segunda-feira, 11 de maio de 2020

REFLEXÕES, OBSERVAÇÓES E DICAS DE 2ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMEN


1. Sim, vai passar, mas a questão é quando???
2. A TV que projetou Regina Duarte está transformando-a  numa canastrona, com a ajuda da própria Regina.
3. Postagem autocensurada.
4. Quero crer que não é má-fé do pessoal que mistura os números da pandemia e embaralha tudo, apenas que faltou às aulas de matemática.
5. Boçal é quem escreve bossal assim, como postei aqui no fim de semana. Faltei algumas aulas de português, reconheço,  mas tenho o Plinio Nunes para me salvar.
6. Modelo de Distanciamento Controlado! Ninguém batiza um plano com tanta elegância como o governo do RS.
7. Enfrentamento da pandemia no RS faz valer, de fato, o “sirvam nossas façanhas de modelo...” pelo menos a todo o Brasil.
8. Num determinado pais europeu o rodízio de carros foi proposto para os dias da semana, mas logo deixado de lado porque não souberam definir qual a placa que poderia circular no domingo...
9. Qual a punição exemplar, a mais pesada, a mais cruel, a que não vai ser esquecida, para esses corruptos e fraudadores de equipamentos de combate a Convid-19?
10.Ministério da Cidadania fez convênio com os Correios para orientar os beneficiários do Auxílio Emergencial. Agora mesmo é que este pessoal não vai ter acesso à grana.
11. Crise x Oportunidade: máquinas de costura aposentadas voltaram a funcionar a mil pra produzir máscaras faciais.
12. Nas redes sociais, têm até uma foto da deputada Maria do Rosário costurando uma máscara sem o carretel de linha na máquina. Mas acho que é fake, a foto, não a deputada.
13. Crise x Oportunidade2: consta que as TVs vão comercializar patrocínios nas máscaras usadas pelos repórteres.
14.Ações de solidariedade tem vencido a barreira nas TVs , inclusive da rede Globo, de não citar marcas e empresas nas reportagens.
15. Ivete Sangalo está aparecendo mais do que o Nhonho na Globo.
16..Da Postagem Ao Lado: Celso de Melo dá 72 horas para que Bolsonaro justifique porque cancelou o churrasco...
17. Parece que  Bolsonaro desistiu de promover o churras depois que soube que a carne era daquele frigorífico de Passo Fundo...
18. Só  espero que quando os bares e restaurante forem liberados a preferência seja para os idosos, caso haja restrição de acesso.
18.1. Sim, advogando em causa própria.
19. Cartão laranja, aliás, bandeira laranja para o futebol gaúcho. Nem apito inicial foi dado!
20. Governo do RS colocou os clubes em impedimento. Nem o VAR resolve.
21. A pandemia vai promover mais mudanças no futebol do que qualquer legislação.
22.Só para implicar com o Idacil Amarilho: Volta à RBS TV, Maurício Saraiva!
23. Saudade de um gol narrado ao vivo.
24. Tenho tanta vontade de voltar a circular que até assistiria a um show do Pedro Enesto.
25. Sessão de Auto Ajuda ou Frase Mimosa: “Tudo na vida tem o poder e a importância que a gente dá.

- Dica de filme – Segunda-feira é dia de pegar leve. Então, aí vai uma sugestão de besteirol americano: “Férias Frustradas”, que parece ser uma franquia de tantas versões que se sucedem. Nesta, de 2015, o filho de um dos personagem do original (Clark Griswold, papel de Chevy Chase, que faz uma ponta nesta edição)   leva a família para uma viagem pra lá de atrapalhada, com situações pra lá de previsíveis também. O filme aparecia no fim de semana como Top 1  no Netrflix. Um bom divertimento para segunda-feira à noite, depois do noticiário pesado das TVs.

- Bom humor também na dica de livro: “Estrada, Meu Humor”, 100 páginas com muitas histórias do rádio gaúcho, dos mais de 50 anos de estrada, um trocadilho recorrente em relação ao autor, Jorge Estrada, com passagem pelas principais emissoras da capital e algumas do interior (tem cinco Carteiras do Trabalho). Ao se aposentar há  dois  anos, com a força da família, escreveu e lançou o livro, com muitos casos hilários e algumas histórias mais “cabeludas” com ele mesmo define, sem revelar nomes, entretanto. Nada se compara, porém, à convivência diária com o Estrada, categoria figuraça. Convivemos na Radio Gaúcha - ele era um atento plantão esportivo e competente produtor –, sempre rodeado pelos colegas que atraia pelo astral e suas brincadeiras, à espreita para engatar um trocadilho. Deixou saudades e uma legião de amigos e admiradores por onde passou. “Estrada, Meu Humor” pode ser adquirido com o próprio autor via Messenger. Prepare-se para ouvir alguma bobagem quando fizer o contato.

Dica de Série  - Vai para “The Crown”, na minha opinião a melhor série do Netflix, que já está na terceira temporada e tem a quarta prevista para o segundo semestre deste ano. A premiada série narra, com algumas várias licenças de roteiro, a vida da Rainha Elizabeth II desde a infância, o casamento, a ascenção ao trono, o vai e vem da politica no Reino Unido e no cenário internacional e vai chegar à atualidade na próxima temporada. O elenco mudou bastante após as duas primeiras tremporadas. Claire Foy, por exemplo, cedeu o papel principal para Olivia Colman. Para quem já assistiu “The Crown”, vale a pena ver de novo. São 10 capítulos por temporada, de 45 a 60 minutos de duração.

