Faço essa rápida introdução louvadora diante do
quadro atual do rádio gaúcho, ao qual acredito que tenha dado minha
contribuição em mais de 20 anos de atuação nas três principais emissoras de informação. Comecei trabalhando na Difusora, hoje Band para onde voltei como coordenador
de Jornalismo e Esporte numa de minhas tantas migrações. Mas foi na grande Guaíba da década de 70,
como coordenador de esportes e convivendo com um time de cobras amestradas,
que consolidei minha formação e me apaixonei definitivamente pelo rádio. Como sempre, o mundo girou e um dia voltei a
Guaíba, agora como gerente de
programação. Na rádio Gaúcha foram duas
passagens também, primeiro como produtor
de programas e depois como gerente de esportes, quando tive a oportunidade de
participar de linha de frente de uma Copa do Mundo, em 1994. Tempos gloriosos
aqueles. Fui também diretor da FM
Cultura, o que muito me orgulha.
Mas é sobre emissoras jornalísticas, que cobrem
futebol, que volto a falar, aproveitando o gancho de que hoje a Gaúcha está
completando 87 anos. E chega a essa
etapa com a liderança inconteste e cada vez mais ampliada. Liderança feita em cima de muito
investimento, especialmente em relação aos profissionais que fazem a sua
programação . Cada vez mais me convenço
que o fator humano é o principal ingrediente para o sucesso de qualquer empreendimento
e mais ainda de um sistema que vive de informação e opinião, como o rádio.
Por isso, saúdo a mexida do momento, que levou o Luiz Carlos Reche da Guaíba para a
Band. Tenho alguma culpa na trajetória do Reche, lá no seu início de carreira,
não chego a ser fã do seu estilo, mas
acho que vai agregar muito para a Band, ao mesmo tempo em que pode representar
a oportunidade para uma mexida de fôlego no Esporte da Guaíba, até então demasiadamente
dependente de sua chefia. Uma mexida
como essa não ocorria havia anos em nosso meio e, por si só e pelos
desdobramentos que provoca , acaba sendo um processo que traz benefícios para
todos: a Gaúcha não se acomoda, a Band
se reforça e a Guaíba se renova.
Por fora corre a Rádio Grenal, do grupo Pampa, que começa a incomodar. Mas aí é material para outra análise.
Boa tarde Flávio Dutra,
ResponderExcluirRealmente a Grenal começa a incomodar. Escuto rádio pelo menos por umas duas horas por dia. Sempre fui Guaibeiraço. Porém, de uns tempos para cá cansei um pouco do pouco tempo de programação e da quantidade de comerciais neste pouco tempo de programação da Guaíba. Comecei a ouvir um pouca a Gaúcha e um pouco a Grenal. Agora, praticamente escuto só a Grenal. Tento escutar um pouco as outras mas acabo voltando. Impressionante esse projeto da Pampa. Acho que vão tonar conta. Abraços Paulo