dos mais de 25 mil confirmados no Brasil com coronavirus. Dados de ontem.
- As coletivas sobre o coronavírus poderiam ter apresentações musicais para dar uma animada. Está tudo tão repetitivo.
- O governador de Nova Iorque já planeja Cuomo retomar as atividades econômicas.
- Maldade de um gaiato carioca no Facebook, ao comentar o coronavirus do governador Witzgel: “Melhoras, fique dois anos em casa! Vai dar tudo certo!”
- Testou é porque aquele aparelho que mede a temperatura aponta para a testa? É isso, produção?
- Textou poderia ser adotado como jargão de jornalista.
- Dor nas costas é sintoma de coronavirus?
- Miniconto by Caco Belmonte:
   - Tu  é ele ou ela?
   - Ela, respondeu ele.
- Meu critério, se tiver que deletar “amigos” do Face, não será ideológico, mas de chatice: os raivosos monotemáticos à esquerda, à direita e ao centro, correm risco.
- Dica de filme do Netflix: “Efeito Pigmaleão”, filme francês, mostrando que problema nas escolas não é privilégio do Brasil; dica de série: “Rita”, versão feminina e dinamarquesa de “Merli”, aquela série espanhola sobre a pedagogia de um professor de filosofia e que fica também como dica.
- Trilha para hoje: “O dia em que a Terra Parou”, do maluco beleza Raul Seixas.
- Momento Auto Ajuda: Bendita seja nossa capacidade de recomeçar  todas as manhãs.(quem é o  autor Sérgio Schuller?)

terça-feira, 14 de abril de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- Já está 2 x 0 para o Mandetta.
- Que dia é hoje mesmo?
- Concurso: Quem vai aparecer mais, até o final do mês, no JN: o Nhonho, o governador Cuomo (Nova Iorque), o Doria ou o diretor geral da OMS?
- Nas recomendações da OMS só obviedades? Exemplo: uma vacina vai ser fundamental para deter a expansão do vírus. Precisa de uma coletiva pra afirmar isso?
- “Live”, nova palavra da moda covidiana. Webinar, outro modismo.
- “O coach vai participar in live da webinar sobre comorbidades no epicentro da pandemia”.
- Ditado reciclado e atualíssimo: Mais sem interesse que a maioria das lives  nas redes sociais.
- Que balança FDP!.
- Da Postagem ao Lado: Estudos mostraram que quando você fica em casa as roupas de sair ficam com ciúmes dos pijamas e diminuem de tamanho. (by Maristela Bairros)
- Ditado atualíssimo II : “Mais irresponsável que juiz que liberta presidiários para voltarem  a cometer crimes”
- Há dez dias não sei o que é usar relógio.
- O pessoal no confinamento fica tão meigo, especialmente nos depoimentos na TV. Luiz Felipe Pondé é mais crítico, quase arrasador: “A quarentena virou tendência de comportamento. O chique é estar de quarentena brincando de aspirador de pó, conversando com plantas, cozinhando brócolis, fazendo ioga e lendo russos. Não fazer quarentena é coisa de pobre, bolsonarista, ignorante e fumante”, escreveu ele. Bah, pegou pesado,
- A consciência da finitude é dramática.
- E chegamos aquela fase “Alguma coisa de bom vai acontecer! Tem que acontecer!”
- Trilha sonora para hoje: O Caminhão da Alegria, de Moraes Moreira (“E o caminhão da alegria já chegou fazendo música como se faz amor”)
- Momento Auto Ajuda: “ O amor é terapia. No mundo não há nenhum outro tratamento senão o amor”. (Bert Hellinger, que não sei de quem se trata)
- Dica de Filme: “Milagre da Cela 7”, longo, mas surpreendente filme turco; dica de série: “A vida e a história de Madam C. J.Walter”, com a ótima Octavia Spencer.
- Sugestão  de livro: Homo Deus, de Yuval Harari.
- Ter que inventar bobagens todos os dias cansa o vivente.