sábado, 9 de maio de 2020

REFLEXÕES, OBSERVAÇÕES E DICAS DE SÁBADO E DOMINGO EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1. A Namoradinha do Brasil está mais para noiva abandonada no altar.
2. Da série grandes embates televisivos: Regina Duarte x CNN/ Maitê  Proença. “Adevogada” do Atualidades Pampa x Eduardo Leite.
3. Da série governantes x midia: Bolsonaro x Globo, Bolsonaro x Folha de São Paulo, Bolsonaro x  Estadão, Bolsonaro x UOL, Marchezan x “Estrututura de comunicação ligada a uma igreja”.
4. Fico preocupadíssimo, quase em pânico, quando alguém posta “Deus no comando”. E se Ele estiver arrependido? E se estiver distraído?
5. Deus no comando significa que a Ciência já não dá conta?!
6. O que faz realmente a OMS além de promover a coletiva diária de seu presidente?
7. Anotem: epicentro vai ser a nova palavra da hora no Brasil.
8. Da série Frases Memoráveis Que Continuam Atuais: “A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as demais”. (Winston Chuchill)
9. Isso me remete ao SUS – ruim com ele, pior sem ele.
10. Pesquisa interessante a ser feita: aumentou o consumo da pílula azul no isolamento?
11. O isolamento tem muitos efeitos perversos, entre eles a revelação de uma nova safra de trocadilhistas no Facebook.
11.1 Alguns promissores, outros infames.
12. Outro efeito perverso do isolamento: as balanças estão descontroladas.
13. Tempo eu tenho; não tenho é saco para alguns candentes debates do WhatsApp.
14. O que tem de bossal fazendo live e  outros vídeos nas redes sociais!
15. Não vai faltar um desses comunicadores popularescos para promover em seus programas o concurso da Máscara Mais Charmosa ou da Mascarada Mais Bonita, com as máscaras fazendo as vezes de biquinis.
16. Sem bola rolando, a cronica esportiva está cada vez mais vintage.
17. Assunto Nada a Ver: Não fui eu quem abandonou certas práticas. Certas práticas é que me abandonaram...
18. Quantos dias mais Maurício Saraiva ficará fora do esporte da RBS TV?
19. Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: Seja o reflexo daquilo que você gostaria de receber.
20.Enfim, um Dia das Mães menos consumista.
- Dicas de Filmes  - Fim de semana, com um domingo especial, aqui vai uma seleção de filmes destacando a figura das mães, a maioria comédia. “Perfeita é a Mãe” (2016/Netflix): mãe solteira joga tudo para o alto e vai pra farra. “Perfeita é a Mãe 2” (2017/GooglePlay Filmes):  rebeldia de três mães contra o pouco reconhecimento, ao mesmo tempo em que precisam agradar as próprias mães. “O que esperar quando você esrtá esperando” (2012/GooglePlay Filmes): com um trio de respeito -  Cameron Diaz e Jennifer Lopez e Anna Kendrick. “As Mães de Chico Xavier” (2011/Netflix): nacional sobre três mães que buscam o aconselhamento do médium. “Mãe e Muito Mais” (2019/Netflix); mães que se sentem abandonadas viajam a Nova Iorque para surpreender seus filhos. “O Maior Amor do Mundo” (2016/Netflix): com Julia Roberts, Jennifer Aniston e Kate Hudson, foi a atração da Sessão da Tarde de sexta-feira. E não poderia faltar “Mamma Mia” (2008/Netflix), comédia musical, já vale pela presença de Meryl Streep e a trilha sonora com músicas do Abba. Não  tenho coragem de recomendar “Mamma Mia 2- Lá Vamos Nós de Novo”, continuação dez anos depois, sem Meryl Streep.
- Dica de séries - Se preferir maratonar séries sobre mães, tem sugestões também. “Supermães” (Netflix), em duas temporadas mostra a vida de quatro mães que voltam a trabalhar depois da licença-marternidade. “Turma do Peito” (Netflix): retrata a vida de uma mãe de primeira viagem. Está na terceira temporada. “Mães e Divas”(Netflix), formato parecido com reality show, com quatro australianas, ricas e glamourosas, grávidas. “Ali Wong: Baby Cobra – The Pregnant Female” (HBO): a comediante sobe ao palco grávida e dá a real sobre gravidez, parto e mais. “ Big Little Lies” (HBO): drama sobre mães californianas de comportamento hilariante e imoral. Esclareço que não assisti às séries e faço as recomendações baseadas nas informações da Internet.
- Dica de Livros – Para as mães que estão com a gurizada em casa devido a quarentena a indicação é “Cidade dos Ventos”, de Dilan Camargo com ilustrações de Patrícia Langlois. Vai ser aquela sessão de leitura e uma aula e tanto.  O autor trata sobre os ventos, sua força e capacidade de transformação, ventos que movem moinhos, embarcações e geram energia, inclusive a poderosa energia da imaginação.  A ilustradora optou pela técnica de feltragem a seco com agulhas, tecendo manualmente o feltro com agulhas e lã de ovelha Merino. Gostei tanto da obra que adquiri dois exemplares para as netas Maria Clara e Rafaela. Dilan é um renomado intelectual, com quase duas dezenas de obras infantis, infanto-juvenis, de poesia e crônica. Foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2015. Dele é também outra  indicação: a premiadíssima “Brincriar”, de 2007, na qual, com sua poesia, convida a criançada para brincar, para rir e para criar. Livros encontrados nas boas casas do ramo. Mais informações sobre toda a obra do autor  em dilancamargo.com

Muita meiguice neste Dia das Mães.

sexta-feira, 8 de maio de 2020

REFLEXÕES, OBSERVAÇÕES E DICAS DE 6ª FEIRA EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1.Reina grande expectativa sobre o conteúdo do tal vídeo exigido pelo ministro do STF.
2.Pois é, reinava grande expectativa sobre o depoimento de Moro na PF e deu no que deu.
3.Essas ronhas federais estão reabilitando uma instituição que já teve relevância e  influência no país: o Clube Militar.
4. É preciso estar atento e forte.
5. O acordo de Bolsonaro com o Centrão vai movimentar o Diário Oficial.
5.1. É bola no centrão e segue o jogo.
6. Só constatação: o presidente da OAB sempre é o primeiro a se manifestar contra os atos de Bolsonaro.
7. Não é sugestão, mas depois que o governo anunciou que vai medir o distanciamento social rastreando os celulares, muita gente vai dar suas bandas com o aparelho desligado.
8. Constatação II: a cobertura da pandemia está revelando uma boa safra de repórteres de TV em todo o Brasil e nas RBS TV do interior –, entre as gurias, as mais belas!
9. Mas pelo visto as redações jornalisticas são locais altamente infectados. Em todas o pessoal trabalha de máscara.
10. E cada vez  mais os repórteres e âncoras são como aquele cãozinho da RCA: a voz do dono.
11. Prefeito Marchezan acusa “uma estrutura de comunicação ligada a uma igreja” de difamá-lo. Pergunta que não quer calar: qual seria esta estrutura?
12. Louquindão, palavra da moda no Norte e Nordeste.
13. Tolerância, atitude chave no confinamento.
14. Bolsonaro, nome mais citado no JN.
15. Não é desconfiança, mas gostaria de transparência na prestação de contas das doações para combate a pandemia.
16. Hosanas: o carteiro apareceu aqui depois de 45 dias. Anticlimax: só entregou multas de trânsito. Pra tirar o da  gente os governos são ágeis.
17. Lula 17, quem diria! E que sina!
18.Cada uma nessas reprises de novelas da Globo: “Fina Estampa” ressuscitou José Mayer.  
19.Outra: Caio Castro é dom Pedro I em Novo Mundo e duas horas depois vira pebleu em Fina Estampa.
20.Vejo na TV que o guaraná é uma fruta. E eu que pensava que era um refrigerante.
21.Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: Aprendi que é com as grandes perdas que descobrimos a verdadeira força que existe em nós mesmos.
- Dica de Filme – Vale assistir a  “Amigas com Dinheiro”, de 2006, para conferir como eram 14 anos atrás as hoje quarentonas e cinquentonas Jennifer Aniston, Frances McDormand, Joan Cusack e Catherine Keener. Sinopse desta quase comédia: quatro amigas de Los Angeles passam por várias situações que mostram que suas diferenças financeiras começam a pesar. Lembra às vezes Sex and the City, às vezes Desperate Housewives. Mesmo sendo uma produção mais antiga é lançamento no Netflix. Duração de 1h27.
Dica de série – Puxa, não imaginava que na gélida e pacífica Islândia, ilha com pouco mais de 350 mil habitantes, tivesse tantos crimes como os do roteiro de “O Assassino de Valhala”. Trata-se da primeira série original do país no Netflix, serviço de streaming que se especializou em oferecer produtos de varias procedências. Em “O Assassino de Valhala” o departamento de policia de Reiquiavique, capital da Islândia, investiga uma série de assassinatos que começa a assombrar a população. O tom azulado da fotografia torna mais sombria a série e passa a sensação de mais frio ainda. A série é novíssima, de 2020, com oito capítulos.
Dica de livro – Os jornalistas paulistas  Fabrício Mazzoco e Silvia Remando conseguiram o consentimento e a façanha de um depoimento  de Augustinho Licks para produzirem o livro “Contraponto”, com a trajetória deste talentoso jornalista e músico gaúcho, hoje radicado no Rio. A chamada para o livro é instigante: Os mistérios deum guitarrista finalmente revelados! Foram mais de 50 entrevistas  e muitas pesquisas, com o relato da participação de Augustinho no Engenheiros do Hawaii e depois o rompimento, a infância em Montenegro, a parceria com Nei Lisboa, a vivência nos EUA e o trabalho como jornalista e  radialista. O livro tem até depoimento deste que  vos escreve, contando um pouco da passagem do Augustinho, quando não era conhecido como “bicho  do mato”, na década de 80 do século passado, como editor de esportes na Rádio Guaiba. “Contraponto” foi lançado em 2019 e pode ser encontrado na loja de livros da Amazon, na saraiva.com.br e outras boas casas do ramo.
- Quem tiver dicas de filmes, séries e livros pode mandar que estamos aceitando.
- Enquanto isso, como sextou, In cervesia veritas!

quinta-feira, 7 de maio de 2020

REFLEXÕES, OBSERVAÇÕES E DICAS DE QUINTA-FEIRA EM TEMPOS DE PANDEMIA E ISOLAMENTO



1. A ida do diretor da PF do Rio para cargo em Brasilia tem nome: promoção-remoção
2. Novo diretor geral promovendo a clássica dança de cadeiras na PF.
3. Erramos: Moro e o pessoal da PF degustaram, sim,  pizzas deliciosas durante o depoimento do ex-ministro em Curitiba. 3.1. Prenúncio de que vai terminar assim o imbróglio Moro x Bolsonaro?
4. Pessoal sem graça que fica corrigindo as babadas de eu.
5. A Globo fez um esforço danado para  valorizar o depoimento - mais gelado do que rabo de pinguim – do Moro na PF. .
6. A Globo  puxou as orelhas do Toffoli no JN porque só ontem ele condenou as agressões contra a imprensa.
6.1. Depois abriu generoso espaço ao presidenre do STF.  Bate, assopra.
7. Já o decano Celso de Melo ameaçou com condução “debaixo de vara” dos ministros chamados para depor no Inquérito sobre declarações de Moro. Só faltou especificar que deveria ser vara de marmelo...
7. O “até amanhã” de alguns programas jornalísticos soa como ameaça.
8. Imaginem um cenário pior do que o atual: se as eleições para presidente e governador fossem este ano...
9. O presidente entre-e-sai da Funarte passou a ser conhecido como Mantovani, o Breve.
10. Crise x Oportunidade: funcionários do Diário Oficial da União estão bem demandados. Hora extra e adicional noturno garantidos.
11. Dificil saber quem está mais  precisando de um empuxe: o ministro Nelson Teich  ou David Uip, de São Paulo.
12. - Uma instituição inglesa só porque tinha Imperial no nome foi muito usada como oráculo sobre a pandemia. Além de errar várias projeções, um chefão da instituição  desrespeitou o isolamento, recebeu a amante em casa duas vezes e foi contaminado. Conclusão: nem tudo que é imperial é nobre.
13. Minha caixa de Correios está com teia de aranha...
14. Aos que perguntam como estou: sou como um vinho bem conservado, prestes a virar vinagre,
15.Bah, não aguento mais estas figurinhs que passaram a poluir as mensagens no Whats.
16. Sádico é o sujeito que pergunta: “ Tenho uma noticia ruim e outra pior. Qual quer ouvir primeiro?”
17. Da Dúvida Quase Atroz : as fornecedoras de material esportivo dos clubes fornecem também essas vestimentas de proteção contra o coronavirus? Com logotipos? Marcas comerciais dos patrocinadores?
18. Cresce a adesão ao movimento pela volta de Maurício Saraiva ao Esporte da RBS TV no meio dia.
19.Sessão Auto Ajuda ou Frase Nem Tão Mimosa: Se sua esposa ou marido está chorando e se embriagando em tudo que é live sertaneja, o diagnóstico é sintoma de saudades e, tudo indica, não é de você.
20. Da série Bobagem que não devia estar aqui: teto solar à noite vira teto lunar?
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- Dica de série – Suburra é sinônimo na Itália para lugar de má fama, de criminalidade e prostitituição e, também, não por coincidência, o titulo de uma série sobre o lado mais pode da chamada Cidade Eterna: “ Suburra, Sangue em Roma”. Sexo, drogas e muita corrupção, envolvendo disputas de poder entre a máfia, famílias ciganas, traficantes de drogas, políticos, empresários e até o Vaticano (tudo começa com um padre envolvido numa suruba) em torno de um projeto de construção de um porto em Ostia, cidade próxima a capital. Lançada em 2017, baseada no livro com o mesmo título de Giancarlo de Cataldo e Carlo Bonini, é a primeira série italiana do Netflix e agora vai para a terceira temporada, cada uma  com 10 episódios.

- Dicas de filmes – Para quem gosta  de filmes de máfia, a pedida são os clássicos da saga “O Poderoso Chefão”, que dispensa sinopses. O Netflix oferece toda a trilogia, dirigida poer Francis Coppola : o de 1972, com Marlon Brando e Al Pacino; o de 1974 sobre as raízes da família Corleone e o de 1990, ainda com Al Pacino, que tenta legilimar os negócios  da família. Sobre o tema, o Netflix tem, ainda, no cardápio, o recente e quase oscarizado “O Irlandes”, a versão em  filme de “Suburra”, mais  outro italiano, “ Nada Santo”, o clássico “Os Intocáceis” e  “Caça aos Gangsteres”, entre outros. Dá para fazer uma maratona mafiosa no fim de semana.

-A dica de livros destaca outra família, mas essa é do bem, os irmãos Licks, de Montenegro, um deles como autor e o outro como personagem. O jornalista Afonso é autor “Octávio, O Civil dos18 do Forte de Copacabana”, revelando, com base em criteriosa pesquisa, a figura do gaúcho de Quaraí, Octávio Corrêa, e sua participação, em julho de 1922, de um dos episódios  mais controversos da história brasileira no século passado. Aqui vale lembrar a célebre foto de Octávio Correa de terno, gravata, chapéu e arma na  mão, na prmieira  fila dos 18 insurgentes. O livro é encontrável na amazon.com.br, estantevirtual.com.br e nas boas casas do ramo. Afonso Licks tem uma bem-sucedida trajetória  no jornalismo, tanto em veículos como em assessorias, desde os tempos da Central do Interior  da então Caldas Junior, onde o conheci na década de 70 do século passado. Depois vieram as noitadas em bares, os jogos de futsal e a atuação na Associação de Cronistas Esportivos, mas aí são outras histórias. Já o Augustinho, jornalista e músico, é retratado na biografia “Contrapontos”, assunto para amanhã.

- Importante esclarecer que todas as dicas ficam por conta do gosto eclético deste que vos escreve, gosto tendento mais para o entretenimento do que para a reflexão, no caso dos filmes e séries.
- Até amanhã e isso não é uma ameaça.

quarta-feira, 6 de maio de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 4ª FEIRA, EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO



1. Oito horas para um depoimento sem nenhum acréscimo?! Pelo jeito Moro foi tomar cafezinho na PF.
1.1 No popular: não havia batom na cueca.
2. Só faltou pedirem pizza, que é como o caso parece que vai terminar.
3.“Coisa bem chinfrin”, diria dona Thélia, minha perspicaz mãe.
4. Não sei porque lembrei daquele dito: Ovelha não é pra mato.
5.Regina Duarte é o Moro amanhã no quesito “arrependimento”.
6. Carta Branca, quanto enganação é cometida em teu nome.
7. Governabilidade, quantas bandalheiras são cometidas em teu nome.
8. Passaralho, palavra da hora na Comunicação.
9. Distanciamento Social que funciona mesmo é o dos serviços do Correio.
10. País voltou a bater recorde de óbitos. Nada a comemorar.
11. Tem repórter global que se acha. O uso da máscara só confirmou quem já era mascarado.
12. Protesto contra o uso de máscaras nos  belos rostos da Bianca Rothier, Cecília Malan e Camila Bomfim. Jamais perdoarei o vírus por isso.
13. Em compensação tem alguns rostinhos que a máscara vai atenuar...
14..A bela e competente moça do tempo do JN precisa ganhar uns 3,75 kg para ficar mais caldável ainda.
15. O celular passou a ser o teleprompter dos repórteres nos seus boletins.
16.Quero ver  repórteres que fazem matérias em casa mostrarem as pias de suas cozinhas...
17.A pandemia tem seu lado educativo: ficamos conhecendo na TV presidentes e primeiros ministros de quase todos os países.
18. Ditado moderno: “Mais repetido que ‘empatia’ em comerciais de TVe rádio.”
19.  Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: Espalhe amor até se tornar uma epidemia.
- Anti-dica de filme- Pior que besteirol brasileiro é besteirol colombiano, por isso fuja de “Não Estava Morto, Estava na Balada”, lançado agora pelo Netflix. Nem vou publicar a sinopse para vocês não serem tentados a assistir. Pra não deixar de sugerir um bom filme e ficar na temática das dicas de hoje, não percam “Candelária”, sobre as relações de um casal de velhos em Cuba, relações que ficam apimentadas depois que encontram uma câmara e passam a filmar suas transas. No Netflix.
 - Dica da série – “Quatro Estações em Havana”.  Crimes sombrios, investigados em Havana, a cada estação do ano, por um detetive romântico e desleixado. Baseado na obra do escritor cubano Leonardo Padura, autor do best seller “O Homem Que Amava os Cachorros”. Padura é também um dos responsáveis pelo roteiro. Havana e suas mazelas e carências também é personagem na série. Produzida em 2016 pela TVE espanhola, “Quatro Estações em Havana” é distribuída pela Netflix que, ironicamente, não pode ser acessada em Cuba. Cada capitulo tem duração de longa metragem, ou seja, pode ser visto como uma unidade independente.
- Dica de Livro – Não poderia ser outra: “O Homem que Amava os Cachorros”, de Leonardo Padura, publicado originalmente em 2009 e que projetou a carreira literária do escritor cubano. A obra, já traduzida para dez idiomas, é resultado de mais de cinco anos de rigorosa pesquisa histórica, recebendo o reconhecimento em diversos prêmios internacionais. Em “O Homem que Amava os Cachorros”, Padura conta a trajetória do militante comunista que recebeu a missão de eliminar Trotski, na Cidade do México, por ordem de Stalin. Trata-se de um livro de ficção que narra fatos ocorridos, afirma Gilberto Maringoni no prefácio da edição brasileira. Vale lembrar que Padura já esteve em Porto Alegre, abrindo a edição do ano passado do Fronteiras do Pesamento.

terça-feira, 5 de maio de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 3ª FEIRA, EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENT


1. No imbróglio Alexandre de Moraes x Alexandre Ramagem quem levou a melhor foi o Rolando Alexandre.
2. Espera-se que o novo diretor geral da PF não seja um Rolando Lero...
3. Ditado moderno: “Mais rápida que posse de diretor geral da PF.”
4. Suspeito que os governantes editam decretos e mais decretos só para aparecerem nas coletivas e entrevistas.
5. Acenos de esperança: no pais, pelo 6º dia consecutivo cai o numero de óbitos em 24 horas; é o 4º dia seguido de redução na notificação de novos casos; Porto Alegre tem omenorritno deavanço da doença entre as capitais.
6. Que mulherão a Andréa Sadi!
7. O Nhonho anda tão neutro.
8. Crise x Oportunidade: redator de notas oficiais em alta.
10. Tem ministro do STF dando mais opinião do que comentarista da GloboNews.
11. O Brasil é o país da piada pronta e das obras inacabadas.
 12. “Situação de vulnerabilidade”, novo status, politicamente correto, para o pobre.
13. Só falta alguém postar aqui: “Essas reflexões estão muito em situação de vulnerabilidade.”
14.Que coisa, até na pandemia tem rolo com frigoríficos. Não pode ser só coincidência.
15. Os comerciais de TV e rádio sobre como as empresas enfrentam a pandemia estão tão iguais que bastaria trocar o nome da marca e manter o resto.
16.Só tem uma coisa pior do que determinados programas de TV: a reprise desses programas.
17. Qual é a dos bancos incentivando a carência dos seus clientes? Já não basta o isolamento social?
18. Comercual do Santander decretou o fim do jornal impresso: “Ninguém compra jornal em banca, todo mundo lê no celular”.
18..Desconfio que os  que falam  muito em “Com Certeza” e “Na verdade”, não tem certeza nenhuma e não acreditam no que dizem.
19. Passei a contar a passagem do tempo pelo término das cartelas de remédios.
20. Prossegue nossa obsessiva campanha pela volta do Maurício Saraiva ao Globo Esporte.
21.. Sem estresse, gente: o mundo continua amanhã.
Dica de livro -  O jornalista Márcio Pinheiro é um especialista em muitas coisas: jazz, séries televisivas, drinques exóticos, história colorada, listas disso e daquilo e também um bem sucedido escritor de biografias. Destaco “Esse Tal  de Borguetinho”, lançada em  2015 sobre a saga do nosso talentoso gaiteiro e, mais recentemente,  em parceria com o também multiplo Roger Lerina, “Ayrton Patineti dos Anjos – Lembranças,Sons e Delirios de um Produtor Musical”. O livro é divertido e informativo sobre uma das mais esfuziantes figuras do nosso meio artístico, que revela, entre outras coisas, seu amor por Elis Regina. Encontrável na impressofacil.com.br, na estantevirtual.com.br e nas boas casas do ramo que sobreviverem a pandemia.
Dica de série do Netflix – Pra quem gosta do gênero filme de guerra, a sugestão é “Grandes Momentos da Segunda Guerra em Cores”, de 2019, com muitas cenas inéditas em 10 documentários sobre o desenrolar do conflito, da guerra relâmpago de Hitler ao lançamento da primeira bomba Atômica em Hiroshima. Na mesma linha e com alguns temas diferentes, o Netflix apresenta também “A Segunda Guerra em Cores”, de 2009, em 13 episódos, dos acontecimentos pré-guerra à vitória dos Aliados no Pacífico. O amigo Ricardo Gothe sugere também “A Guerra do Vietnã: um filme de Ken Burns e Lynn Novick”. Vai para a minha lista de espera.
- Dica de Filme do Netflix - Para atenuar os bombardeios ocorridos nas séries sugeridas, vai um filme tipo Sessão da Tarde: “Voce nem Imagina”, produção de 2020. É daquelas histórias que começam na escola e se estendem para o dia a dia de jovens adolescentes nos EUA, com todos os personagens que o gênero permite. O roteiro só surpreende por sugerir uma relação não convencional entre duas moças. “Voce Nem Imagina” está nas primeiras posições entre os Top10 do Netflix,


segunda-feira, 4 de maio de 2020

Qual a pergunta?

* Publicado nesta data em coletiva.net

Sei que é coisa de veterano começar assim, mas não resisto em afirmar que sou do tempo em que seriado na TV era Bonanza, com a família Cartwright, ou outros de faroeste como Bat Masterson,  o Homem de Virgínia e, um pouco mais antigo, o Patrulheiros do Oeste, que na Tv Tupi virou Patrulheiros Toddy.  Inesquecíveis seriados e suas aberturas musicais bem características,  como Os Intocáveis, a saga em preto e branco de Eliot Ness contra os mafiosos de  Chicago; os policiais, como O Fugitivo, que virou filme com Harrison Ford no papel do fujão dr. Richard Kimble, assim como Brian de Palma dirigiu a versão cinematográfica de Os Intocáveis, com Kevin Costner e Sean Connery.  Impossível não citar os precursores seriados hospitalares, como Dr. Kildare ou Ben Casey, ou de guerra, como o Combate, com Vic Morrow e seu pelotão na Segunda Guerra, e os de ficção científica, como Além da Imaginação e Túnel do Tempo. Tinha até produção nacional, O Vigilante Rodoviário, com o patrulheiro Carlos e seu inseparável pastor alemão Lobo.

Sorry, se tive uma crise de nostalgia televisiva, que seria dispensável nestes tempos de excesso de oferta de séries em canais abertos, fechados e, sobretudo, em serviços de streaming como Netflix e Amazon Prime.  Hoje tem roteiros  de todos os  gêneros, para todos os gostos  e das mais variadas procedências e não apenas dos EUA, como antigamente. Uma exceção era a série mais diferenciada daquela fase, cult diríamos hoje, a britânica O Prisioneiro.

Mil perdões se apelo novamente para a nostalgia e relembro, com a ajuda do Google e para quem  não teve o privilégio de assistir na TV, a sinopse e detalhes  de  O Prisioneiro, criada por  Patrick McGoohan, considerado o Frans Kafka das séries televisivas. Em parceria com George Markstein, ele criou um universo próprio, sombrio, repleto de dúvidas e inseguranças, tal qual o período sócio-político e econômico no qual a série foi concebida e exibida. A história gira em torno de um agente (interpretado pelo próprio Patrick McGoohan) que pede demissão de seu cargo para logo depois acordar em uma ilha, conhecida como Vila, onde uma nova sociedade o aguardava. Sua casa foi reproduzida em todos os detalhes, mas, da porta para fora, não era Londres que ele via, e, sim, uma espécie de resort para onde, supostamente, agentes do mundo inteiro, aposentados ou afastados, eram levados. Cada um correspondia a um número. (Será que foi nessa série que Bolsonaro se inspirou para numerar os filhos?)

Nosso agente passou a ser conhecido como Número 6, tendo o Número 2 como uma espécie de governador do local. O Número 2 queria saber os motivos pelos quais o Número 6 tinha pedido demissão, resposta que nem ele e nem o público conseguiram. Cada episódio era carregado de duplo sentido e metáforas. A série se transformou em matéria de Semiótica em faculdades dos EUA e Inglaterra. Até hoje é possível  descobrir novos elementos, visto que o tempo fez com que símbolos e signos apresentados na série pudessem ter uma nova interpretação.  A influência chegou até a animação, tanto assim que a série Os Simpsons homenageia O Prisioneiro num episódio com o ator/agente em seu papel de Número 6.

Na verdade, O Prisioneiro refletia muito do auge da guerra fria, e é uma dessas produções, consideradas à frente de seu tempo. Arriscaria incluir nessa relação as modernas Twin Peaks. de David Linch, e mesmo Lost, de J.J.Abrams, todas tendo em comum bons roteiros, bons diretores e uma história centrada em um grande mistério.

Em O Prisioneiro, uma enorme bola zelava para que os exilados na ilha não fugissem e esse elemento dramático se prestava a mil interpretações, assim como uma cena que ficou marcada como uma das mais representativas da polêmica série. Foi assim: o Número 2 apresentou ao Número 6 uma máquina fantástica, que poderia responder a todas as perguntas da humanidade (olha o  bisavô do Google aí) e desafia o Número 6 a fazer uma pergunta à geringonça cheia de luzes piscantes. O Número 6 encaminha a pergunta e em seguida a máquina começa a se autodestruir, até explodir de vez. Em pânico, o Número 2 questiona:

- Qual foi a pergunta?

- Por que? responde o Número 6  e vira de costas para o interlocutor, enquanto sobem os créditos e surge a característica musical da série.

Confesso agora que lembrei dessa série porque hoje somos todos prisioneiros e ainda não sabemos qual a pergunta e muito menos a resposta que pode destruir o opressor que nos cerceia a liberdade.



REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 2ª FEIRA, EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1.O depoimento de 8 horas do Moro na PF bem que poderia virar um seriado. Quem sabe o Netflix se habilita.
2.Bolsonaro está mais constrangendo do que ganhando adesão ao fazer chamamentos ao Exército.
3. Aos domingos ele fica pior...
4. Agredir jornalistas no Dia Internacional da Liberdade de  Imprensa e em qualquer  dia é uma covardia inaceitável.
5.Senado trabalhou sábado à noite. Momento histórico.
6.Da Postagem ao Lado: Nepotismo – STF vai investigar porque Bolsonaro indicou a própria esposa para ser primeira dama.
7. DataDutra prevê: Emprego será o principal tema das próximas campanhas eleitorais, inclusive  a municipal.
8. Pelas entrevistas do futuro presidente do TSE, Luis Eduaedo Barroso, a eleição em novenbro subiu no telhado,
9. O Bonner anda tão meigo no JN. 
10.O que tem de sotaque estrangeiro dando depoimento na TV sobre benemerência de sua empresa na crise. Já venderam o país  e não sabemos?
11. O futebol deve voltar sem seu elemento mais importante, depois da bola: o torcedor.
12.. Ouvindo as narrações antigas do Galvão Bueno chego a conclusão de que ele já era chato antes.
13.Globalista seria a lista do passaralho na Globo?
14. Fui na minha caixa  dos correios hoje e...nada. 
15. Bobagem nada a  ver com estas postagens:  Cadeia alimentar tem carcereiro?
16.De novo, que saco estas brincadeirinha e listas propostas no Face. Sou rabugento, sim.
17. Boteco, o que é isso mesmo?
18. Pergunta que não quer calar: quando Maurício Saraiva volta ao Globo Esporte?
19.Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: Acostume-se a vencer em silêncio e ajudar no anonimato. O primeiro afasta a inveja e o segundo te enche o coração. (Sei lá quem é o autor).
Dica de Filme – Para segunda-feira nada mais recomendável do que uma comédia. Mesmo com um roteiro previsível e na mesma linha de Os Safados (de 1980, com Michel Caine e Steve Martin), “As Trapaceiras” vale pelas atuações de bela Anne Hathaway  e da histriônica Rebel Wilson, que interpretam duas manipuladoras especializadas, cada uma com seus métodos, na arte de extorquir milionários, em Beaumont-sur-mer, Riviera Francesa. Josephine (Hathaway) é sofisticada, enquanto Penny (Rebel) é menos elegante. Filme de 2019, encontrável no Now/Telecine.
Dica de série – “The Family, Democracia Ameaçada”, é uma série documental, baseada no livro de Jeff Sharlet, que viveu a experiência de frequentar a fraternidade que se apresenta como The Fellowship Foundation mas, nos bastidores, tem grande influência na politica americana e mundial. (Fellowship = comunhão). Nos cinco capítulos da série surgem  vídeos e  fotos da presença de líderes americanos, de Richard Nixon, Bill Clinton, os Busch pai e filho a Barack Obama, no que seriam eventos da  fraternidade. O mentor intelectual do grupo, Doug Coe, morto em 2017, ensinava:  “Quanto mais invisível sua organização, mais influência ela terá”.  Pode ser só mais uma teoria da conspiração, mas dá o que pensar. Ah, a tal fraternidade  tem também seu lado religioso.  É de conferir no Netflix.
Dica de Livro - Leo Iolovitch, um advogado que gosta de escrever, como ele mesmo se define,  lançou em 2015 “Descendo da Nuvem”. Fui um dos primeiros a receber o livro na sessão de  autógrafos no Margs e fiquei maravilhado com as crônicas, escritas com talento, sensibilidade e sem rebuscamento. Estão presentes reminiscências do bairro Rio Branco e do advogado militante. Um bônus: cada crônica corresponde a uma trilha musical sugerida. As resenhas são generosas e fiéis a obra (ele não gosta que se trate livro por obra, porque remete à construção e outras coisas). Assino embaixo e, fã confesso, convidei o Léo para prefaciar meu último livro (Quando Fiz 69), o que ele aceitou e ainda fez várias sugestões, a maioria  delas acatada. “Descendo da Nuvem” é encontrável  na Mercado Livre, na estantevirtual.com.br e nas boas  casas do ramo.
- Trilha sugerida para hoje: qualquer música de Aldir  Blanc, de preferêcia O Bêbado e o Equilibrista, com Elis Regina.

sábado, 2 de maio de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE SÁBADO E DOMINGO, EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


- A exemplo dos nossos principais jornais, também vou de edição conjunta de fim de semana, mas não tão magrinha como eles...
1. Sacanagem do Bolsonaro: não brigou com ninguém na sexta-feira.
2. E faltou o tradicional pronunciamento presidencial do Dia do Trabalho. Aí a CUT faturou sozinha, unindo inclusive FHC, Lula e Ciro. Até a Marina reapareceu e a Dilma não falou bobagem.
3. A união destes pesos pesados contra Bolsonaro é os sonho de consumo de lideranças da esquerda. A ação da CUT pode ter sido o embrião deste movimento.
4. O que seria da crônica diária sem Bolsonaro, Joice Hasselmann, Weintreiub, Dilma, Roberto Jefferson, os filhos numerados, o general Heleno, os boquirrotos do STF, o JN...? Morreríamos de tédio.
5. O problema dos filhos do presidente é que são muito sociáveis, tem muitos amigos, muitas amigas...
6. O tiroteio é o seguinte:  PGR x Moro x Bolsonaro x Alexandre de Moraes x Alexandre Ramagem. Por enquanto e não necessariamente nesta ordem.
7. Reina grande expectativa para as provas de Moro contra  Bolsonaro.
8. Tática recorrente de governadores com maiores índices de vítimas do Covid-19 nos seus estados é responsabilizar o governo federal. Idem, alguns prefeitos.
9. Importante revelação em meio a crise: o apelido do governador Doria em Brasília – Gravatinha.
10.Novo Normal, nova expressão em tempo de novo coronavirus.
11. Acho muito imprópria esta brincadeira com os portugueses que teriam resolvido o problema nas escolas liberando para os alunos os dias pares e para os professores os impares.
12.Tambem imprópria, provavelmente fake news,  a informação de que, para evitar contágio, os motéis portugueses estão aceitando  apenas um cliente por vez
13. Por falar nisso, descobre-se agora que a deputada Joice Hasselman, em tempos idos, fazia de motel os andaimes da obra do seu pedreiro preferido.
14. Fetiche ou despojamento da deputada? Ou gostar de viver perigosamente.
15. Crise x Oportunidade: pedreiros em alta em determinado gabinete legislativo na Câmara Federal.
16. Sabem o que disse o pedreiro Jorge Furtuoso (que nomezinho!) quando fez aquele convite à deputada: “Vou te levar às alturas!” E foram transar nos andaimes do último andar.
17. Enquanto a deputada sobe nos andaimes, baixa o nível nas redes sociais.
18. Quem diria:  houve um tempo em que  a deputada Joice dava um caldo.
19. “Mas que frege!”, diria dona Thelia, minha perspicaz mãe.
20. Da série Sou do Tempo...em que a previsão do tempo era com o Insttuto  Coussirat Araujo.
21..Futebol? O que é isso mesmo?
22. Sessão Auto Ajuda ou Frase Mimosa: “Que você seja alguém que descobre o significado das pessoas e não a utilidade. A utilidade passa, o significado é para sempre”. (o autor deve ser mais um anônimo)
23. Campanha pessoal: quero a volta do Maurício Saraiva ao Globo Esporte.
24. Bah, o que tem comerciais da Globo na Globo.
25. Já o Santander está botando banca nos seus comerciais.
26. O chato destas postagens é ter que numerar uma a uma. Saco.
- Dica de Série – “Narcos”, com Wagner Moura no  papel do narcotraficante colombiano Pablo Escobar. Sinopse: produção dos EUA e Colombia, a série mostra a história da propagação da cocaína na América do Norte e Europa pela açãodo Cartel de Medellin, enquanto dois agentes do DEA estão no comando para liderar a missão para capturar e, consequentemenrte, matar Escobar. São três temporadas, com 10 espisódios cada. O interessante é comparar Narcos com a produção exclusivamente colombiana sobre a vida do traficante, intitulada “Pablo Escobar, o Senhor do Tráfico”, de 2012, esta com 74 capitulos. Sobre o tema, o Netflix disponibiliza  três outros títulos: “Escobar, A Traição”, sobre o romance do traficante com a jornalista Virginia Vallejo;  “Sobrevivendo a Escobar, Alias JJ”,  sobre um matador a serviço de Escobar que luta para se impor dentro da prisão e o documentário “Countdown to  Death: Pablo Escobar”, reconstituindo os últimos nove anos do chefão do tráfico colombiano.
- Dica de Filme no Netflix – “Feito na América” tem tudo a ver com as indicações de séria acina. Sinopse:Tom Cruise interpreta um piloto que vira informante da CIA e usa seus contatos para traficar armas e contrabandear cocaína para Pablo  Escobar, aproveitando-se das confusões provocadas pele Guerra Fria no Caribe, nos anos 70 e 80 do século passado. Baseado  em fatos reais – o personag,em de Cruise, Barry Seal foi um dos mais jovens pilotos da TWA. Ofilme   Está entre os Top 10 do Netflix. Produção de 2017, com 1h55 de muita ação.
- Dica de Livro – Depois de muita pressão familiar e da insistência dos amigos, o jornalista Gilberto Jasper  lançou em novembro do ano passado seu livro “O Tempo é o Senhor da Razão e Outras Crônicas”. O livro é uma coletânea das crônicas que o autor publica  em jornais do interior, de Porto Alegre, blogs e sites, divididas em sete temas: amigos, futebol, memória, política, jornalismo, sociedade e família.  O cara escreve bem, desde os tempos da sua Arroio do Meio natal e com a experiência  acumulada pela passagem por várias redações e assessorias.  Pedidos do livro para a editora Pubblicato Editora – www.pubblicato.com
- Trilha sugerida: The Heart Of a Saturday Night , Tom Watts.
De novo: o bichinho adora aglomerações no fim de semana.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

REFLEXÕES E OBSERVAÇÕES DE 6ª FEIRA EM TEMPO DE PANDEMIA E ISOLAMENTO


1. Uma coisa é preciso reconhecer: Bolsonaro não joga na defesa; é só ataque.
2. Mas conseguiu unir os ministros do STF, normalmente divididos em suas decisões.
3. E já esta 2 x 0 para Moro,  gols de Celso de Melo e de Alexandre de Moraes.
4. Em decisões do Plenário, pode dar goleada.
5. A midia cobra coerência de Bolsonaro. Hahahaha.
6. Não covidem para a mesma cerimônia Bolsonaro e Alexandre de Moraes.
7. Já existem apostas em Brasília sobre quanto tempo o ministro da Saúde resistirá no cargo.
8. Ninguém é mais parceiro para desviar a atenção das  polêmicas do presidente do que o ministro Weintraub.
9.Sinal dos tempos: em passado recente, a troca no Comando Militar do Sul merecia,  no máximo, uma  nota de rodapé nos jornais. Hoje tem a presença dos altos escalões da República e transmissão via Internet. Com direito a manifestação pró presidente e panelaço contra.
10. Da série Tenho Visto e Ouvido Coisas:
- Haddad diz que Moro fez bom trabalho na Lava Jato.
11. Acho que já dá para promover o novo coronavirus à categoria master.
12. “Distânciamento controlado”, bom nome para “vai, mas não vai muito”.
13. Crise x Oportunidade: intérpretes de Libras estão em alta nos pronunciamentos oficiais.
14. Se bem entendi, a tal MP 936 estatiza salários na suspensão dos contratos de trabalho das empresas privadas. É isso, produção?
15. O isolamento não vem fazendo bem para o litoral gaúcho, que está novamente de ressaca...
16.Os  vivos na TV, pela internet, de repórteres e convidados,  tem sido o terror dos âncoras. O que cai de conexão e o que tem de som e imagem ruim, obrigando o âncora a estar sempre com uma desculpa engatilhada.
17.Os comerciais na TV das operadoras de telefonia são cada um mais mimoso do que o outro. Bom seria se transferissem essa mimosura toda para os serviços que prestam.
18. Tema Nada a Ver com a Pandemia: Na série de Sessão de Terapia, da Globoplay, o Selton Melo, no papel do terapeuta,  tem a  melhor chance  de exercitar sua fala sussurrante.
19. Saudade das teses do Maurício Saraiva. Exijo Maurício Saraiva no Globo Esporte, chega de só  Pedro Ernesto.
20.Sessão Auto Ajuda: Assuntos difíceis treinam a mente; exercícios  dificeis treinam o corpo; pessoas difíceis treinam o coração; tempos difíceis treinam o espírito.
- Dica de Filme no Netflix – Para entender um pouco mais as disputas que ainda hoje acontecem na região do subcontinente indiano, a recomendação vai para o drama histórico “O Ultimo Vice Rei da India” (co-produção Reino Unido-Índia). Sinopse: em 1947, Lord Mountbatte assume o cargo, encarregado de promover a independência da India, até então dominada pelos ingleses. A missão é marcada por conflitos e resulta também na criação de uma nova nação, o Paquistão. O filme não é muito elogioso  à figura de Gandhi nesse contexto, mas destaca a participação da mulher do vice-rei no processo.  Produçáo de 2018, com 1h47 de duração.
- Dica de série no Netflix - Mais uma produção escandivana, desta vez da Dinamarca: a série “Rita”, sobre uma professora não convencional e seus conflitos familiares e profissionais. A mestra é bem caldável, mãe solteira e  não se constrange de transar com o diretor da escola onde leciona, nem com o pai de uma aluna. A comparação com a série espanhola Merli é inevitável: as duas produções, ambientadas em escolas publicas, misturam, em doses equilibradas, comédia e drama familiar.  “Rita” foi criada pela emissora pública dinamarquesa e está na quarta temporada, as duas últimas coproduzidas pela Netflix.
- Dica de livro – O José Luiz Previdi, jornalista, mantém um blog de leitura diária obrigatória (previdi.blogspot.com), mas também se destaca como escritor, tendo publicado, entre outros, três livros sobre Porto Alegre e outros três com coletâneas de piadas, todos ótimas pedidas para esta quarentena. A recomendação de hoje vai para o 12º livro dele, o primeiro de ficção, “Quer Fazer um Programa?”, lançado em 2015 em grande estilo no Plaza San Raphael, no tempo em que se podia  fazer  eventos. A arte da capa  é do Cezar Arruê, meu capista preferido. “Quer fazer um programa?” e outros livros do Previdi são encontrados na banca da República com João Pessoa ou diretamente com o autor em jprevidi@gmail.com
- Trilha sugerida para hoje, Dia do Trabalhador: Construção, de Chico Buarque.
- Recado final: o coronavirus adora aglomerações em feriadão.